aqui se narram as aventuras de um portuguesito que desde tenra idade é vítima de erros vários, mas com abertura para outros textos de reflexão e de intervenção cívica
sábado, dezembro 31, 2011
A ÚLTIMA DO ANO
Viemos fazer a festa da passagem de ano a Marialva, Mêda, e quando regressarmos a Vagos, depois de passar por Guimarães, Braga, Gerês, coloco aqui neste texto um link para um álbum de fotos no PICASA, com as fotos da viagem. Hoje mesmo tirei boas fotos em Marialva e em Penedono. Enquanto isso não acontece, aqui fica um link para outras fotos mais caseiras (clicar aqui).
Pronto, conforme escrevi acima, aqui vai o link para as fotos da viagem, basta clicar aqui.
terça-feira, dezembro 20, 2011
CARTÃO DE BOAS FESTAS
Aos amigos, a verdade dos desejos de felicidades no novo ano que vamos cumprir!
Que tenham uma época festiva com sorrisos familiares, muitos brinquedos para brincarem e boas couves na mesa são os nossos votos para todos vocês, com abraços y beijinhos.
João Paulo e Zé
segunda-feira, dezembro 19, 2011
FILME DE 2011
Estava a arrumar umas fotografias aqui no computador, quando me lembrei de juntar uma daqui e outra dali, para contar como foi 2011 em três minutos. É uma passagem de diapositivos, comentados em legendas.
Está sem som, podem continuar a ouvir a vossa música!
segunda-feira, novembro 28, 2011
50 ANOS DE CASADOS
Já escrevi aqui sobre esta festa, aqui está o link para o que escrevi em Setembro (clicar aqui), mas agora temos finalmente as fotos. As comentadas estão aqui neste álbum do PICASA (clicar aqui neste link), as não comentadas, a granel, e muitas, umas mais artísticas que outras, estão neste outro álbum do PICASA (clicar aqui neste link).
domingo, novembro 27, 2011
TARTUFO EM VAGOS, POR VAGUENSES
A companhia de teatro amador TEATRO FANTÁSTICO, de Vagos, encenou a peça Tartufo - (Le Tartuffe) de Molière - e hoje foi uma vez mais representada. Desta vez a representação foi no Salão Paroquial de Vagos, um belo local para eventos culturais e que eu ainda não conhecia, tal como ainda não conhecia esta encenação. Quase me esquecia de lá ir, uma vez que tivemos a visita dos pais da Zé, e a sobrinha Carolina, ao almoço, e o espectáculo estava marcado para as 16 horas.
Tendo ido dar um passeio a seguir ao almoço, de repente lembro-me do teatro e lá convido o Ramiro para ir comigo e deixamos os convidados, assim de modo apressado. Mas chegámos a tempo e gostei muito desta encenação, e a representação esteve também com muito bom nível. É verdade que tanto eu como o Ramiro, em momentos diferentes, fomos vencidos pela "siesta", mas foi só um piscar de olhos mais demorado, deu para nos deliciarmos com o teatro!
sábado, novembro 26, 2011
DIA LINDO NO CABEÇO SANTO
Qualquer dia já poderemos dizer: dia santo, no Cabeço lindo! Hoje foi um fartar de arrancar acácias, com outros voluntários, e eucaliptos, pois claro. Já nem ponho aqui o link para o blogue do projecto cabeço Santo, porque imagino que todos os leitores já o têm nos "favoritos", uma vez que nesse blogue são publicadas as reportagens e fotoreportagens das Jornadas de Voluntariado. Só as fotos valem um passeio com os olhos. Mas estar lá, num dia lindo como o de hoje, com gente linda, ali a dar o litro para que o nosso planeta fique mais rico, isso sim, é que vale mesmo a pena.
sexta-feira, novembro 25, 2011
DESCOBRI HOJE NA NET
Andava à procura de uma música, para prendinha de anos, e descobri esta versão espectacular:
Este disco, onde vem esta música nesta versão com os Clã, já aqui falei dele, é mesmo bom! Mas o velhinho Campolide deste Sérgio Godinho, é daqueles que nunca se pára de ouvir.
Este disco, onde vem esta música nesta versão com os Clã, já aqui falei dele, é mesmo bom! Mas o velhinho Campolide deste Sérgio Godinho, é daqueles que nunca se pára de ouvir.
quinta-feira, novembro 24, 2011
quarta-feira, novembro 23, 2011
AMANHÃ É GREVE GERAL
Mas eu não vou fazer, como pode um desempregado fazer greve? A trabalhar das nove às cinco (às 5 e meia, tá bem!)?
Está bem que se proteste, mas protestar assim, um dia de vez em quando, quando a situação está mesmo revoltante, é um pouco cretino. Mas é disto que o nosso sistema gosta, e está mais que visto que a malta gosta do sistema.
Depois de amanhã é dia de Massa Crítica, a nossa bicicletada das últimas sextas feiras de cada mês. E assim se vê o atraso de um povo, somos sempre tão poucos a vir para a rua gritar...
Está bem que se proteste, mas protestar assim, um dia de vez em quando, quando a situação está mesmo revoltante, é um pouco cretino. Mas é disto que o nosso sistema gosta, e está mais que visto que a malta gosta do sistema.
Depois de amanhã é dia de Massa Crítica, a nossa bicicletada das últimas sextas feiras de cada mês. E assim se vê o atraso de um povo, somos sempre tão poucos a vir para a rua gritar...
segunda-feira, novembro 21, 2011
domingo, novembro 20, 2011
EFABULAÇÃO
Ontem à noite, aproveitando a minha passagem por Coimbra, fui assistir a um grande espectáculo teatral. Iniciativa do grupo de teatro amador da AJIDANHA (link para o blogue desta associação), esta peça intitulada como o título desta entrada, foi um excelente exemplo do que o teatro pode ter de actual, de enriquecimento cultural, de diversão, de fruição de tempos livres, tudo a um nível profissional. Muito bom este serão em Taveiro, na casa do grupo de teatro local, Loucomotiva, casa situada mesmo ao lado da estação de comboios de Taveiro. Muito bom o espaço também, com um pequeno bar a dar as boas-vindas a quem ali vai. De bicicleta é um tirinho desde Coimbra, mas aposto que muitos conimbricenses nunca lá puseram os pés.
Efabulação vale mesmo a pena, aqui fica o conselho deste malfadado, que tem muita sorte nos seus amigos, que o convidam para estas coisas. Estas e outras, porque hoje o dia também não foi nada mal passado, a convite da Adelaide e do João Gabriel.
segunda-feira, novembro 14, 2011
EU SOU GREENPEACE
É bem verdade, não sou membro oficial (já fui uns aninhos, mas depois deixei de pagar quotas), mas sou de coração. Cada vez que recebo boas notícias aqui no meu mail fica um brilhozinho nos olhos, e cada vez que é preciso pressionar via net, ou participar, marco logo presença.
Aqui neste video do youtube temos, com imagem e música, um ex-elemento dos Clash, a contar como foi preso quando estava de activista e cozinheiro no navio Esperanza, sem ninguém saber que ele era o baixista dos The Clash. Imagens deste mês de Novembro, a bordo do novíssimo Rainbow Warrior (o terceiro, o segundo foi para a sucata e o primeiro foi afundado pelo governo francês, assassinando um português. Só por isso tenho uma aversão especial pelas coisas francesas!)
Aqui neste video do youtube temos, com imagem e música, um ex-elemento dos Clash, a contar como foi preso quando estava de activista e cozinheiro no navio Esperanza, sem ninguém saber que ele era o baixista dos The Clash. Imagens deste mês de Novembro, a bordo do novíssimo Rainbow Warrior (o terceiro, o segundo foi para a sucata e o primeiro foi afundado pelo governo francês, assassinando um português. Só por isso tenho uma aversão especial pelas coisas francesas!)
domingo, novembro 13, 2011
ELEIÇÕES PARA OS ÓRGÃOS SOCIAIS DA APELA
As eleições foram esta tarde, e já há novos corpos sociais. O presidente da APELA é colega aqui da blogosfera, podem ver clicando aqui: VIVER COM ELA.
Desta vez fiquei como suplente do Conselho Fiscal, uma pausa depois de experiências atribuladas. Tenho que desacelerar, ah pois tenho!
Desta vez fiquei como suplente do Conselho Fiscal, uma pausa depois de experiências atribuladas. Tenho que desacelerar, ah pois tenho!
domingo, novembro 06, 2011
ACORRENTADOS FECHAM OBRAS DE CONSTRUÇÃO DE BARRAGEM
Local: foz do Tua, já com grandes destruições da paisagem, que por acaso é Património da Humanidade, mas aqui o dinheiro fala mais alto.
Aqui fica a reportagem feita pela SIC neste link (clicar aqui), neste dia em que o meu pai faz anos, tendo acabado o meu dia num jantar de família muito bom, com uma salada de frutas 5 estrelas e um bolo que é sempre marcante, sempre surpreendente mesmo já o conhecendo: o aristocrático de nozes!
Foi uma jornada muito boa, intensa, e conheci pessoas que, como eu, se sentem indignados mas não se sentam acomodados!
Aqui fica a reportagem feita pela SIC neste link (clicar aqui), neste dia em que o meu pai faz anos, tendo acabado o meu dia num jantar de família muito bom, com uma salada de frutas 5 estrelas e um bolo que é sempre marcante, sempre surpreendente mesmo já o conhecendo: o aristocrático de nozes!
Foi uma jornada muito boa, intensa, e conheci pessoas que, como eu, se sentem indignados mas não se sentam acomodados!
quarta-feira, novembro 02, 2011
A SOLIDARIEDADE EM ACÇÃO
Não participei nesta onda de solidariedade, mas outros amigos o fizeram, tendo iniciativa, contribuindo monetariamente e tratando de todos os pormenores. O alvo desta acção foi a Tekas, e neste link para a Comunidade ELA podemos (clicar aqui) ver um pouco do que se passou.
Só tenho pena que a filha da Tekas (Iolanda) tenha optado por não reclamar junto dos Serviços Sociais da Universidade de Aveiro, por lhe terem cortado a bolsa que recebia e terem exigido a devolução de verbas já entregues, numa situação de carência económica gritante. Eu bem que me ofereci para fazer a reclamação, mas ela é igual ao comum dos portuguesinhos...
Valeu, ainda assim esta onda de solidariedade.
Para mim resta agora fazer uma coisa que comecei no ano passado e ainda não acabei: isolar bem as janelas da casa da Tekas, para passar um Inverno menos frio dentro de casa.
Só tenho pena que a filha da Tekas (Iolanda) tenha optado por não reclamar junto dos Serviços Sociais da Universidade de Aveiro, por lhe terem cortado a bolsa que recebia e terem exigido a devolução de verbas já entregues, numa situação de carência económica gritante. Eu bem que me ofereci para fazer a reclamação, mas ela é igual ao comum dos portuguesinhos...
Valeu, ainda assim esta onda de solidariedade.
Para mim resta agora fazer uma coisa que comecei no ano passado e ainda não acabei: isolar bem as janelas da casa da Tekas, para passar um Inverno menos frio dentro de casa.
terça-feira, novembro 01, 2011
AMIGOS ESPANHÓIS EM VISITA
Mais uns amigos que passaram aqui por casa, partiram hoje, tinham chegado no Sábado, ponto de encontro em Coimbra e passeio a pé pela baixa da cidade. Chegada a Vagos já de noite, nos dias seguintes tivemos um passeio de bicicleta até à praia da Vagueira, uma ida a Aveiro by night, com uma cena de ir meter gasolina barata e depois ninguém ter dinheiro para pagar. E, para terminar esta visita em festa, um convívio com amigos, com um bacalhau espiritual depois de uma sopa de lentilhas picante e antes do tradicional arroz doce.
Mas desta vez tirei uma fotografia
Mamen, Zeza, Ramiro e Miguel, nas escadas do Mercado Negro em Aveiro. Eu estou atrás da máquina fotográfica...
Mas desta vez tirei uma fotografia
Mamen, Zeza, Ramiro e Miguel, nas escadas do Mercado Negro em Aveiro. Eu estou atrás da máquina fotográfica...
segunda-feira, outubro 31, 2011
AS SANDÁLIAS DO AGRICULTOR
Já aqui falei no blogue malfadado sobre esta coisa que eu cultivo quase religiosamente: todos os anos compro um par de sandálias em promoção, e durante pelo menos 6 meses não uso outro calçado (quer dizer, nos trabalhos de campo uso botas, pois claro!!!). Ando com os pés mais arejados, os calcanhares ficam pretos e não gasto meias, as sandálias vão sendo lavadas e tenho sempre mais do que um par para ir rodando. Este ano o período da sandália vai terminar amanhã, foi um Outubro anormalmente quente e ainda quase não senti frio nos pés. Este ano comprei dois pares de sandálias, umas mais de Verão, bem abertas, e outras com mais tiras, tipo meia estação: 10 euros, no total, 5 euros cada par. E todos os anos tenho que me desfazer de um par de sandálias, se estão velhas, mas a verdade é que duram bastante tempo.
terça-feira, outubro 25, 2011
SOBREMESA
De passagem pelo Estoril venho a descobrir num armário alguns dos meus docinhos bem conservados. Um frasco de Docinho de Tomate Verde, de 2008, e um de Ameixinhas, de 2009. Ena pá, aqui esquecidos no alto. O de tomate confisquei-o e levei-o logo para casa da Maria João, a musa que me inspira na confecção desta iguaria, e que atacou logo nele, sobre queijo fresco. Delicioso. O de ameixa abri e provei, e logo ali inventei uma receita de época. Tinha levado marmelos, da zona de Vila Verde - Seia, e descascados e cozidos, com este doce escuro por cima e uma pitada de canela... nem tenho palavras! Este ano tive tantas ameixas e não fiz doce, por ser um doce que normalmente não fica assim tão bom, mas este, já bem amadurecido no frasco, e com os marmelos e a canela, fez-me mudar de ideias: para o ano venham de lá as ameixas!
segunda-feira, outubro 24, 2011
REGRESSO A VAGOS
Foi um fim-de-semana muito movimentado: saída no sábado, depois de almoço, da Ericeira, passagem por Vagos, para deixar carga e mudar de roupa e esticar as pernas e chegada ao jantar de aniversário do Zé António, na Maia. Ainda antes da meia-noite, chegada a casa da família Meireles, também na Maia, onde ficámos na conversa até às tantas e onde dormi tão bem!!! Acordar, convívio toda a manhã e sem ter cozinhado nada aparece um almoço na mesa, seguido de saída para uma reunião dos pais de acolhimento do programa AFS INTERCULTURA, na Pousada de Juventude do Porto (que linda paisagem mesmo num dia de chuva). Neste local tinha decorrido uma reunião dos jovens que estão na zona norte e centro de Portugal, todo o fim-de-semana. Os pais de acolhimento foram chamados a esta reunião, aproveitando para depois dar boleia de regresso aos jovens. Nessa viagem de regresso resolvi mostrar as praias de Espinho ao Ramiro, já no finalzinho da tarde, estava um colorido cinzento azulado escuro muito bonito, e debaixo de chuva lá saímos do carro para umas fotos. Eu fiz esta:
sábado, outubro 22, 2011
JANTAR DE ANIVERSÁRIO E DE SOLIDARIEDADE
Aqui vai o link da Comunidade ELA para este evento (clicar aqui) que decorreu hoje mesmo no Porto (Maia).
sexta-feira, outubro 21, 2011
QUINTA DO CHOUTAL
Esta semana estive na quinta de uma amiga a fazer uns trabalhos de manutenção. Muito trabalho manual, mas também algum com moto-roçadora. Em poucos anos é bem visível a melhoria da paisagem, acho que tenho umas fotos tiradas ali há alguns anos atrás, um dia destes vou procurar. Mas para já fiz fotos e legendei nos meus álbuns do PICASA (clicar aqui para ver o álbum)
quinta-feira, outubro 20, 2011
EU ESTIVE LÁ E PROVEI E...
... e gostei mesmo do que comi, das entradas, aos pratos principais e, claro, às sobremesas. Por apenas 10 euros fiquei mesmo bem, degustando coisas originais, com sabor, textura, aroma. 5 estrelas. É que na Festa das Adiafas, no Cadaval, organizam tasquinhas dinamizadas pelas associações locais. Eu fui experimentar a Eco-tasquinha dinamizada pelo CRASM (Centro de Recuperação de Animais de Montejunto), um projecto local da QUERCUS. Aqui fica uma foto (não liguem à data que aparece na foto, a máquina da Alexandra deve estar mal regulada!!!!):
quarta-feira, outubro 19, 2011
REENCONTROS
Esta semana tem sido pródiga em reencontros: passei por casa da Ana Paula, no Estoril (e revi a irmã Soraia com os seus filhotes Henrique e Gonçalo), por casa do Nuno Conde Afonso (que partia para Xangai, com bilhete de ida), por casa da Rosina (e revi o seu bem disposto pai), por casa dos Seca & Repas, com seu jardim e hortinha urbana, por casa da Maria João (e seus cães enormes) com árvores a precisarem de melhor atenção, por casa da João Jordão e seus animais, com um gato novo (e revi os seus pais e filhote Leonardo), por casa da Ana Maria Cavalheiro em visita de conversa. Mas também estive com a Conceição da APELA a ver a sede em obras, com a médica Anabela Pinto no seu local de trabalho, com o Artur e Elisabete também na sua loja da Malveira. Mas o reencontro mais inesperado foi ver a Emilia, de Alpedrinha, que se casou com o nosso amigo Tomás. Ele já me tinha dito que ela me conhecia dos tempos do Monte Barata, mas a minha memória não chegava lá, pensava que teria sido um dos muitos alunos que lá foi em visita de estudo. Mas afinal esta Emília eu cheguei a conhecer bem, participou em acções do Núcleo de Castelo Branco da QUERCUS. Como o mundo é pequeno... agora vivem ali bem perto da Ericeira, e claro que os fui visitar!
domingo, outubro 16, 2011
quinta-feira, outubro 13, 2011
15 DE OUTUBRO A DEMOCRACIA SAI À RUA
Serão poucos concerteza, mas eu serei um dos poucos. A maioria prefere rezar e continuar a acreditar que os políticos do costume, em conluio com os banqueiros do costume, estão a fazer o melhor para a população. Mas a nível mundial há uma minoria que quer demonstrar que na população nem todos são papalvos. Uma minoria que vai crescendo, à medida que os decisores políticos e económicos vão enriquecendo mais e mais.
Dia 15 vamos ter uma manifestação mundial, Portugal também está organizado, aqui fica a página no facebook: https://www.facebook.com/event.php?eid=139031266184168 (clicar aqui)
Dia 15 vamos ter uma manifestação mundial, Portugal também está organizado, aqui fica a página no facebook: https://www.facebook.com/event.php?eid=139031266184168 (clicar aqui)
segunda-feira, outubro 10, 2011
HORTAS EM MOVIMENTO
Em Vagos, claro, em Coimbra e no Bairro, há hortas que estão em produção. Naquelas em que eu dou uma mãozinha e me lembro de fotografar, criei um novo capítulo no meu ábum de fotos. Aqui fica o link: https://picasaweb.google.com/112878129261887743588/HORTASDEURBANOS
domingo, outubro 09, 2011
MIA COUTO, UM ENORME VULTO DA CULTURA
O escritor moçambicano foi o vencedor da sétima edição do Prémio Eduardo Lourenço, no valor de 10 mil euros, atribuído pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI). O facto foi anunciado pelo João Gabriel Silva, enquanto reitor da Universidade de Coimbra e presidente da reunião do júri que decidiu o prémio.
O prémio foi decidido por unanimidade e aclamação, deixo aqui também o meu aplauso ao Mia Couto, mas também ao júri pela sua decisão.
E no próximo fim-de-semana vamos ter Mia Couto, em Penafiel, num certame anual que se chama ESCRITARIAS. Eu não poderei ir, porque devo rumar a Sul, mas aqui deixo o conselho, para dias 15 e 16, deixando o link para o site (clicar aqui). Só não percebi é se o próprio Mia Couto também lá poderá ir a Penafiel, ou se é só o tema do Escritarias. De qualquer forma as intervenções artísticas estarão patentes até ao fim do mês.
sábado, outubro 08, 2011
AMIGOS ALEMÃES DE VISITA
Acreditam que não tirei nenhuma foto ao Falk e Ramona, que aqui nos visitaram em Vagos com o seu cãozinho de raça Rhodesian Ridgeback (clicar aqui no link para ver como é)?
Chegaram na quinta-feira e zarparam hoje de manhã, em direcção ao Algarve e depois Cádiz e depois Barcelona, numas curtas mas bem aproveitadas férias, pois o calorzinho ajudou!
Chegaram na quinta-feira e zarparam hoje de manhã, em direcção ao Algarve e depois Cádiz e depois Barcelona, numas curtas mas bem aproveitadas férias, pois o calorzinho ajudou!
sexta-feira, outubro 07, 2011
GESTO ORELHUDO
Acaba amanhã este festival de Águeda. Um muito bom festival, com a música a servir de cola a instantes bem humorados. Este ano optei por ir a 3 sessões, o nosso filho Ramiro foi a 4, deixando de fora uma das que menos perceberia. Foi a noite do Teatro Acert, que foi 5 estrelas, um enorme espectáculo. Aqui fica o link para a programação completa: http://www.dorfeu.pt/programacao/ogestoorelhudo/ogestoorelhudo2011 Como se pode ver no link, esta é uma organização da Associação d'Orfeu
Destaque para o fantástico Bernard Massuir a solo. O belga esteve muito bem, antes de uma parelha de palhaços brasileiros, também eles muito hilariantes.
Este festival é mesmo de não perder. Para o ano haverá mais!
Destaque para o fantástico Bernard Massuir a solo. O belga esteve muito bem, antes de uma parelha de palhaços brasileiros, também eles muito hilariantes.
Este festival é mesmo de não perder. Para o ano haverá mais!
sexta-feira, setembro 30, 2011
MASSA CRÍTICA EM AVEIRO
Ao fim da tarde, em Aveiro, nas últimas sextas-feiras de cada mês. Tal como em outras cidades, a malta sai à rua. Foi tirada hoje esta foto!
quinta-feira, setembro 29, 2011
MAFALDA A CONTESTATÁRIA - 47 ANOS
Hoje mesmo faz 47 anos, a minha modesta idade, que a Mafalda foi publicada a primeira vez na Argentina, a primeira tira de ironia inteligente. Uma boa oferta para quem tem filhos, melhor que plei ceteishan e outras que tais. O nosso filho argentino já não precisa (foi ele que me disse que era o aniversário da Mafalda), mas se alguém me quiser oferecer uma viagem a Buenos Aires eu quero muito ir tirar uma foto ao lado desta minha irmã.
terça-feira, setembro 27, 2011
GNR EM ALTA - LIMPEZAS DE TERRENOS
A minha família, da parte da minha mãe (ver texto deste mês sobre árvore genealógica) é vendedora de propriedades em Vila Verde, freguesia de Tourais, concelho de Seia (pegadinho a Paranhos da Beira, entre Seia e Nelas), distrito da Guarda, mas do outro lado da Serra da Estrela.
Para além das propriedades rústicas tem também umas propriedades urbanas, com casas em pedra de granito que estão em ruína ou a caminho disso, dentro do limite urbano de Vila Verde. Como sou eu que faço a manutenção de um pinhal da minha mãe, passo ali junto das casas com alguma frequência e vou observando como as coisas estão. As silvas tomaram conta das ruínas nas zonas em que não há árvores. Já na zona do arvoredo (oliveiras, figueiras e dois loendros enormes, com mais de 70 anos) as silvas têm muita dificuldade em se estabelecerem, principalmente por causa da sombra.
Ora este ano de 2011, os herdeiros são contactados pela GNR para se fazer uma "limpeza do terreno" por causa da propagação dos fogos florestais. Acontece que este terreno está situado na zona urbana da aldeia, não confina com nenhum espaço florestal, apenas com terrenos agrícolas que nem sequer têm nada que arda, pelo que estranhei a aplicação da legislação florestal, ainda para mais quando falamos de zonas de jardim e de quintal que circundam as casas, e não de uma zona de produção florestal ou agrícola, e quando estas zonas verdes não estão encostadas a nenhuma outra habitação da povoação. Ofícios para e do Gabinete Florestal da Câmara Municipal de Seia, para esclarecer a situação, mas ao mesmo tempo faço uma queixa ao Comando da GNR, protestando pelo facto de estarem a aplicar a legislação florestal naquele espaço urbano. Desta queixa recebo uma resposta muito bem elaborada, que posso enviar a quem me pedir e que me deixou satisfeito de duas maneiras: primeiro porque me esclareceram que foi a própria Câmara Municipal a definir o zonamento florestal e que a GNR apenas seguiu essas indicações, estando eu errado nas minhas críticas, e em segundo porque a resposta além de esclarecedora estava muito bem redigida e mostra que existiu uma preocupação real com a situação.
Tenho que admitir que eu fiquei mal na fotografia, mas de facto desconhecia certas coisas. Já a GNR ficou muito bem na fotografia e aqui estou a divulgá-lo publicamente, porque merecem.
Para além das propriedades rústicas tem também umas propriedades urbanas, com casas em pedra de granito que estão em ruína ou a caminho disso, dentro do limite urbano de Vila Verde. Como sou eu que faço a manutenção de um pinhal da minha mãe, passo ali junto das casas com alguma frequência e vou observando como as coisas estão. As silvas tomaram conta das ruínas nas zonas em que não há árvores. Já na zona do arvoredo (oliveiras, figueiras e dois loendros enormes, com mais de 70 anos) as silvas têm muita dificuldade em se estabelecerem, principalmente por causa da sombra.
Ora este ano de 2011, os herdeiros são contactados pela GNR para se fazer uma "limpeza do terreno" por causa da propagação dos fogos florestais. Acontece que este terreno está situado na zona urbana da aldeia, não confina com nenhum espaço florestal, apenas com terrenos agrícolas que nem sequer têm nada que arda, pelo que estranhei a aplicação da legislação florestal, ainda para mais quando falamos de zonas de jardim e de quintal que circundam as casas, e não de uma zona de produção florestal ou agrícola, e quando estas zonas verdes não estão encostadas a nenhuma outra habitação da povoação. Ofícios para e do Gabinete Florestal da Câmara Municipal de Seia, para esclarecer a situação, mas ao mesmo tempo faço uma queixa ao Comando da GNR, protestando pelo facto de estarem a aplicar a legislação florestal naquele espaço urbano. Desta queixa recebo uma resposta muito bem elaborada, que posso enviar a quem me pedir e que me deixou satisfeito de duas maneiras: primeiro porque me esclareceram que foi a própria Câmara Municipal a definir o zonamento florestal e que a GNR apenas seguiu essas indicações, estando eu errado nas minhas críticas, e em segundo porque a resposta além de esclarecedora estava muito bem redigida e mostra que existiu uma preocupação real com a situação.
Tenho que admitir que eu fiquei mal na fotografia, mas de facto desconhecia certas coisas. Já a GNR ficou muito bem na fotografia e aqui estou a divulgá-lo publicamente, porque merecem.
segunda-feira, setembro 26, 2011
MOVING PLANET
Foi no dia 24 de Setembro, já passou...
Não participei por estar na comemoração, mas em solidariedade e com uma pontinha de inveja de quem participou, aqui deixo o filme oficial dos acontecimentos.
Infelizmente, para o ano haverá mais!!!!
domingo, setembro 25, 2011
50 ANOS CASADOS
O aniversário do casamento propriamente dito é só daqui a 3 dias, mas na sexta-feira, dia 23, deu-se início ao ano de comemoração dos 50 anos de casados deste simpático duo que aparece na foto (são os meus pais, com a participação especial do neto que ainda usa fraldas, e que nem passou ainda por nenhum aniversário).
O meu irmão mais novo lembrou-se de fazer uma grande festa juntando muita gente, mas foi um pouco em cima da hora e afinal não apareceu assim tanta gente, mas sempre se juntaram 14 alminhas numa quinta perto da Guarda (link para Quinta do Seixo - Turismo de Natureza).
Os presentes encheram uma casa e ainda se usou um quarto da casa principal da quinta, e para ver TV ainda experimentámos uma casinha mais pequena mas também muito bem arranjada, a Casa da Carriça (por acaso observei na quinta uma carriça, simpática ave irrequieta). Dividimos as despesas com a estadia e alimentação pelos 5 casais não aniversariantes (o meu tio deixou a minha tia a tomar conta de obras no Algarve, mas ofereceu-se para pagar como casal) e oferecemos a estadia com pensão completa aos aniversariantes. E ficou relativamente barato, como é fácil de imaginar. Eu levei a mala das facas e o robôt de cozinha e lá cozinhámos um dos dias, porque houve quem levasse coisas já feitas de casa, também muito boas.
Foi um bom convívio, com passeios pedestres e jogos. E pratiquei o meu desporto favorito, já tinha saudades de muito mosquedo dentro de casa!
O meu irmão mais novo lembrou-se de fazer uma grande festa juntando muita gente, mas foi um pouco em cima da hora e afinal não apareceu assim tanta gente, mas sempre se juntaram 14 alminhas numa quinta perto da Guarda (link para Quinta do Seixo - Turismo de Natureza).
Os presentes encheram uma casa e ainda se usou um quarto da casa principal da quinta, e para ver TV ainda experimentámos uma casinha mais pequena mas também muito bem arranjada, a Casa da Carriça (por acaso observei na quinta uma carriça, simpática ave irrequieta). Dividimos as despesas com a estadia e alimentação pelos 5 casais não aniversariantes (o meu tio deixou a minha tia a tomar conta de obras no Algarve, mas ofereceu-se para pagar como casal) e oferecemos a estadia com pensão completa aos aniversariantes. E ficou relativamente barato, como é fácil de imaginar. Eu levei a mala das facas e o robôt de cozinha e lá cozinhámos um dos dias, porque houve quem levasse coisas já feitas de casa, também muito boas.
Foi um bom convívio, com passeios pedestres e jogos. E pratiquei o meu desporto favorito, já tinha saudades de muito mosquedo dentro de casa!
sábado, setembro 24, 2011
ÁRVORE GENEALÓGICA
Um destes dias, na Ereira, e falando de familiares que já cá não estão, e estando presente a sobrinha mais nova da Zé, a Ema, lembrámo-nos de fazer a árvore genealógica. Chegando a Coimbra e falando com os meus pais, a minha mãe lembrou que tinha muitos elementos escritos e lá arranjei um tempinho a um tranquilo serão para fazer a árvore genealógica dos meus sobrinhos mais novos, pelo lado do pai, e da minha sobrinha, pelo lado da mãe, juntando os elementos escritos com a recolha oral junto dos meus pais.
Esta árvore genealógica concluiu que a família Pedrosa que eles carregam no seu último apelido, por volta de 1820 teve origem em famílias com os seguintes apelidos: Gomes, Nunes (que por volta de 1860 estavam na Aldeia da Ribeira - perto da fronteira com Espanha, concelho do Sabugal), Pedrosa da Agostinha, Duarte (que por volta de 1830 estavam em Coimbrão, concelho de Leiria), Rodrigues, Costa, Barroso, Pereira, Rocha (estes não apurei a origem...), Figueiredo, Almeida, Abrantes, Pinto, Ferreira, Tinta Fina, Almeida (que por volta de 1820 estavam em Vila Verde, concelho de Seia).
Com a confusão de apelidos de antigamente, em que uns filhos tinham uns apelidos, outros tinham outros diferentes, a verdade é que na geração dos meus pais, anos 1930, os apelidos eram Rodrigues Gomes Pedrosa de um lado e Pinto Figueiredo do outro.
Neste momento, os meus sobrinhos que continuam a saga familiar que começou no Sabugal, Leiria e Vila Verde estão em Coimbra e em Zagreb.
Haja alguém para dar raízes a esta árvore, pela minha parte foi como se a raíz embatesse num rochedo do granito de Vila Verde.
Esta árvore genealógica concluiu que a família Pedrosa que eles carregam no seu último apelido, por volta de 1820 teve origem em famílias com os seguintes apelidos: Gomes, Nunes (que por volta de 1860 estavam na Aldeia da Ribeira - perto da fronteira com Espanha, concelho do Sabugal), Pedrosa da Agostinha, Duarte (que por volta de 1830 estavam em Coimbrão, concelho de Leiria), Rodrigues, Costa, Barroso, Pereira, Rocha (estes não apurei a origem...), Figueiredo, Almeida, Abrantes, Pinto, Ferreira, Tinta Fina, Almeida (que por volta de 1820 estavam em Vila Verde, concelho de Seia).
Com a confusão de apelidos de antigamente, em que uns filhos tinham uns apelidos, outros tinham outros diferentes, a verdade é que na geração dos meus pais, anos 1930, os apelidos eram Rodrigues Gomes Pedrosa de um lado e Pinto Figueiredo do outro.
Neste momento, os meus sobrinhos que continuam a saga familiar que começou no Sabugal, Leiria e Vila Verde estão em Coimbra e em Zagreb.
Haja alguém para dar raízes a esta árvore, pela minha parte foi como se a raíz embatesse num rochedo do granito de Vila Verde.
sexta-feira, setembro 23, 2011
7, 8 E 9 DE OUTUBRO
Isto é no Porto, mas no dia 8 temos também mais um dia de voluntariado no Cabeço Santo (toda a reportagem da última jornada com as nossas fotos, basta clicar aqui neste link para o blogue do Projecto)
domingo, setembro 11, 2011
CHEGOU O RAMIRO
Hoje mesmo chegou a Coimbra-B, onde o aguardávamos, o jovem estudante argentino que vamos acolher em Vagos nos próximos tempos, como família de boas-vindas, nos programas de voluntariado intercultural da AFS - Intercultura. Uma experiência nova!!!
Logo no dia da chegada, antes de seguirmos para Vagos, um concerto da Maria João com a Orquestra de Jazz de Matosinhos, numa noite muito agradável em Montemor-o-Velho. Tenho que fazer mais docinho de tomate verde, dei à Maria João o último frasco! Já tenho alguns tomates congelados, depois é mais fácil tirar a pele!
Logo no dia da chegada, antes de seguirmos para Vagos, um concerto da Maria João com a Orquestra de Jazz de Matosinhos, numa noite muito agradável em Montemor-o-Velho. Tenho que fazer mais docinho de tomate verde, dei à Maria João o último frasco! Já tenho alguns tomates congelados, depois é mais fácil tirar a pele!
terça-feira, setembro 06, 2011
PARABÉNS AO PROJETO CABEÇO SANTO
Vejam estas fotos e animem-se para lá ir no próximo dia 17, eu vou lá estar!
Sugestão de visualização: tela cheia + Mostrar informações
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sábado, setembro 03, 2011
PARABÉNS A GALEANO
Eduardo Galeano faz hoje 71 anos, "As Veias Abertas da América Latina" fazem 40 anos
Retirado de "Rede Brasil Atual" - No dia 18 de abril de 2009, o presidente Hugo Chávez presenteou seu colega americano, Barack Obama, com o livro As Veias Abertas da América Latina, clássico ensaio do escritor e jornalista uruguaio Eduardo Galeano. O exemplar estaria autografado pelo autor.
O livro fala basicamente sobre o saque dos recursos naturais sofrido pelo continente latino-americano do século XV até o fim do século XX e é citado frequentemente por Chávez. Tendo iniciado o dia 18 na 54.295ª posição entre os livros mais vendidos da megavendedora de livros Amazon, o livro amanheceu o dia 19 em 2º lugar. Atualmente, a avaliação dos leitores da Amazon demonstra uma curiosidade. Dos163 leitores que escreveram resenhas a respeito da obra, 86 dão-lhe nota 5, a máxima, enquanto 50 dão-lhe a nota mínima, 1. Dos 163, somente 27 não lhe dão as notas extremas.
Tais avaliações não chegam a ser surpreendentes. Afinal, As Veias Abertas não parece prestar-se a opiniões desapaixonadas. A direita costuma chamá-lo de um "anacrônico clássico da literatura esquerdista do continente", o qual questiona o imperialismo americano e europeu na região. Já a esquerda:
"Depois do golpe de 1973 não pude levar muita coisa comigo: algumas roupas, fotos da família, um saquinho com barro do meu jardim e dois livros: uma velha edição de Odes, de Pablo Neruda, e o livro de capa amarela, As Veias Abertas da América Latina", conta Isabel Allende no prefácio da edição chilena
Neste sábado (3), Galeano completa 71 anos, enquanto sua principal obra -- escrita anos antes, mas publicada em 1971 -- completa 40.
Eduardo Galeano nasceu em Montevidéu em 3 de setembro de 1940. Começou sua carreira de jornalista no início dos anos 60, como editor do "Marcha", um influente jornal semanal que tinha como colaboradores Mario Benedetti, Mario Vargas Llosa, Manuel Maldonado e Denis Fernández Retamar.
Durante o golpe de 27 de junho de 1973, Galeano foi preso e forçado a deixar o Uruguai. Foi para a Argentina, onde fundou a revista cultural "Crisis". Em 1976, após seu livro As Veias Abertas da América Latina ser censurado pelos governos militares de Uruguai, Argentina e Chile, teve seu nome colocado na lista dos esquadrões da morte de Videla e, temendo por sua vida, exilou-se na Espanha, onde deu início à trilogia Memória do Fogo.
No início de 1985, retornou a Montevidéu. Em outubro do mesmo ano, juntamente com Mario Benedetti, Hugo Alfaro e outros jornalistas e escritores que haviam pertencido ao semanário "Marcha", fundou o semanário "Brecha", no qual segue até hoje como membro do Conselho Consultivo. Em 2010, Brecha instituiu o prêmio Memória do Fogo, entregue anualmente a um artista a cujos talentos se somem à luta pelos direitos humanos e sociais. O primeiro vencedor foi o cantor catalão Joan Manuel Serrat, que o recebeu a 16 de dezembro de 2010 no Teatro Solís em Montevidéu.
Escritos que combinam ficção, jornalismo, análise política e história
Galeano tem mais de 30 livros publicados e, se pudéssemos caracterizá-los através de uma frase, talvez desta devesse constar o convite que o autor nos faz para olhar simultaneamente o passado e o futuro. Suas obras também buscam estabelecer uma frente comum contra a miséria moral e material do continente. Há um risco demagógico e piegas neste tipo de proposta, mas Galeano salva-se disto com um texto limpo e objetivo, às vezes duro. Com o tempo, amenizou seu estilo, chegando com naturalidade à prosa poética e mesmo à poesia. Seu projeto de refletir o drama da América Latina é abertamente de esquerda e, ao longo dos anos, o autor manteve um compromisso contínuo com suas ideias, rejeitando uma existência sem utopias.
Seus escritos combinam ficção, jornalismo, análise política e história. Ao lado de As Veias Abertas da América Latina, talvez seus livros mais importantes sejam a trilogia Memória do Fogo, dividida em Os Nascimentos (1982), As Caras e a Máscaras (1984) e O Século do Vento (1986). Trata-se de uma ousada e inclassificável mistura de gêneros unidas por onipresente espírito crítico. Os personagens são generais, artistas, revolucionários e operários, os quais são retratados em pequenos episódios que começam nos mitos dos povos pré-colombianos chegando até a década de 80 do século XX.
...
No ano passado, a L&PM lançou uma nova tradução de As Veias Abertas da América Latina. O tradutor, a pedido do próprio autor, foi Sergio Faraco. "Fiz a tradução a pedido de Galeano e acompanhado por ele. Enviava diariamente e-mails com minhas dúvidas, os quais eram respondidos imediatamente. Demorei 3 meses para terminar as quase 400 páginas. A maior dificuldade não foi o texto original, foi a comparação com a outra tradução brasileira, de Galeno de Freitas, muito boa, feita em 1971. Era inevitável, acho que tudo ficou muito parecido", conta Faraco.
Galeano elogiou a nova tradução, que teria ficado superior ao original em espanhol. "Minha obra hoje soa melhor em português", disse, referindo-se ao fato de ter não apenas Faraco como tradutor de sua obra, mas também Eric Nepomuceno. Só aqui no Brasil já saíram 52 edições do livro. Faraco completa: "As Veias Abertas é um ensaio com altíssimo grau de informação. É inacreditável que ele tenha feito aquela imensa pesquisa histórica e escrito o livro na idade de aproximadamente 30 anos. O livro retrata uma realidade vergonhosa de surpreendente atualidade em nossos dias, pois nossa miséria e dependência permanecem. É curioso que alguns chamam o livro de anacrônico. Apesar de ter sido escrito há 40 anos, ele não tem nada de anacrônico, até porque revela de forma brilhante uma realidade incontestável - a realidade histórica".
O professor do Instituto de Biociências da UFRGS, Paulo Brack, em entrevista à Rádio da UFRGS, rebate enfaticamente as acusações de anacronismo. "Vejam, por exemplo, a questão de Belo Monte. Ela confrontou o Brasil e a Comissão de Direitos Humanos da OEA, que questionou o tratamento que o governo brasileiro está dando ao problema. Também a aprovação do novo Código Florestal na Câmara demonstra a vitória de um sistema que há séculos está enraizado no país. O Código Florestal anterior era uma das legislações mais avançadas do mundo. Agora foi alterada em favor do agronegócio, cujo sistema de produção teve origem nos grandes latifúndios. Ou seja, muita coisa que Galeano fala em seu livro está ainda atual. Apenas mudou a cara de quem faz. Antes, havia a presença militar, agora não mais".
Em As Veias Abertas, Galeano apresenta uma análise histórica sobre formação da América Latina desde sua ocupação pelos europeus até os dias de hoje, fundando sua crítica na espoliação econômica, na dilapidação dos recursos naturais do continente e na dominação política, primeiro pela Europa e depois pelos Estados Unidos. A professora de Geografia Ilana Freitas faz uma curiosa constatação. "Durante a ditadura, As Veias Abertas era muito usado por professores de segundo grau de História e Geografia. Eram pessoas que, de forma muito corajosa, preocupavam-se em marcar uma posição de esquerda ou de crítica à ditadura".
Sem ser hostil, o jornalista e escritor Juremir Machado da Silva, também em entrevista à Rádio da UFRGS, faz ressalvas ao livro. "Galeano defendia que o fim da dependência da América Latina deveria ser baseado na implantação de modos de produção. O livro indica que a solução para a dependência latino-americana seria o socialismo. Este aspecto implícito ou explícito do livro, caducou". Porém, Juremir concorda com Galeano no cerne: "É claro que o Brasil é um vendedor de commodities. Ou seja, vende matéria-prima barata e compra de volta o produto pronto daqueles países que agregam valor a eles. Vende para recomprar a preço maior o produto beneficiado. É uma questão não só de tecnologia, de capital, mas de mentalidade. Hoje, nada nos impede de mudar esta situação, só o fato de existir uma elite que está satisfeita como vendedora de commodities e que não deseja outro tipo de organização sócio-econômica".
Atualmente, passados 40 anos, talvez a crítica que se possa fazer a Galeano seja a do tom indignado da narrativa, porém isto não anula ou diminui os fatos descritos e não retifica a história, pois é difícil negar que as colônias e nações latino-americanas têm sido, desde o início do século XVI, especialistas em prover o desenvolvimento das economias europeia e norte-americana, com seu consequente fortalecimento político.
Retirado de "Rede Brasil Atual" - No dia 18 de abril de 2009, o presidente Hugo Chávez presenteou seu colega americano, Barack Obama, com o livro As Veias Abertas da América Latina, clássico ensaio do escritor e jornalista uruguaio Eduardo Galeano. O exemplar estaria autografado pelo autor.
O livro fala basicamente sobre o saque dos recursos naturais sofrido pelo continente latino-americano do século XV até o fim do século XX e é citado frequentemente por Chávez. Tendo iniciado o dia 18 na 54.295ª posição entre os livros mais vendidos da megavendedora de livros Amazon, o livro amanheceu o dia 19 em 2º lugar. Atualmente, a avaliação dos leitores da Amazon demonstra uma curiosidade. Dos163 leitores que escreveram resenhas a respeito da obra, 86 dão-lhe nota 5, a máxima, enquanto 50 dão-lhe a nota mínima, 1. Dos 163, somente 27 não lhe dão as notas extremas.
Tais avaliações não chegam a ser surpreendentes. Afinal, As Veias Abertas não parece prestar-se a opiniões desapaixonadas. A direita costuma chamá-lo de um "anacrônico clássico da literatura esquerdista do continente", o qual questiona o imperialismo americano e europeu na região. Já a esquerda:
"Depois do golpe de 1973 não pude levar muita coisa comigo: algumas roupas, fotos da família, um saquinho com barro do meu jardim e dois livros: uma velha edição de Odes, de Pablo Neruda, e o livro de capa amarela, As Veias Abertas da América Latina", conta Isabel Allende no prefácio da edição chilena
Neste sábado (3), Galeano completa 71 anos, enquanto sua principal obra -- escrita anos antes, mas publicada em 1971 -- completa 40.
Eduardo Galeano nasceu em Montevidéu em 3 de setembro de 1940. Começou sua carreira de jornalista no início dos anos 60, como editor do "Marcha", um influente jornal semanal que tinha como colaboradores Mario Benedetti, Mario Vargas Llosa, Manuel Maldonado e Denis Fernández Retamar.
Durante o golpe de 27 de junho de 1973, Galeano foi preso e forçado a deixar o Uruguai. Foi para a Argentina, onde fundou a revista cultural "Crisis". Em 1976, após seu livro As Veias Abertas da América Latina ser censurado pelos governos militares de Uruguai, Argentina e Chile, teve seu nome colocado na lista dos esquadrões da morte de Videla e, temendo por sua vida, exilou-se na Espanha, onde deu início à trilogia Memória do Fogo.
No início de 1985, retornou a Montevidéu. Em outubro do mesmo ano, juntamente com Mario Benedetti, Hugo Alfaro e outros jornalistas e escritores que haviam pertencido ao semanário "Marcha", fundou o semanário "Brecha", no qual segue até hoje como membro do Conselho Consultivo. Em 2010, Brecha instituiu o prêmio Memória do Fogo, entregue anualmente a um artista a cujos talentos se somem à luta pelos direitos humanos e sociais. O primeiro vencedor foi o cantor catalão Joan Manuel Serrat, que o recebeu a 16 de dezembro de 2010 no Teatro Solís em Montevidéu.
Escritos que combinam ficção, jornalismo, análise política e história
Galeano tem mais de 30 livros publicados e, se pudéssemos caracterizá-los através de uma frase, talvez desta devesse constar o convite que o autor nos faz para olhar simultaneamente o passado e o futuro. Suas obras também buscam estabelecer uma frente comum contra a miséria moral e material do continente. Há um risco demagógico e piegas neste tipo de proposta, mas Galeano salva-se disto com um texto limpo e objetivo, às vezes duro. Com o tempo, amenizou seu estilo, chegando com naturalidade à prosa poética e mesmo à poesia. Seu projeto de refletir o drama da América Latina é abertamente de esquerda e, ao longo dos anos, o autor manteve um compromisso contínuo com suas ideias, rejeitando uma existência sem utopias.
Seus escritos combinam ficção, jornalismo, análise política e história. Ao lado de As Veias Abertas da América Latina, talvez seus livros mais importantes sejam a trilogia Memória do Fogo, dividida em Os Nascimentos (1982), As Caras e a Máscaras (1984) e O Século do Vento (1986). Trata-se de uma ousada e inclassificável mistura de gêneros unidas por onipresente espírito crítico. Os personagens são generais, artistas, revolucionários e operários, os quais são retratados em pequenos episódios que começam nos mitos dos povos pré-colombianos chegando até a década de 80 do século XX.
...
No ano passado, a L&PM lançou uma nova tradução de As Veias Abertas da América Latina. O tradutor, a pedido do próprio autor, foi Sergio Faraco. "Fiz a tradução a pedido de Galeano e acompanhado por ele. Enviava diariamente e-mails com minhas dúvidas, os quais eram respondidos imediatamente. Demorei 3 meses para terminar as quase 400 páginas. A maior dificuldade não foi o texto original, foi a comparação com a outra tradução brasileira, de Galeno de Freitas, muito boa, feita em 1971. Era inevitável, acho que tudo ficou muito parecido", conta Faraco.
Galeano elogiou a nova tradução, que teria ficado superior ao original em espanhol. "Minha obra hoje soa melhor em português", disse, referindo-se ao fato de ter não apenas Faraco como tradutor de sua obra, mas também Eric Nepomuceno. Só aqui no Brasil já saíram 52 edições do livro. Faraco completa: "As Veias Abertas é um ensaio com altíssimo grau de informação. É inacreditável que ele tenha feito aquela imensa pesquisa histórica e escrito o livro na idade de aproximadamente 30 anos. O livro retrata uma realidade vergonhosa de surpreendente atualidade em nossos dias, pois nossa miséria e dependência permanecem. É curioso que alguns chamam o livro de anacrônico. Apesar de ter sido escrito há 40 anos, ele não tem nada de anacrônico, até porque revela de forma brilhante uma realidade incontestável - a realidade histórica".
O professor do Instituto de Biociências da UFRGS, Paulo Brack, em entrevista à Rádio da UFRGS, rebate enfaticamente as acusações de anacronismo. "Vejam, por exemplo, a questão de Belo Monte. Ela confrontou o Brasil e a Comissão de Direitos Humanos da OEA, que questionou o tratamento que o governo brasileiro está dando ao problema. Também a aprovação do novo Código Florestal na Câmara demonstra a vitória de um sistema que há séculos está enraizado no país. O Código Florestal anterior era uma das legislações mais avançadas do mundo. Agora foi alterada em favor do agronegócio, cujo sistema de produção teve origem nos grandes latifúndios. Ou seja, muita coisa que Galeano fala em seu livro está ainda atual. Apenas mudou a cara de quem faz. Antes, havia a presença militar, agora não mais".
Em As Veias Abertas, Galeano apresenta uma análise histórica sobre formação da América Latina desde sua ocupação pelos europeus até os dias de hoje, fundando sua crítica na espoliação econômica, na dilapidação dos recursos naturais do continente e na dominação política, primeiro pela Europa e depois pelos Estados Unidos. A professora de Geografia Ilana Freitas faz uma curiosa constatação. "Durante a ditadura, As Veias Abertas era muito usado por professores de segundo grau de História e Geografia. Eram pessoas que, de forma muito corajosa, preocupavam-se em marcar uma posição de esquerda ou de crítica à ditadura".
Sem ser hostil, o jornalista e escritor Juremir Machado da Silva, também em entrevista à Rádio da UFRGS, faz ressalvas ao livro. "Galeano defendia que o fim da dependência da América Latina deveria ser baseado na implantação de modos de produção. O livro indica que a solução para a dependência latino-americana seria o socialismo. Este aspecto implícito ou explícito do livro, caducou". Porém, Juremir concorda com Galeano no cerne: "É claro que o Brasil é um vendedor de commodities. Ou seja, vende matéria-prima barata e compra de volta o produto pronto daqueles países que agregam valor a eles. Vende para recomprar a preço maior o produto beneficiado. É uma questão não só de tecnologia, de capital, mas de mentalidade. Hoje, nada nos impede de mudar esta situação, só o fato de existir uma elite que está satisfeita como vendedora de commodities e que não deseja outro tipo de organização sócio-econômica".
Atualmente, passados 40 anos, talvez a crítica que se possa fazer a Galeano seja a do tom indignado da narrativa, porém isto não anula ou diminui os fatos descritos e não retifica a história, pois é difícil negar que as colônias e nações latino-americanas têm sido, desde o início do século XVI, especialistas em prover o desenvolvimento das economias europeia e norte-americana, com seu consequente fortalecimento político.
sábado, agosto 13, 2011
Xtra cycle EM ACÇÃO
De BICICLETAS |
Para ver só esta foto clicar em cima dela, mas para ver mais fotos das minhas bicicletas, clicar em cima de "BICICLETAS" que vai para o meu álbum PICASA on line. Lá mais para o fim aparecem algumas fotos tiradas hoje, com o Xtra cycle preparado para a luta!
terça-feira, agosto 09, 2011
ANDANÇAS - FESTIVAL, SEIA, SANTIAGO DE COMPOSTELA
Este ano não fui de voluntário para o ANDANÇAS, o festival das Danças em Carvalhais, S. Pedro do Sul. Mas estive lá 3 dias com a Zeza, e foi muito bom! Mais uma vez aconselha-se o festival e a associação que o organiza a Pé de Xumbo.
Mas as andanças são também outras, e há fotos:
Ida a Vila verde em Julho, por causa de um aviso da GNR para limpar terrenos por causa dos fogos (imaginem, legislação florestal e agrícola aplicada em jardins e quintais...). Ver fotos, clicar aqui neste link para álbum PICASA.
Ida a Santiago de Compostela em Agosto, para apoiar a viagem do Miguel, Susana, e filhos Inês e Ricardo, que decidiram fazer 5 dias no camiño de Santiago, em bicicleta. Fui com eles até Astorga, deixei-os e levei-lhes o carro até Santiago, onde ficou à espera deles. E os meus pais e a zeza foram até Santiago, onde nos encontrámos e depois regressei com eles. Ver fotos do regresso, clicar aqui neste link para álbum PICASA.
Mas as andanças são também outras, e há fotos:
Ida a Vila verde em Julho, por causa de um aviso da GNR para limpar terrenos por causa dos fogos (imaginem, legislação florestal e agrícola aplicada em jardins e quintais...). Ver fotos, clicar aqui neste link para álbum PICASA.
Ida a Santiago de Compostela em Agosto, para apoiar a viagem do Miguel, Susana, e filhos Inês e Ricardo, que decidiram fazer 5 dias no camiño de Santiago, em bicicleta. Fui com eles até Astorga, deixei-os e levei-lhes o carro até Santiago, onde ficou à espera deles. E os meus pais e a zeza foram até Santiago, onde nos encontrámos e depois regressei com eles. Ver fotos do regresso, clicar aqui neste link para álbum PICASA.
sábado, julho 30, 2011
FESTIVAL DO MOLICEIRO
Foi em Vagos, como todos os anos! desta vez eu fui lá e foi bonito. Mas o melhor foi que ao mesmo tempo que via música fazia observação da avifauna. Quando estava um grupo de Castelo Branco a atuar passou uma cegonha-preta (Ciconia nigra), terão sido eles a trazê-la???
Festival do Moliceiro JUL2011 |
segunda-feira, julho 25, 2011
JANTAR PARA 5
Começou por ser um jantar para 3, depois já eram 4, depois ainda vinham mais 2, mas afinal só apareceu mais 1!
Ontem ao jantar fomos 5 na mesa, douradinhos do LIDL, SOYSAGE, SALADA DE TOMATE COM MAYONAISE CASEIRA e um ARROZ COM TROCINHOS DE PIMENTO VERDE depois de umas entradinhas, terminando com profiteroles que a minha irmã, de passagem, com estadia, por Vagos, comprou numa pastelaria e aqui deixou como lembrança.
Ontem ao jantar fomos 5 na mesa, douradinhos do LIDL, SOYSAGE, SALADA DE TOMATE COM MAYONAISE CASEIRA e um ARROZ COM TROCINHOS DE PIMENTO VERDE depois de umas entradinhas, terminando com profiteroles que a minha irmã, de passagem, com estadia, por Vagos, comprou numa pastelaria e aqui deixou como lembrança.
sábado, julho 23, 2011
PROMOÇÕES DE SUPERMERCADO
Comprar as coisas a 25% do seu preço (mais ou menos) normal é obra. Do leite meio gordo no LIDL a 20 e poucos cêntimos, aos iogurtes com pedaços de frutos a 40 e poucos cêntimos o Kg no CONTINENTE, este final de mês é uma maravilha para as promoções. Azeite extra virgem, vinho verde, salsichas, queijo, atum dolphin safe, chocolates, detergente para lavar roupa, enfim, quem souber fazer compras tem uma excelente oportunidade de comprar barato. Este final do mês tem sido uma maravilha para as compras, também no INTERMARCHÉ e no JUMBO. Quem quer poupar tem que saber gerir a despensa, o que pode acumular, o que pode gastar, os limites nos saldos em cartão, etc, etc. Um dia destes posso dar aulas de como fazer compras, e criar uma rede de informação on line onde analiso as melhores compras.
FESTIM - FESTIVAL DE MÚSICAS DO MUNDO
Este ano fui só ver um dos espectáculos deste festival que é um marco cultural aqui na zona de Aveiro.
Foi mesmo o último, dia 22 de Julho!
Aqui fica um cheirinho dos artistas chilenos que vimos (há coisas mais recentes no youtube, mas esta foi gravada em Barcelona):
Com dedicatória ao amigo Emilio, que anda a passear no Chile e nos vai contando as suas aventuras!
Foi mesmo o último, dia 22 de Julho!
Aqui fica um cheirinho dos artistas chilenos que vimos (há coisas mais recentes no youtube, mas esta foi gravada em Barcelona):
Com dedicatória ao amigo Emilio, que anda a passear no Chile e nos vai contando as suas aventuras!
terça-feira, julho 19, 2011
sexta-feira, julho 15, 2011
BEM OU MAL PASSADA?
Nem uma coisa nem outra, pois nem vos passa pela cabeça, quando esta cabeça se passa dos carretos. Por isso deve ser servida assim, nem bem nem mal passada, apenas ao natural e com os olhinhos a mexer.
foto tirada em Vagos numa iniciativa de divulgação gastronómica, de que falei aqui em 26 de Junho
foto tirada em Vagos numa iniciativa de divulgação gastronómica, de que falei aqui em 26 de Junho
domingo, julho 10, 2011
3D FESTIVAL INTERNACIONAL DE JAZZ - FIGUEIRA DA FOZ
O 3D Festival Internacional de Jazz da Figueira da Foz 2011 realizou-se no Centro de Artes e Espectáculos, entre os dias 8 e 10 Julho e teve no seu cartaz Diego Figueiredo, ZELIG, Projecto OGRE, Burton Greene e Open Field String Trio, Maestro António Victorino D'Almeida e Luiz Avellar e Bernardo Sassetti
O senhor da foto vimos num belo espectáculo, com espaços para músicas a solo, acompanhado por harmónica (gaita de beiços), por bateria e por uma tocadora de pandeiro e triângulo. Ele é o Diego Figueiredo, podem admirar no youtube, mas nós fomos ver ao vivo e ainda comprámos um CD por 10 euros, mas foi bem melhor o espectáculo que o CD.
Na mesma noite ainda vimos um pouco de ZELIG, interessante mas já deu para o tarde e não ficámos até ao final.
OGRE foi no Sábado. Muito bom som, mas só cá bem atrás, porque a sala é enooooorme e a acústica muito fraquinha. Mas quem lá foi e pagou os 10 euros (ou só 5) do bilhete, vai também receber o CD gravado ao vivo em Coimbra, que está a ser retocado com umas gravações em estúdio. O novo CD já tem uma proposta de nome... mas ainda não é certo!
Música muito original e criando um bom ambiente sonoro, um espectáculo com momentos altos que encantou o público. A Maria João, com os sentimentos à flor da pele, como sempre, deixou transparecer algum nervosismo de tristeza, mas depois voltando à alegria com as músicas deste grupo excelente. Sim, já aqui tinha colocado no meu blogue sobre este projecto que vi em Coimbra pela primeira vez... e foi há bem pouco tempo!!
Depois ainda ficámos para o freejazz do final da noite, com o Burton Greene (EUA) e Open Field String Trio (Coimbra), mas teve poucos momentos mais harmoniosos, foi um pouco agressivo demais.
No Domingo já não deu para ficar na Figueira da Foz...
O senhor da foto vimos num belo espectáculo, com espaços para músicas a solo, acompanhado por harmónica (gaita de beiços), por bateria e por uma tocadora de pandeiro e triângulo. Ele é o Diego Figueiredo, podem admirar no youtube, mas nós fomos ver ao vivo e ainda comprámos um CD por 10 euros, mas foi bem melhor o espectáculo que o CD.
Na mesma noite ainda vimos um pouco de ZELIG, interessante mas já deu para o tarde e não ficámos até ao final.
OGRE foi no Sábado. Muito bom som, mas só cá bem atrás, porque a sala é enooooorme e a acústica muito fraquinha. Mas quem lá foi e pagou os 10 euros (ou só 5) do bilhete, vai também receber o CD gravado ao vivo em Coimbra, que está a ser retocado com umas gravações em estúdio. O novo CD já tem uma proposta de nome... mas ainda não é certo!
Música muito original e criando um bom ambiente sonoro, um espectáculo com momentos altos que encantou o público. A Maria João, com os sentimentos à flor da pele, como sempre, deixou transparecer algum nervosismo de tristeza, mas depois voltando à alegria com as músicas deste grupo excelente. Sim, já aqui tinha colocado no meu blogue sobre este projecto que vi em Coimbra pela primeira vez... e foi há bem pouco tempo!!
Depois ainda ficámos para o freejazz do final da noite, com o Burton Greene (EUA) e Open Field String Trio (Coimbra), mas teve poucos momentos mais harmoniosos, foi um pouco agressivo demais.
No Domingo já não deu para ficar na Figueira da Foz...
sábado, julho 09, 2011
ESCOLA PÚBLICA - UMA DENÚNCIA CORAJOSA
"Professora, até ontem
O meu nome é Sónia Mano, até ontem era professora de Matemática na escola E.B. 2,3 de S. Torcato, em Guimarães (onde me encontrava a trabalhar com contrato a termo incerto). Hoje de manhã, por volta das 9h, recebi um telefonema da Secretaria da referida escola a informar-me de que o meu contrato de trabalho cessara no dia anterior.
Até aqui, poderá pensar-se... é uma coisa natural, mais uma professora dispensada do serviço após mais de seis meses de trabalho árduo com alunos oriundos de meios socioeconómicos muito desfavorecidos: Até eu estava já preparada para a eventualidade de receber a notícia nestes moldes. Mas e o que é feito do prazo legal de três dias para avisar um empregado de que o seu contrato vai terminar? Eu sou apenas mais uma das vítimas do Estado e da actual conjuntura que o país atravessa.
Mas o porquê do meu e-mail vai muito para além das queixas para com o sistema. É mais um grito, uma tentativa de que dêem algum tipo de atenção a certas situações que estão a acontecer neste país. Como eu, fomos várias as pessoas dispensadas hoje de manhã, ou melhor, informadas hoje de manhã de que o nosso contrato terminara no dia anterior. Não será isto mais uma vergonha do nosso país? Não há qualquer respeito pelos profissionais, nem pelo seu trabalho e esforço.
Mais acrescento, neste meu desabafo, que iniciei, a meio da semana passada, a correcção de EXAMES NACIONAIS do 9.º Ano! Este trabalho, não está concluído! Termina apenas amanhã, dia 8 de Julho. Entretanto, já amanhã, tenho uma reunião para aferição de critérios de avaliação, reu- nião essa de carácter obrigatório. E agora eu pergunto: O MEU CONTRATO DE TRABALHO E A MINHA LIGAÇÃO AO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO TERMINOU ONTEM. Como vão os alunos ter avaliação no referido exame? Quem vai suportar as despesas de deslocação de Vila Verde (minha residência oficial) até Guimarães?!
Hoje a minha vontade é não entregar os Exames, mas mais forte do que essa vontade é a necessidade de nunca prejudicar os alunos por causa de mais um erro do nosso sistema de ensino. Amanhã, eu irei suportar despesas de deslocação e voltarei a fazê-lo na sexta para entrega dos Exames. Durante esses dois dias, vou fazer uma aplicação criteriosa dos critérios de classificação. Mas precisava de fazer este desabafo: parem de chamar incompetentes aos professores portugueses, aqueles que lutam todos os dias por melhores condições numa escola cada vez mais pobre em valores, tais como a entre-ajuda e a solidariedade. Ajudem-nos a ajudar os vossos/nossos filhos a crescerem como cidadãos e, por favor, na luta pelos meus direitos enquanto trabalhadora/professora/EDUCADORA. Ajudem- -me a divulgar este caso que é apenas mais uma das vergonhas em que o nosso Estado está envolvido!
Tenho provas e documentos oficiais que comprovam cada uma das afirmações que estou a divulgar. Não sei mais onde me dirigir: é preciso que os portugueses saibam o que se está a passar numa escola pública de Portugal.
Sónia Mano"
Julho de 2011
Recebi este texto por e-mail, e aqui o transcrevo. A denúncia é corajosa, mas falta aos professores a coragem para serem consequentes. Aqui o Malfadado entregava os testes sem correcção, quando os fossem buscar lá a casa, e não gastava nem mais um cêntimo com deslocações, e denunciava a situação ao Ministro.
O meu nome é Sónia Mano, até ontem era professora de Matemática na escola E.B. 2,3 de S. Torcato, em Guimarães (onde me encontrava a trabalhar com contrato a termo incerto). Hoje de manhã, por volta das 9h, recebi um telefonema da Secretaria da referida escola a informar-me de que o meu contrato de trabalho cessara no dia anterior.
Até aqui, poderá pensar-se... é uma coisa natural, mais uma professora dispensada do serviço após mais de seis meses de trabalho árduo com alunos oriundos de meios socioeconómicos muito desfavorecidos: Até eu estava já preparada para a eventualidade de receber a notícia nestes moldes. Mas e o que é feito do prazo legal de três dias para avisar um empregado de que o seu contrato vai terminar? Eu sou apenas mais uma das vítimas do Estado e da actual conjuntura que o país atravessa.
Mas o porquê do meu e-mail vai muito para além das queixas para com o sistema. É mais um grito, uma tentativa de que dêem algum tipo de atenção a certas situações que estão a acontecer neste país. Como eu, fomos várias as pessoas dispensadas hoje de manhã, ou melhor, informadas hoje de manhã de que o nosso contrato terminara no dia anterior. Não será isto mais uma vergonha do nosso país? Não há qualquer respeito pelos profissionais, nem pelo seu trabalho e esforço.
Mais acrescento, neste meu desabafo, que iniciei, a meio da semana passada, a correcção de EXAMES NACIONAIS do 9.º Ano! Este trabalho, não está concluído! Termina apenas amanhã, dia 8 de Julho. Entretanto, já amanhã, tenho uma reunião para aferição de critérios de avaliação, reu- nião essa de carácter obrigatório. E agora eu pergunto: O MEU CONTRATO DE TRABALHO E A MINHA LIGAÇÃO AO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO TERMINOU ONTEM. Como vão os alunos ter avaliação no referido exame? Quem vai suportar as despesas de deslocação de Vila Verde (minha residência oficial) até Guimarães?!
Hoje a minha vontade é não entregar os Exames, mas mais forte do que essa vontade é a necessidade de nunca prejudicar os alunos por causa de mais um erro do nosso sistema de ensino. Amanhã, eu irei suportar despesas de deslocação e voltarei a fazê-lo na sexta para entrega dos Exames. Durante esses dois dias, vou fazer uma aplicação criteriosa dos critérios de classificação. Mas precisava de fazer este desabafo: parem de chamar incompetentes aos professores portugueses, aqueles que lutam todos os dias por melhores condições numa escola cada vez mais pobre em valores, tais como a entre-ajuda e a solidariedade. Ajudem-nos a ajudar os vossos/nossos filhos a crescerem como cidadãos e, por favor, na luta pelos meus direitos enquanto trabalhadora/professora/EDUCADORA. Ajudem- -me a divulgar este caso que é apenas mais uma das vergonhas em que o nosso Estado está envolvido!
Tenho provas e documentos oficiais que comprovam cada uma das afirmações que estou a divulgar. Não sei mais onde me dirigir: é preciso que os portugueses saibam o que se está a passar numa escola pública de Portugal.
Sónia Mano"
Julho de 2011
Recebi este texto por e-mail, e aqui o transcrevo. A denúncia é corajosa, mas falta aos professores a coragem para serem consequentes. Aqui o Malfadado entregava os testes sem correcção, quando os fossem buscar lá a casa, e não gastava nem mais um cêntimo com deslocações, e denunciava a situação ao Ministro.
segunda-feira, julho 04, 2011
FESTIVAL CICLÁVEL - CICLORIA
Inscrevi-me para este festival bem original, que abarcou três municípios da região de Aveiro. Mais informações sobre o festival aqui (link para site cicloria).
Aqui estou eu na fotografia de grupo, podem ver a t-shirt vermelha a segurar a t-shirt do festival que me foi oferecida, mesmo só tendo participado no último dia do Festival, pois no Sábado tive que ir a uma reunião da QUERCUS.
Para além do percurso de bicicleta, bastante interessante e com música a acompanhar, como convém num bom festival de Verão (o meu percurso desse dia foi bastante comprido, pois saí de Vagos, perdi o comboio em Aveiro e fui de bicicleta até à Murtosa, fazendo depois o percurso completo do programa de Domingo do Festival), neste dia fui brindado com um almoço de porco no espeto. Nunca tinha comido esta iguaria tradicional, e confesso que gostei, até dei os parabéns a este senhor que o deixou mesmo no ponto certo de calor e de tempero!
Fotografias cedidas sem permissão por Fábio Teixeira, mais fotos do Festival CICLORIA no seu site, ver aqui (link).
Aqui estou eu na fotografia de grupo, podem ver a t-shirt vermelha a segurar a t-shirt do festival que me foi oferecida, mesmo só tendo participado no último dia do Festival, pois no Sábado tive que ir a uma reunião da QUERCUS.
Para além do percurso de bicicleta, bastante interessante e com música a acompanhar, como convém num bom festival de Verão (o meu percurso desse dia foi bastante comprido, pois saí de Vagos, perdi o comboio em Aveiro e fui de bicicleta até à Murtosa, fazendo depois o percurso completo do programa de Domingo do Festival), neste dia fui brindado com um almoço de porco no espeto. Nunca tinha comido esta iguaria tradicional, e confesso que gostei, até dei os parabéns a este senhor que o deixou mesmo no ponto certo de calor e de tempero!
Fotografias cedidas sem permissão por Fábio Teixeira, mais fotos do Festival CICLORIA no seu site, ver aqui (link).
terça-feira, junho 28, 2011
ISLÂNDIA NO PENSAMENTO
Sem outros comentários, aqui fica o link para este artigo publicado no blogue Informação Incorrecta (basta clicar aqui)
segunda-feira, junho 27, 2011
ANO DE AMEIXAS
Este ano há muitas ameixas nas árvores. Até invadiram o Facebook! (ver aqui neste link!)
domingo, junho 26, 2011
COMIDA GOURMET EM VAGOS
Acabou hoje uma iniciativa de participação gratuita, que durante 4 dias trouxe a Vagos alguns muito bons cozinheiros e pessoas ligadas à restauração gourmet. O muito calor durante o dia não ajudou nesta iniciativa, nós só lá fomos duas vezes, uma de noite, outra ao fim da tarde.
Para breve a promessa de colocar aqui uma foto bem divertida que nos tiraram neste evento!
Não gostei do nome: VAGOS SENSATION GOURMET, muito inglês com francês, à mistura com o restaurante Mercado Velho, ali no centro central de Vagos, que dinamizou esta actividade. Mas o facto é que quem ajudou nesta organização é uma nova empresa de Vagos, a "The Blue Trip", pois, tudo em inglês, e assim é mais fácil perceber que o nome da iniciativa seja tão estrangeirado. Pelo menos seria um grande trunfo para divulgar junto de turistas internacionais, mas depois as iniciativas eram todas para os falantes de língua portuguesa... não faz sentido!
Não gostei do nome mas gostei do formato! Uma cozinha bem equipada, ao ar livre, um pequeno auditório formado por cadeiras de esplanada, alguns stands com produtos portugueses e gente nova e dinâmica a falar do que sabe, uma simpatia permanente.
Um dos workshops (pois, uma oficina prática) era de culinária vegetariana, esse fomos ver mas foi muito fraquinho, nada de especial em termos de informação nem de idéias. Nem de troca de experiências, foi mais ver como se fazia um guisadinho (ratatouille).
Mas comprámos um kit (sim, um conjunto) de participação neste festival de Verão, com embalagem feita só com materiais recicláveis (ver as fotos que se seguem)
contendo um pin (crachá), uma t-shirt (camiseta de manga curta), um postal muito original e um copo!
Um copo? Sim, porque nesta iniciativa podíamos fazer provas de vinhos e nós participámos numa das actividades que foi a "Iniciação à Prova de Vinhos", com a Joana Martins (multiplamente premiada em concursos de escansão) e o Alberto Gradim a explicarem bem e na prática como se faz a prova de vinhos e como deve ser servido. Não ficámos embriagados, porque bebemos só o necessário para provar! Foi muito bom! Assistimos ainda a outra pequena demonstração de culinária ao vivo, mas com uma sobremesa com chocolate e framboesas.
Para breve a promessa de colocar aqui uma foto bem divertida que nos tiraram neste evento!
sexta-feira, junho 24, 2011
BICICLETAS ARRANJADINHAS
Os leitores mais assíduos já sabem que eu pedi aos amigos a oferta de bicicletas que tenham em casa e que não usem. Ficam com mais espaço em casa (ou garagem) e eu recupero as velharias e entrego a quem as usa. E tenho, no meu álbum de fotos, um capítulo destinado a fotografar bicicletas que vou arranjando e vou dizendo por onde elas andam.
Para ver basta clicar aqui: BICICLETAS ARRANJADINHAS
Para ver basta clicar aqui: BICICLETAS ARRANJADINHAS
quinta-feira, junho 23, 2011
JUÍZES APANHADOS EM FLAGRANTE
Não são ainda juízes, mas lá chegarão. E este caso verídico mostra bem a podridão do sistema judicial. É que não foram só os futuros juízes apanhados a copiar de forma descarada, foi também a decisão de deixar passar todos com nota igual! Eu tenho, no meu processo, decisões assinadas por juízes que são um perfeito insulto à inteligência, nem sequer fico surpreendido por estas notícias. Mas fico triste por ver que as coisas não caminham para melhor, com o passar dos anos. E revoltado, por isso aqui fica este texto do Marinho e Pinto, que tirei daqui (link para o site do JN) , agradecendo ao Mouta, que me enviou por email:
Honestidade dos juízes
O «caso do copianço» no Centro de Estudos Judiciários (CEJ) ilustra, como poucos, uma das principais causas da degenerescência da Justiça portuguesa. Em vez de ser um verdadeiro centro de formação, o CEJ transformou-se numa espécie de universidade em que os formandos foram reduzidos ao estatuto de alunos e os formadores elevados à categoria de catedráticos. E, assim, em vez de efectiva preparação profissional, o CEJ ministra um ensino essencialmente teorético e laboratorial assente no paradigma professor/aluno, em que a cabeça dos formandos é atulhada com tecnicidade jurídica pelos seus omniscientes mestres. Não admira que, assim tratados, os chamados auditores de Justiça se comportem como alunos, para quem copiar nos exames sempre foi uma espécie de direito natural.
Só que esses alunos com 26, 27, 28 anos de idade serão, dentro de meses, magistrados que exercerão uma função soberana de forma totalmente irresponsável e independente. Sem qualquer experiência profissional, bom senso e capacidade de compreensão dos problemas concretos da vida, eles passam de alunos a titulares de poderes soberanos vitalícios, em cujo exercício vão continuar a reproduzir os mesmos métodos do CEJ, ou seja, a copiar uns pelos outros sentenças e despachos, às vezes com tal displicência que nem os nomes das partes corrigem. E, assim, com essa «mentalidade de copianço», eles vão, como magistrados, dedicar-se com inusitado zelo à cultura das «chocas» (cópias de decisões de outros casos, próprias ou de colegas) que diligentemente armazenam nos seus computadores. E depois, através da laboriosa actividade do copy/paste, «proferem» longuíssimos despachos, sentenças e acórdãos, sempre com a mesma prolixa fundamentação que, mecanicisticamente, vão transpondo de uns processos para os outros com soberana displicência. E, em vez de se esforçarem por resolver com sensatez e prudência os litígios da vida, eles continuarão a preocupar-se apenas com o «professor», que agora é o todo-poderoso inspector do Conselho Superior da Magistratura que os virá avaliar. E, assim, as suas decisões soberanas estarão mais voltadas para agradar ao inspector que temem do que para a questão concreta que deveriam resolver com justiça.
Infelizmente, o CEJ não forma magistrados, mas sim majestades. Os «alunos», em vez de serem preparados para prestar um serviço público à comunidade, são formatados para aceder a uma casta e defenderem à outrance um poder ilimitado e irresponsável, sem qualquer escrutínio democrático. O resultado está à vista!
Mas há um segundo aspecto que não é menos importante e que tem a ver com a honestidade. Quem utiliza métodos fraudulentos para chegar a magistrado não deixará de utilizar métodos fraudulentos no exercício dessas funções. Por isso devia haver um especial rigor na selecção das pessoas que pretendem aceder à magistratura, até porque, uma vez atingido esse estatuto, eles ficam totalmente fora de qualquer escrutínio.
Nunca vi um magistrado ser punido por desonestidade nas suas decisões e, no entanto, eles são tão (des)honestos como outros profissionais. Em todas as profissões e funções (advogados, médicos, engenheiros, professores, funcionários públicos, polícias, autarcas, deputados, governantes, etc.) há pessoas desonestas, mas quando chegamos aos magistrados eles são todos honestos. É falso. Eles não são feitos de uma massa diferente da do comum dos mortais. O problema é que eles julgam-se uns aos outros, protegem-se uns aos outros, exculpam-se uns outros, muitas vezes sem qualquer pudor. Algumas das piores desonestidades a que assisti em toda a minha vida foram praticadas em tribunal por magistrados, sobretudo juízes, sem quaisquer consequências porque a desonestidade deles é absorvida pelas sua independência e irresponsabilidade funcionais.
Existe na sociedade portuguesa uma ideia antiga, segundo a qual «se é juiz é honesto». Ora, isso não é verdadeiro. O princípio correcto devia ser: «se é honesto, então que seja juiz». Mas, como se vê com o «caso do copianço», a honestidade pessoal não é critério para a selecção dos magistrados.
publicado no Jornal de Notícias 2011-06-20
escrito por A. Marinho e Pinto
Honestidade dos juízes
O «caso do copianço» no Centro de Estudos Judiciários (CEJ) ilustra, como poucos, uma das principais causas da degenerescência da Justiça portuguesa. Em vez de ser um verdadeiro centro de formação, o CEJ transformou-se numa espécie de universidade em que os formandos foram reduzidos ao estatuto de alunos e os formadores elevados à categoria de catedráticos. E, assim, em vez de efectiva preparação profissional, o CEJ ministra um ensino essencialmente teorético e laboratorial assente no paradigma professor/aluno, em que a cabeça dos formandos é atulhada com tecnicidade jurídica pelos seus omniscientes mestres. Não admira que, assim tratados, os chamados auditores de Justiça se comportem como alunos, para quem copiar nos exames sempre foi uma espécie de direito natural.
Só que esses alunos com 26, 27, 28 anos de idade serão, dentro de meses, magistrados que exercerão uma função soberana de forma totalmente irresponsável e independente. Sem qualquer experiência profissional, bom senso e capacidade de compreensão dos problemas concretos da vida, eles passam de alunos a titulares de poderes soberanos vitalícios, em cujo exercício vão continuar a reproduzir os mesmos métodos do CEJ, ou seja, a copiar uns pelos outros sentenças e despachos, às vezes com tal displicência que nem os nomes das partes corrigem. E, assim, com essa «mentalidade de copianço», eles vão, como magistrados, dedicar-se com inusitado zelo à cultura das «chocas» (cópias de decisões de outros casos, próprias ou de colegas) que diligentemente armazenam nos seus computadores. E depois, através da laboriosa actividade do copy/paste, «proferem» longuíssimos despachos, sentenças e acórdãos, sempre com a mesma prolixa fundamentação que, mecanicisticamente, vão transpondo de uns processos para os outros com soberana displicência. E, em vez de se esforçarem por resolver com sensatez e prudência os litígios da vida, eles continuarão a preocupar-se apenas com o «professor», que agora é o todo-poderoso inspector do Conselho Superior da Magistratura que os virá avaliar. E, assim, as suas decisões soberanas estarão mais voltadas para agradar ao inspector que temem do que para a questão concreta que deveriam resolver com justiça.
Infelizmente, o CEJ não forma magistrados, mas sim majestades. Os «alunos», em vez de serem preparados para prestar um serviço público à comunidade, são formatados para aceder a uma casta e defenderem à outrance um poder ilimitado e irresponsável, sem qualquer escrutínio democrático. O resultado está à vista!
Mas há um segundo aspecto que não é menos importante e que tem a ver com a honestidade. Quem utiliza métodos fraudulentos para chegar a magistrado não deixará de utilizar métodos fraudulentos no exercício dessas funções. Por isso devia haver um especial rigor na selecção das pessoas que pretendem aceder à magistratura, até porque, uma vez atingido esse estatuto, eles ficam totalmente fora de qualquer escrutínio.
Nunca vi um magistrado ser punido por desonestidade nas suas decisões e, no entanto, eles são tão (des)honestos como outros profissionais. Em todas as profissões e funções (advogados, médicos, engenheiros, professores, funcionários públicos, polícias, autarcas, deputados, governantes, etc.) há pessoas desonestas, mas quando chegamos aos magistrados eles são todos honestos. É falso. Eles não são feitos de uma massa diferente da do comum dos mortais. O problema é que eles julgam-se uns aos outros, protegem-se uns aos outros, exculpam-se uns outros, muitas vezes sem qualquer pudor. Algumas das piores desonestidades a que assisti em toda a minha vida foram praticadas em tribunal por magistrados, sobretudo juízes, sem quaisquer consequências porque a desonestidade deles é absorvida pelas sua independência e irresponsabilidade funcionais.
Existe na sociedade portuguesa uma ideia antiga, segundo a qual «se é juiz é honesto». Ora, isso não é verdadeiro. O princípio correcto devia ser: «se é honesto, então que seja juiz». Mas, como se vê com o «caso do copianço», a honestidade pessoal não é critério para a selecção dos magistrados.
publicado no Jornal de Notícias 2011-06-20
escrito por A. Marinho e Pinto
quarta-feira, junho 22, 2011
SEMANA DA ELA - II
Houve um jantar em Leça do Balio, no Porto, (restaurante Elebê - que aconselho) onde fomos 3 no mesmo carro: eu, a Zeza e a Tekas!
Sobre esta iniciativa, que correu muito bem, integrada na semana da Esclerose Lateral Amiotrófica, estão o relato e as fotos publicados na net, na Comunidade ELA. Para ver mais, clicar aqui!
Sobre esta iniciativa, que correu muito bem, integrada na semana da Esclerose Lateral Amiotrófica, estão o relato e as fotos publicados na net, na Comunidade ELA. Para ver mais, clicar aqui!
domingo, junho 19, 2011
SEMANA DA ELA - I
O Dia Mundial da Esclerose Lateral Amiotrófica comemora-se no dia 21 de Junho. A APELA deu o pontapé de saída das comemorações com entrevistas em órgãos da comunicação social, e no Sábado, dia 18, organizou uma FESTA, com palestras, música ao vivo e um lanche de confraternização. Foi bom reencontrar amigos e ouvir intervenções com bastante interesse, numa tarde que valeu bem pelo convívio.
Na deslocação desde Coimbra, deu para ir de carro e de bicicleta, até casa do Diamantino (Maçaroca - Torres Novas), que depois me deu boleia de ida e volta, e ainda uma cama muito confortável para dormir, de ontem para hoje. Lá vim de bicicleta a primeira parte do percurso, até Caxarias, com passagem em Ourém, comendo uns figuinhos, umas ameixas (que também apanhei para levar para casa) e uns ramitos de óregãos, que depois de secos e desfeitos aqui ficam nesta foto (acrescentada a este texto no dia 27)
Para ver tudo sobre esta Festa, basta clicar aqui neste link! (página da Comunidade ELA)
Na deslocação desde Coimbra, deu para ir de carro e de bicicleta, até casa do Diamantino (Maçaroca - Torres Novas), que depois me deu boleia de ida e volta, e ainda uma cama muito confortável para dormir, de ontem para hoje. Lá vim de bicicleta a primeira parte do percurso, até Caxarias, com passagem em Ourém, comendo uns figuinhos, umas ameixas (que também apanhei para levar para casa) e uns ramitos de óregãos, que depois de secos e desfeitos aqui ficam nesta foto (acrescentada a este texto no dia 27)
Para ver tudo sobre esta Festa, basta clicar aqui neste link! (página da Comunidade ELA)
sábado, junho 18, 2011
ESTE DISCURSO MERECE UM DESTAQUE NO "MALFADADO"
Com legendas em português, mais um discurso para juntar aos muitos (como o de José Saramago) onde se denunciam os interesses económicos de poderosas corporações multinacionais.
Recebi por e-mail, dizendo que o soldado em causa tinha sido assassinado dois dias depois deste discurso, mas é um boato sem sentido! É para o lado que os todo-poderosos dormem melhor, sabem que têm a estupidez humana do seu lado para perpetuarem este "sistema democrático".
quarta-feira, junho 15, 2011
AINDA NA RESSACA DO SALVA A TERRA
Aqui ficam as fotos da caneca que todos os participantes tinham, evitando assim a utilização de copos de plástico descartável. No festival ANDANÇAS é de alumínio, neste festival é de barro, e posso assegurar que os sumos que aqui bebi, feitos à base de sumos concentrados (e que melhorei com limão que levava no saco, e levava um canivete e tudo para o cortar ao meio), souberam mesmo bem.
segunda-feira, junho 13, 2011
FESTIVAL SALVA A TERRA
Pois é, este foi um Festival de Música bem portuguesa, organizado pela QUERCUS, Núcleo de Castelo Branco, e o grupo musical VELHA GAITEIRA. Entre 9 e 12 de Junho, em Salvaterra do Extremo (povoação situada no extremo do Parque Natural do Tejo Internacional) foram várias as actividades que aconteceram nesta que foi a 1ª edição deste festival (para mais informações clicar aqui neste link, página do Salva a Terra no facebook).
Quando soube da existência do festival perguntei logo se haveria inscrições para voluntariado, e inscrevi-me, combinando com o Gabriel, que conheci no voluntariado do Andanças, para irmos os dois. Tudo estava a correr bem até que a 6 dias de começar o festival me telefonam a perguntar se queria ser eu a assegurar a comida vegetariana da cantina. Disse que em princípio sim, mas depois o Gabriel disse que me ajudava e pronto, confirmei!
E foi assim que tive a hipótese de fazer um bocado de cozinha criativa, com receitas antigas e invenções à mistura.
Aqui ficam os menús, não tirei fotos mas tinha valido a pena, porque na cozinha, para além de cozinhar ainda empratávamos (e lavávamos a loiça...):
almoço: courgette, cenoura e couves guisadas com arroz de tomate
jantar: puré de batata (de pacote) com courgette, cenoura e salsichas
almoço: esparguete com almôndegas de soja e molho de tomate
jantar: gaspacho com todos (e uma sobremesa mais forte - arroz doce!)
almoço: feijoada seitanica com arroz branco
jantar: migas à moda da cubeira com beterraba, pimentos verdes e vermelhos e rebentos de soja
fora de horas: farinha preta (só para apreciadores ainda acordados)
almoço: rancho (grão de bico com milho e couves e massa cotovelinhos)
jantar: aproveitamento da sobra da feijoada seitanica, com mais água, azeite e pimenta preta e servindo sobre fatias de pão
Saiu tudo bem na comida, só o molho de tomate das almôndegas é que saiu salgado. As refeições vegetarianas tiveram sucesso, competindo com as boas refeições feitas pela Liliana, que tem mais experiência neste campo da restauração, e que foi quem abasteceu a cozinha com os ingredientes quase todos. De sobras, conseguimos reduzir ao mínimo, chegando mesmo a não ter sobras numa das refeições. E das sobras conseguimos que não fossem para o lixo, umas sendo consumidas depois no período fora de horas, outras, junto com cascas de legumes, transportando para alimentação de animais de criação. Escusado será dizer que fiquei todo contente pelos parabéns ao cozinheiro de algumas das pessoas, mais contente fiquei por ter estado a cozinhar para alguns amigos que por ali passaram.
E fiz novos amigos, e aprendi coisas novas na culinária, e ouvi boa música, e passei uns dias verdadeiramente agradáveis. Se tivesse dormido um pouquinho mais não chegaria a casa tão cansado, mas pronto, foi para aproveitar ao máximo!
Parabéns à organização, em 2013 vai haver mais e vai ser melhor. Obrigado a todos os que colaboraram para que a cantina funcionasse bem, obrigado à população de Salvaterra do Extremo, que forneceram produtos agrícolas e emprestaram as instalações e equipamentos, e emprestaram também uma faca de cortar pão como deve ser, para as migas à moda da Cubeira (pois, esqueci-me de levar a minha malinha das facas!!!).
segunda-feira, junho 06, 2011
ACORDAR COM A DERROTA ESPERADA
Hoje é dia de acordar com uma derrota eleitoral. Nada de novo, a novidade é que se perdeu uma boa hipótese de abalar o sistema financeiro global. Os portugueses foram a votos ameaçados de verem as suas contas bancárias, os seus rendimentos, as suas poupanças irem por água abaixo. Optaram por um partido que já conhecem e que sabem que é mau, mas que ainda assim preferem à arrogância e às mentiras repetidas de um Sócrates que passou à história por entregar o País ao FMI, mais uma vez.
De repente as palavras do José Mário Branco voltam a fazer sentido, nunca o tinham perdido por completo. O José Saramago é recordado pelas suas palavras denunciando o poder financeiro que agora é quem mais ordena.
Aqui fica o FMI, para quem quer conhecer ou recordar! É a nossa música, camaradas, pá!
Aqui fica o link para a letra, basta clicar aqui, para acompanhar a audição!
domingo, junho 05, 2011
MARIA JOÃO E OGRE
Foi em Coimbra, Salão Brasil, na véspera de ir votar. Uma noite bem agradável para um espectáculo marcado para as 23 horas, mas que só começou bem perto da meia-noite. Eu, o Paulo Adriano, a Belinha e a Catarina lá chegámos cedinho para apanhar bom lugar, eu queria beber qualquer coisa que me mantivesse acordado, pois a noite prometia ser longa. Para evitar uma Coca-cola lá pedi um chá preto, mas estava esgotado. Enfim, venha lá então a Coca-cola. Enquanto não era servido, o Paulo, que já se tinha lembrado do chá preto, lembrou-se então que um café com gelo e açúcar também servia, e eu lembrei-me que melhor ainda é um mazagran, sem álcool, um refresco de café (café, gelo, água, casca de limão e açúcar). E fiquei bem acordado para o que se seguiu.
Foi muito bom, primeira fila, lateral, sentado ao lado do piano, quase em cima do palco, no Salão Brasil, em Coimbra. Jazz ao Centro, edição 2011. A música foi como um bálsamo, muito variada, temas já clássicos, outros novidade para mim.
Foi a última noite de 3, que dará origem a um CD, que eu vou ter, pois estava incluído no preço do bilhete: 7 euros (para estudantes ou clientes da CGD).
No final lá deu para falar um pouco com a minha artista favorita, enquanto a Maria João autografava CDs e LPs de uma colecção o pai do Paulo Adriano, e à boleia dos doces do Tio Ica acabámos a falar de jardinagem ecológica. E todos os grandes músicos à espera para uma entrevista para a Rádio Universidade, já passava das 3...
Foi muito bom, primeira fila, lateral, sentado ao lado do piano, quase em cima do palco, no Salão Brasil, em Coimbra. Jazz ao Centro, edição 2011. A música foi como um bálsamo, muito variada, temas já clássicos, outros novidade para mim.
Foi a última noite de 3, que dará origem a um CD, que eu vou ter, pois estava incluído no preço do bilhete: 7 euros (para estudantes ou clientes da CGD).
No final lá deu para falar um pouco com a minha artista favorita, enquanto a Maria João autografava CDs e LPs de uma colecção o pai do Paulo Adriano, e à boleia dos doces do Tio Ica acabámos a falar de jardinagem ecológica. E todos os grandes músicos à espera para uma entrevista para a Rádio Universidade, já passava das 3...
Prometi à Maria João que na reentrada do ano iria lá ver a sua jardinagem com fruticultura!
E pronto, deitei-me tardito mas finalmente vi este projecto em que a Maria João está envolvida actualmente: OGRE.
Podem espreitar aqui no youtube:
segunda-feira, maio 30, 2011
PARA QUEM FICOU EM CASA
Aqui vai uma projecção de diapositivos, que roubei do blogue do projecto Cabeço Santo (clicar aqui no link para ver mais sobre esta iniciativa)
domingo, maio 29, 2011
sábado, maio 28, 2011
ELEIÇÕES, MAIS UMA VEZ OS CEGOS
Vêm aí as eleições para uma nova Assembleia da República. Nova? Não, ainda não é desta, muitos dos que antes acreditaram em Cavaco e depois viram que era mentira e havia muito clientelismo, depois acreditaram em Guterres e depois viram que era mentira e havia muito clientelismo, depois acreditaram em Barroso e depois viram que era mentira e havia muito clientelismo, depois acreditaram em Sócrates e depois viram que era mentira e havia muito clientelismo, estão prestes a decidir dar outra vez a Portugal mais do mesmo. É injusto isto do voto secreto... deveríamos saber que andou a votar nesta gente toda, estes anos todos, e só esses deveriam ajudar a pagar a crise dos bancos. Só esses, não, também os que não querem saber e todos os accionistas e grandes financiadores dos bancos.
Ninguém se deve arrogar em sabichão e dizer que sabe a solução para os problemas da sociedade portuguesa, mas não acho que seja arrogância admitir que os cegos, em sentido figurado, são os que dão as maiorias que depois ninguém quer, porque descobrem as mentiras e a corrupção.
No dia que houver união do povo, se isso algum dia chegar como chegou no dia em que o povo unido jamais seria vencido, aí saírei à rua gritando, com o meu megafone: O POVO ... UNIDO ... JAMAIS SERÁ VENDIDO!
Ninguém se deve arrogar em sabichão e dizer que sabe a solução para os problemas da sociedade portuguesa, mas não acho que seja arrogância admitir que os cegos, em sentido figurado, são os que dão as maiorias que depois ninguém quer, porque descobrem as mentiras e a corrupção.
No dia que houver união do povo, se isso algum dia chegar como chegou no dia em que o povo unido jamais seria vencido, aí saírei à rua gritando, com o meu megafone: O POVO ... UNIDO ... JAMAIS SERÁ VENDIDO!
quinta-feira, maio 26, 2011
OS MELROS DO MEU JARDIM
O meu jardim, que não é o meu jardim porque são apenas árvores em frente à casa dos meus pais, em Coimbra, deu já este ano duas coisas boas. A primeira é habitual, são as nêsperas melhores do mundo, e já enchi bem a barriga com elas. A segunda é um casal de melros, nome científico Turdus merula, que escolheu o choupo, nome científico Populus nigra, para aí fazer um ninho e ter uma ninhada de melrinhos, nidificar e procriar em linguagem técnica. Estava a almoçar com os meus pais, de janela aberta, quando o meu pai ao olhar para fora diz que está a ver um ninho de melros. Eu olho e confirmo, lá estava um melro a alimentar as suas crias, viam-se as suas cabecinhas de bico aberto virado para o céu.
Mas eis que a boa notícia é ensombrada por uma má notícia que circula nos meios de defesa da natureza: o governo decretou que nos próximos três anos é aberta a caça ao melro, coisa que já ninguém se lembrava de acontecer desde há dezenas de anos. Um só caçador pode abater 40 melros por dia. Uma decisão incompreensível de gente ignóbil, gente estúpida e burra em linguagem popular. Um ministério da agricultura assim é perfeitamente dispensável, tal como todo um governo que nada trouxe de bom para a conservação da natureza. Muito pelo contrário!
Mas eis que a boa notícia é ensombrada por uma má notícia que circula nos meios de defesa da natureza: o governo decretou que nos próximos três anos é aberta a caça ao melro, coisa que já ninguém se lembrava de acontecer desde há dezenas de anos. Um só caçador pode abater 40 melros por dia. Uma decisão incompreensível de gente ignóbil, gente estúpida e burra em linguagem popular. Um ministério da agricultura assim é perfeitamente dispensável, tal como todo um governo que nada trouxe de bom para a conservação da natureza. Muito pelo contrário!
domingo, abril 17, 2011
8º ENCONTRO DE GAITEIROS
GAITEIROS??? ENTÃO O QUE FAZEM ESTES DOIS PERCUSSIONISTAS NESTE ENCONTRO???
SE RESPONDERAM: FAZEM PARTE DO GRUPO "VELHA GAITEIRA" (link para my space, onde dá para ouvir umas músicas)! ACERTARAM! AQUI ESTÃO ESTES TRÊS AMIGOS QUE LEVAM ANIMAÇÃO E MÚSICA DE QUALIDADE AOS LOCAIS ONDE VÃO!
OS "VELHA GAITEIRA" SÃO SÓ TRÊS ELEMENTOS, QUE FAZ ALI UMA NOVA VELHA GAITEIRA??? AH, FOI CONVIDADA PARA AJUDAR NUMA DAS MÚSICAS QUE OUVIMOS NESTA TARDE DE DOMINGO.
JÁ NA OITAVA EDIÇÃO, ESTE FESTIVAL ANUAL DECORRE NA PENA (CANTANHEDE), ENTRADA LIVRE E UM BELO AMBIENTE NESTE LOCAL DE PAISAGEM ROCHOSA, BEM A(RRAN)JARDINADINHO PELA JUNTA LOCAL
UM ASPECTO DO AMBIENTE E DO PALCO, NESTE DOMINGO, DIA 17. PARA O ANO HÁ MAIS!!!! NÃO CONVIDEI NINGUÉM PORQUE NÃO CONHECIA, MAS PARA O ANO TENHO QUE DIVULGAR POR EMAIL PARA OS AMIGOS.
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