segunda-feira, outubro 17, 2022

DESANUVIAR COM CULTURA - O PREÇO DOS CEREAIS AJUDA A MOTIVAR PARA DEIXAR DE COMER PÃO

Este videozinho é antigo, mas é sempre bom recordar. Tem legendas, para apanhar melhor o espanhol e as piadas do poema transformado, que mantém o tom melancólico e desesperado da música original.

domingo, outubro 16, 2022

PERSONALIDADE E INTESTINOS - A CIÊNCIA DA ECOLOGIA APLICADA AO MICROBIOMA

 A notícia não é de hoje, mas é interessante saber que em Portugal se está a contribuir para o grande avanço em termos mundiais no estudo das relações entre a qualidade do microbioma intestinal e a qualidade de vida. Não é só a comida que influencia a complexa teia de vida que transportamos na barriga, mas é certamente determinante. E essa vida dentro da nossa vida explica muito daquilo que procuramos e daquilo que somos. Fica aqui o artigo que saiu no DN, para quem quiser ler. E para quem tiver problemas de saúde, o conselho de procurarem a medicina funcional e, se possível, terem alguém que depois possa apoiar na mudança de hábitos. É que mudar sozinho fica sempre para depois...

sábado, outubro 15, 2022

30 ANOS DEPOIS - GRIFO EM COIMBRA, REPORTAGEM RTP

 De facto não me lembro nada deste dia em que a RTP filmou, e tenho a agradecer ao Jorge Infante o ter desenterrado isto dos arquivos da RTP (link para clicar, site RTP). É que sou mesmo eu que apareço, junto ao Armando Carvalho e ao grifo, que se calhar me sobrevoou uns anos depois quando eu andava ali pelo Monte Barata. Que comemora também 30 anos de pertença à conservação da natureza.

sexta-feira, outubro 14, 2022

4 MESES DEPOIS - OUTRA EXPLICAÇÃO DEVIDA

 Aqui estou novamente a explicar a ausência de textos, memórias, músicas e sugestões culturais. 2022 vai ser mesmo o recorde neste Malfadado, de menos registos. Não planeei, e de facto pensei que seria um ano normal, mas não está a ser. Em Junho apanhei COVID, pela segunda vez. Variante Ómicron, linhagem BA.5. Sintomas muito ligeiros, febre baixinha e má disposição ligeira, algum cansaço. 3 dias depois estava pronto para outra. Foi o que pensei...

Nem fiz teste nem nada, pois por força de dar apoio familiar (tomar conta de sobrinho-neto, puto lourinho, enquanto a sobrinha trazia ao mundo mais um rapazito, puto morenito) contactei com pessoas infectadas e com o mesmo tipo de sintomas. Foi a minha contribuição para a imunidade de grupo. O problema foi depois, andava com um grande cansaço, nas pernas principalmente (que associava ao ritmo sempre acelerado), e fui ao médico com uma queixa nova: à noite ficava com azia depois do jantar. O meu grande médico analisou-me e foi peremptório: o Covid tinha passado mas tinha pela frente 2 meses para recuperar. O sistema fígado-baço tinha sido apanhado e como tal era como se tivesse covid durante as próximas semanas. A azia, coisa estranha em mim, devia-se ao facto de chegar à noite com a minha energia tão em baixo que nem sequer conseguia digerir a refeição. Descanso e ter cuidado, foi a "medicação" prescrita. Que não tomei nas devidas doses, o que fez estender a recuperação. É que no Verão é preciso regar as plantas plantadas e colher a fruta e cuidar de que não se estrague, aqui, ali e acolá, sempre a correr.

Pelo caminho ficaram muitas histórias por contar, algumas coisas ficaram no facebook, um dia repesco-as para aqui, pode ser que as coloque na data devida, parecendo que não estive ausente. Tinha saudades do Malfadado, mas a energia era tão pouca que nos momentos mais parados nem me apetecia ligar o computador. Fica aqui o registo de como foi esta infecção, para futuros estudos da pandemia. Ah, a Zé esteve sempre comigo e fazia testes diariamente, mas em vão: nem positiva, nem sintomas. E no dia a seguir a mim, também esteve a tomar conta do puto lourinho.

sábado, outubro 08, 2022

THE BLUES EXPERIENCE - DOSE 2

 Neste intervalo sem notícias há a registar um concerto em Ovar, ao ar livre. O frio que toda a gente apanhou... mas a música, ao vivo, foi excelente. Fica aqui uma música que vem no CD que entrou para a minha rica colecção, devidamente autografado, pois claro.

sexta-feira, outubro 07, 2022

UMA FOTOMONTAGEM FELIZ E COM FELICIDADE

 Vai para dez anos esta brincadeirinha da minha amiga Zézinha Romão, juntando-me a duas grandes amigas que vivem com ELA, e que está perdida no facebook, recuperando-o agora aqui para a actualidade: neste link, video Fb. Só para aliviar... e recordar, e viver.

quinta-feira, outubro 06, 2022

ISABEL LOPES - EM JEITO DE MEMORIAL

 Em Maio, depois de mais uma Srª do Almurtão, a minha grande amiga Isabel Lopes não resistiu a uns problemas de saúde. No seu Facebook, que até ver fica para a posteridade, tem poucas fotos dela, era tudo para os animais, os seus bichinhos queridos. Ela foi para o Algarve e ainda nos encontrámos lá uma ou duas vezes, a última em 2003 ou 2004. Depois perdemos o contacto, que só recuperámos em 2015, e só via Facebook e telefonemas. Nessa altura escreveu-me isto, que partilho aqui e que mostra bem o quanto ela era amiga dos animais: "... bichos temos 2 tartarugas,3 piriquitos gays porque são todos machos e e uma beijocaria na gaiola que só visto, 1 gata e 1 cadela que esta a criar 5 bebes cães de uma associação de V R de Santo António a GUADI,porque fez uma gravidez psicológica e parecia uma leitaria, eles tinham 10 que foram abandonados e a Ruca ganhou 5 bebes, agora o pior é convencer a Elisa(minha filha) de que só vamos poder ficar com 1, e que se a mãe gosta devias ver a filha e muito pior em matéria de bichos.beijos"

Na internet pesquisei para ver se aparecia algum texto de homenagem, fosse de alguém de Monsanto, de Idanha-a-Nova ou de Faro, ou até mesmo do Porto, onde em 2021 abriu um pequeno negócio de mercearia (Há Beira na Formosa), mas não encontrei nada. Nem uma foto. Por isso coloco aqui duas fotos que roubei do seu Facebook, enquanto não deito mão a outras fotos que devo ter, ou do arquivo da Quercus Castelo Branco.



A Isabel foi para mim, nos tempos de Idanha-a-Nova, uma boa amiga e recordo com saudade os tempos ao seu lado. Morava na mesma rua onde a Quercus de instalou por um par de anos, nuns pré-fabricados que antes tinham servido de escola temporária, mesmo por baixo do Hospital da Santa Casa, onde agora existe um jardim e os mesmos sobreiros que nos faziam companhia nesses anos 90 (91-95). E quando digo ao seu lado é porque a Isabel tirou a carta de condução mas ninguém a deixava praticar, e como eu não tinha a carta era ela a conduzir, para irmos representar a Quercus aqui ou ali. E lembro-me dela a tentar salvar os pardalitos caídos do ninho, com gema de ovo e água. E conseguia ter algum sucesso. Não me recordo de nenhuma grande aventura em particular, daquelas cenas que não esquecemos, mas certamente ela poderia recordar alguma, se ainda aqui estivesse. A Isabel respeitava a vida e era dada às outras pessoas, de forma tão genuína que muitas vezes não era levada a sério. Mas conseguiu levar para a frente os seus projectos. Um destes dias passou um documentário na RTP sobre Monsanto e as filmagens da Guerra dos Tronos, que vi e de repente, ao minuto 22 e 25 segundos, aparece a sorridente Isabel numa janela, a dizer-nos adeus. Nesta linda homenagem do jornalista RTP que vive em Monsanto, fica o último adeus da Isabel aos que cá ficam. Link para a reportagem no RTP Play aqui (clicar).
Tenho que confessar que esta partida inesperada me doeu bastante, foi algo que não esperava e teve impacto. Não sei descrever esta dor, mas é assim como um peso, é uma saudade das conversas que não tivemos nos últimos tempos. Será o peso dos beijinhos que não lhe mandei pelos canais que tinha abertos. Tantas vezes pensava nela mas não tinha disponibilidade no momento para comunicar. Pedi amizade no Fb à sua filha Elisa, não sei se aceitará, uma vez que de facto não somos amigos, e pouco ela me conhece, não sei que guarda na memória das histórias que ouviu da Isabel e onde eu entrei. Sei que  a minha vida sem a Isabel teria sido muito diferente. E recordarei sempre a simpatia da sua mãe, que me atendia nos correios ou me recebia lá em casa depois da Isabel ter batido à porta da sede da Quercus e termos ficado amigos. Lembro-me do pai dela, mais austero mas irónico e bem disposto. E lembro-me da jovialidade do irmão. Ficam estas memórias dos meus tempos de Idanha-a-Nova, e fica aqui o meu adeus eterno à Isabel. Em breve vou voltar a falar dela e das voltas do destino.