sexta-feira, outubro 14, 2022

4 MESES DEPOIS - OUTRA EXPLICAÇÃO DEVIDA

 Aqui estou novamente a explicar a ausência de textos, memórias, músicas e sugestões culturais. 2022 vai ser mesmo o recorde neste Malfadado, de menos registos. Não planeei, e de facto pensei que seria um ano normal, mas não está a ser. Em Junho apanhei COVID, pela segunda vez. Variante Ómicron, linhagem BA.5. Sintomas muito ligeiros, febre baixinha e má disposição ligeira, algum cansaço. 3 dias depois estava pronto para outra. Foi o que pensei...

Nem fiz teste nem nada, pois por força de dar apoio familiar (tomar conta de sobrinho-neto, puto lourinho, enquanto a sobrinha trazia ao mundo mais um rapazito, puto morenito) contactei com pessoas infectadas e com o mesmo tipo de sintomas. Foi a minha contribuição para a imunidade de grupo. O problema foi depois, andava com um grande cansaço, nas pernas principalmente (que associava ao ritmo sempre acelerado), e fui ao médico com uma queixa nova: à noite ficava com azia depois do jantar. O meu grande médico analisou-me e foi peremptório: o Covid tinha passado mas tinha pela frente 2 meses para recuperar. O sistema fígado-baço tinha sido apanhado e como tal era como se tivesse covid durante as próximas semanas. A azia, coisa estranha em mim, devia-se ao facto de chegar à noite com a minha energia tão em baixo que nem sequer conseguia digerir a refeição. Descanso e ter cuidado, foi a "medicação" prescrita. Que não tomei nas devidas doses, o que fez estender a recuperação. É que no Verão é preciso regar as plantas plantadas e colher a fruta e cuidar de que não se estrague, aqui, ali e acolá, sempre a correr.

Pelo caminho ficaram muitas histórias por contar, algumas coisas ficaram no facebook, um dia repesco-as para aqui, pode ser que as coloque na data devida, parecendo que não estive ausente. Tinha saudades do Malfadado, mas a energia era tão pouca que nos momentos mais parados nem me apetecia ligar o computador. Fica aqui o registo de como foi esta infecção, para futuros estudos da pandemia. Ah, a Zé esteve sempre comigo e fazia testes diariamente, mas em vão: nem positiva, nem sintomas. E no dia a seguir a mim, também esteve a tomar conta do puto lourinho.

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