sábado, fevereiro 24, 2024

VEM AÍ A CAMPANHA ELEITORAL

 Ninguém diria, mas a campanha eleitoral ainda não começou. Com tanta movimentação noticiosa, sondagens e afins, parece que chamam a este período a pré-campanha eleitoral. Um video engraçado é este que aqui partilho, iniciativa do Bloco de Esquerda

Pelo meu lado não preciso da campanha para tomar uma decisão em quem votar, já sei em quem não vou votar. Em Lisboa ou Porto, ou havendo um círculo nacional, votaria no Bloco de Esquerda, pois vai ter poucos deputados e os que estão em lugares elegíveis são todos pessoas muito competentes. Em Aveiro vamos ter 3 forças a eleger deputados, como já aqui expliquei anteriormente no Malfadado. O PS, a AD e o CH. Nenhum deles apresenta propostas de deputados de gente que reconheça serem capazes. Mais vejo gente ligada a interesses ou gente que não interessa a ninguém. Gente que vai fazer número no parlamento, mas é assim que o sistema funciona. Houvesse cadeiras vazias para o voto em branco, e seria um voto em branco. Desta vez não voto BE, nem PCP (que ainda vai coligado com os Verdes, verdadeiro anacronismo e quase anedota), estaria inclinado a dar apoio financeiro ao Livre ou ao PAN, mas vai ser mesmo ao PAN, ainda que seja um partido algo estranho e parecer ter problemas internos, ainda é o partido que elege deputados que mais segue uma linha moderna e independente, fora dos esquemas habituais dos interesses instalados. Não voto no Livre porque me parece que é o partido de uma só pessoa, a qual é muito válida, é certo, mas que não acrescenta nada à esquerda, que já temos representada num bom leque partidário. O meu voto é então de protesto, protesto contra o actual governo do PS, contra o actual estado da Justiça, protesto contra o BE e PCP por não fazerem a melhor leitura da situação actual, e não se coligarem nos distritos onde juntos poderiam eleger um deputado, e que era menos um que os outros 3 elegeriam, reforçando assim a esquerda parlamentar. Concorreriam separados nos distritos onde se elegem mais deputados, mas coligados nos outros distritos onde ainda há esperança, e também separados naqueles distritos onde não há esperança nenhuma. Isso sim, agora andar aí a falar de futuras coligações, possíveis se, e só se talvez...

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