No ano marcado pela pandemia aconteceram-me muitas coisas. Mas as mais significativas estão ligadas, curiosamente, à saúde. Ou à falta dela. Este foi o ano em que morreu a minha tia, tal como anotei aqui para a posteridade e para referência futura (link Malfadado). Foi vítima de um sistema de saúde e apoio aos idosos que não ouve as pessoas e que se rege por preconceitos escandalosamente ligados à indústria farmacêutica. Tudo começou porque uma médica lhe receitou um complexo vitamínico, um dia vou contar a história. Não tenham medo, médicos ou instituições que lhe deram cabo da saúde, porque não os vou referir especificamente. Ainda sobre esta minha tia, e muito curiosamente, tenho que dizer que a sua intervenção foi determinante na minha saúde, aliás tal como referi aqui no Malfadado na época (link para texto antigo). Foi também o ano em que a minha saúde passou por maus bocados, mas vamos devagar, e, se a memória não me falhar hei-de contar aqui cronologicamente. Mas nada de grave, e apenas derivado de maus hábitos. E é quase anedótico, claro! Com a ajuda do Konrad lá deu para me endireitar e perceber que tenho que desacelerar.
Estamos na época em que as pessoas são atafulhadas de medicamentos e a evolução certamente trará novas visões para a saúde. um dia vamos olhar para esta forma lucrativa de olhar para a medicina como hoje olhamos para as práticas de tortura de há alguns anos atrás (e nalguns locais ainda hoje...) aplicadas a pessoas com problemas mentais ou "comportamentos desviantes". Eu já vou lá à frente, e vejo já muitas pessoas que pensam e agem como eu. A tendência é sempre aumentar, à medida que a medicina mercenária dos medicamentos vai falhando nos seus propósitos. Mas por estes dias cabe-me acompanhar o meu pai, drogado e sem qualidade de vida, e a minha mãe, sem qualidade de vida e a aguardar decisões médicas para um problema grave que passou ao lado de todas as análises rotineiras. Deixou de ir ao iridólogo dela... o mesmo que há muitos anos atrás teve um papel importante na saúde da família, até para mim.
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