quarta-feira, março 23, 2016

MAIS UM CICLISTA ATROPELADO NA EN 109

Pois é, a Estrada Nacional 109 é a rua principal da minha terra e do meu concelho. Para desviar o trânsito das localidades que atravessa foi construída uma auto-estrada. Que quando deixou de ser de utilização gratuita, sendo impostas portagens com um sistema de cobrança muito prejudicial para os utilizadores, a maior parte do trânsito voltou à EN 109. Gostava de saber se a União Europeia financiou estas auto-estradas precisamente por uma das vantagens ser a melhoria de vida da população. A notícia veio esta semana (link para o JN): "Um homem de 55 anos morreu, esta segunda-feira de manhã, após ser colhido por um carro, na Estrada Nacional (EN) 109, em Calvão, Vagos.
O homem deslocava-se numa bicicleta elétrica e estaria a cruzar a estrada para ir ao café, quando foi apanhado pelo carro que seguia no sentido norte/sul pela EN 109.
Eram cerca das 6.20 horas.
O homem caiu inanimado no chão. Uma viatura Médica de Emergência e Reanimação, ambulâncias do INEM e dos Bombeiros Voluntários de Vagos acorreram ao local. Os socorristas efetuaram manobras de reanimação mas o homem acabou por falecer.
O corpo foi transportado ao Instituto Médico legal, em Aveiro."
Em pouco tempo tenho conhecimento pessoal de acidentes com bicicletas na EN 109: do José Afonso, que foi meu vizinho, uma criança trucidada por um camião (sobreviveu depois de montes de intervenções cirúrgicas), da Carmina, uma amiga já reformada e utilizadora entusiasta da bicicleta nas suas deslocações e que no outro dia foi atirada ao chão por um camião, sofrendo algumas mazelas. E agora este, que não é dos meus conhecimentos pessoais, mas de resultado fatal. Assim é normal que as pessoas não se sintam motivadas para usufruir dos espaços públicos com as suas bicicletas.

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