segunda-feira, dezembro 29, 2014

POLITIQUICES

Esta Raquel Varela tem nível, digam lá o que disserem. E os papalvos normalmente dizem mal (video roubado ao Facebook do Movimento (de Facebook) Get Up Portugal:

Mas hoje não resisti em comentar um texto do meu homónimo do PS da Marinha Grande, aqui fica a cópia do que escrevi no seu Facebook:
 
João Paulo Pedrosa (NOTA: ESTE É O MEU HOMÓNIMO QUE DEIXOU ESTA REFLEXÃO BEM PARTIDO SOCIALISTA)
15 h · Editado · 
Kissinger, em 1975, defendeu que Portugal devia ser deixado na esfera da união soviética para assim funcionar como uma vacina contra o comunismo nos restantes países da Europa. A propósito da crise política que a Grécia está a viver hoje é imperioso revisitar Kissinger e deixar, agora, Carlucci no altar da nossa memória salvífica. Com efeito, a Grécia está á beira do precipício político com a inevitável marcação de eleições e a fatal vitória da extrema-esquerda do partido syriza do bufarinheiro alex tsipras. A Europa agita-se, a bolsa treme, os mercados regurgitam e a nossa esquerda lux espreita a todas as esquinas na ânsia de engalanar o discurso. Pois eu faço já aqui o meu registo de interesses, quero, desejo e rezo até se for preciso para que o syriza ganhe, como vacina, como vírus ou como praga, mas ganhem! Se for bom é bom para todos, se acabar em tragédia, como não tem que deixar de acabar ( se jesus fosse um corcunda dificilmente o teriam pregado na cruz) ao menos tira-se dali o sentido. Já nas alegres comadres de windsor se dizia que devemos aceitar o que é impossível deixar de acontecer.
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  • Joao Franco Se cristo fosse marreco tinham entortado a cruz... é o que vai acontecer se o syriza ganhar...
    10 h · Gosto
  • João Paulo Pedrosa (o outro) O Syriza só ainda não ganhou as eleições porque aparecem sempre os do costume, os responsáveis pelas crises financeiras e que andaram a viver acima das suas possibilidades, a dizer aos eleitores que se isso acontecer vai ser uma desgraça, o apocalipse, o povo vai viver na maior miséria, que a saída do Euro será igual a perder todas as poupanças individuais. As sondagens são uma coisa, outra coisa depois é a campanha que se faz e que amedronta os eleitores e que, lá como cá, diz que não há alternativas para conservar a alternância no poder. Como na agricultura, as receitas que se aplicam num terreno não podem ser aplicadas noutro terreno. O que se passar na Grécia nunca poderá ser transposto para outras terras. Mas, tal como na agricultura, a aplicação de pesticidas tanto funciona numas terras como noutras, neste caso usa-se o medo dos papões e o discurso de que é necessário cortar nos serviços públicos para uma melhor gestão dos dinheiros públicos. Mas vai-se a ver e afinal é só para depois haver dinheiro para continuar a enriquecer o sistema bancário. O Syriza pode não ser a solução, nem o Podemos aqui em Espanha, mas está provado que PS e PSD também não sabem impor-se ao sistema bancário, desviando milhões para salvar as fortunas ligadas ao BPN e ao BES (e consta que alguns milhões também para os seus próprios bolsos). Também já percebi que a minha esquerda, em Portugal, ainda está longe de (continuando na agricultura) conseguir cultivar mais do que uns cravos que florescem em Abril. Muita gente a cavar a terra, mas depois ou usam sementes fora do prazo, ou não regam a sementeira, ou cavam fundo demais e acabam enterrados.
    8 h · Gosto

E umas horas depois lá chega uma notícia que depois da decisão de eleições antecipadas na Grécia o FMI já avisou que corta todas as ajudas e só voltará a ajudar consoante o resultado das eleições. Ele há coisas que já se sabe como funcionam...

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