Esta tarde, regressando do Salva a Terra, tive a felicidade de passar na GNR da Zebreira e conseguir devolver à sua dona uma cadelinha que tinha aparecido abandonada em Salvaterra do Extremo. Anteontem, ao final da tarde, a Fafá (minha colega agricultora e colaboradora voluntária do Eco Festival), parou à porta da cantina e trazia uma cadelinha que parecia uma raposa, dizendo que a tinha encontrado meio perdida na estrada, junto ao Parque de Campismo do festival, e perguntou se não seria de alguém da organização. Não era, e havia a hipótese de alguém a ter ali abandonado. O que fazer ou não fazer, ofereci-me logo para cuidar dela e pensar no que fazer. Habituei-a a fazer-me companhia, e durante dois dias foi a minha cadelinha, a que chamei Alsa. Ainda tentei que alguém de Salvaterra ficasse a tomar conta dela, mas nada. Trouxe-a comigo e parei na GNR da Zebreira, onde fui atendido por um ex-aluno da C+S de Idanha-a-Nova, que até se lembrava de mim numa atividade no Monte Barata. Lá procurou se havia algum registo de alguém ter perdido uma cadela, mas nada, nem ali nem nas Termas de Monfortinho. Um colega dele apareceu e ali estivemos a ver o que fazer, e quando eu já estava quase a vir embora, com a Alsa, esse colega lembrou-se que tinha estado numa quinta, para os lados de Segura, onde havia uma cadela que parecia uma raposinha, quem sabe se...
Telemóveis a funcionar e lá falou com a dona da cadelinha, que apareceu em 2 minutos (tem uma lojinha na Zebreira) para a agarrar junto ao peito e se fartou de nos agradecer por a termos resgatado e contactado com ela.
Só tenho pena de não ter ficado com nenhuma fotografia, para mais tarde recordar!
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