sábado, novembro 18, 2023

BICICLETA(S) ELÉCTRICA(S)

 Há que acompanhar os tempos. E os novos tempos são de mudança para modos de deslocação sustentáveis. Como as novas e mais bem equipadas bicicletas eléctricas ficam muito caras para o panorama de rendimento dos portugueses, há que procurar alternativas. Uma boa bicla eléctrica dobrável (como esta aqui, uma Fiido, link para uma análise crítica) vai para lá dos 1500 euros. Vai daí comprei no Continente uma Berg, que traz o motor na roda da frente, e candidatei a compra ao Fundo Ambiental. Ficou-me em 445 euros, um preço muito competitivo, mas vem sem luzes de presença e sem travões de disco. E não doseia bem a energia, tornando-se muito lenta. Um dia vai para um entendido, para regular melhor aquilo e dar-lhe essa resposta que a bicicleta merece, pois está bonita em design e muito funcional para uma utilização diária. E vamos lá ver se o Fundo Ambiental comparticipa, assim poderia abater cerca de 200 euros, pelas minhas contas, ficando com ela por 250 euros aproximadamente.


Ora, há uns anos atrás inscrevi-me num boletim de uma empresa que criou kits de adaptação das bicicletas comuns a bicicletas com apoio eléctrico. Tenho acompanhado a evolução dessa empresa e finalmente agora, que criaram um sistema ainda mais barato, resolvi avançar para a aquisição, permitindo assim transformar a minha Corratec Icebow (roda 26 de finais dos anos 90) e a minha outra roda 26, uma bicicleta de carga com um Xtra Cycle. Por cerca de 800 euros fico assim equipado com duas baterias que posso usar na mesma bicicleta, aumentando assim consideravelmente o raio de acção, e tenho também mais duas bicicletas para diferentes tipos de deslocação com apoio eléctrico. Ou seja, por muito menos do que o preço de uma boa bicicleta eléctrica dobrável, ficamos equipados aqui em casa com uma dobrável menos má, mas muito funcional, e com duas biclas roda 26 que dão para passeios e trabalhos e idas às compras e transportar pessoas à boleia. E sempre reutilizando bicicletas que já tínhamos, adquirindo apenas uma nova, para assim ficarmos com duas bicicletas dobráveis que possamos meter no comboio ou no carro e ir conhecer outras cidades de forma mais eficiente e agradável.


A minha primeira bicicleta eléctrica dobrável fez já milhares de Km, já transportou tudo e mais alguma coisa, depois partiu-se uma parte da dobradiça, desmontei-a toda para mandar soldar, mas o tempo foi passando e finalmente um amigo agarrou naquilo tudo e sem soldar conseguiu recriar um sistema de dobragem mais difícil de desmontar, mas que está muito mais sólido. A bicicleta continua a andar por aí e a cumprir com a sua função de ajudar quem precisa de apoio às suas deslocações diárias, acumulando Km. Por estes dias dei umas voltas nela e de facto foi uma excelente compra (link para a notícia da compra aqui no Malfadado, clicar).

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