Ontem mais uma reclamação no livro amarelo das reclamações, um livro quase virgem, o do Ministério Público de Ílhavo, só uma pessoa tinha usado o livro em duas ocasiões. Nada a dizer dos funcionários, posso até dizer que me sinto em casa. Mas uma decisão que envia a minha queixa de obra ilegal, em violação clara de uma Providência Cautelar, para o DIAP de Aveiro, decisão essa que não me é comunicada, decisão que não deixa rasto nos registos informáticos, essa sim motiva claramente o pedido do livro amarelo. Duas queixas numa só folha, que também não é bom gastar muito papel...
Acaba assim a letra (podem ler junto com o video no youtube, abaixo do video) deste hino de um movimento que há-de chegar a Portugal daqui a uns 8 anos, como já chegou a Espanha (e que já aqui referi no Malfadado):
"Meu sonho é de armas e mar
Minha força é navegar
Meu Norte em contraluz
Meu fado é vento que leva e conduz."
Nota: já tive algumas reacções de amigos que consideram o final do meu video repugnante. Mas ponham-se em frente a um estaleiro de uma obra ilegal, que todos estamos a pagar sem termos pedido para a obra ser feita. Ponham-se em frente a um estaleiro com máquinas que já esventraram a nossa Reserva Agrícola Nacional, de forma claramente ilegal. Estejam em frente a um estaleiro depois de terem sido detidos e cumprido serviço cívico obrigatório, só por denunciar uma ilegalidade de forma firme. Se não sentirem que o estaleiro é repugnante, então compreendo que considerem o meu escarro teatralizado repugnante. Abjecto. Nojento. Condenável.
E aqui fica o meu agradecimento a quem tem partilhado o video, por mail, nas redes sociais, em comentários de sites de notícias. Era muito importante que algum jornalista independente viesse à Coutada e fizesse um trabalho sério de investigação, porque dos jornais e das rádios que se limitam a dar notícia das notas de imprensa já nós percebemos que é difícil esperar mais do que isso. É bom, claro, mas é pouco perante este nojo.
1 comentário:
Cumpriste serviço cívico? hehehe espero que tenhas cuspido para o chão que os políticos pisam; o país merece. Merda à merda!
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