quarta-feira, outubro 23, 2013

ACIDENTES COM BICICLETA

Antes de contar tenho que dizer que não foi nada de grave, caso contrário não estaria aqui a relatar. O primeiro ia sendo grave, mas acabou por ser só um susto. Vinha eu no Domingo passado, já de noite, com luzes e tudo, e ia entrar na minha rua, vindo de uma perpendicular que desce suavemente e entronca na minha rua. E como desce suavemente, e eu vinha a pedalar bem, vinha relativamente depressa. Olhei para a esquerda a ver se vinha algum carro e nada, via livre. Abro a curva e entro na minha rua, como faço muitas vezes, sem travar, até porque sendo de noite via-se bem que também não vinham carros do lado direito, onde existe uma esquina de casa e não deixa ver nada. Confiei na visão, ao não ver luzes de automóvel, e na audição, ao não ouvir barulho de motores. E não é que nessa esquina aparece um gajo a correr, uma coisa que está mesmo na moda (e bem!!!). Ele vinha no passeio, mas como a minha rua é tipo cidade de início do Séc XX, o passeio só dá para uma pessoa e ele vinha mesmo junto à parede. Impossível ver. E ele também deve ter confiado na visão e ouvido e iniciou a travessia da rua sem parar. Trás!!! Bati com a roda da frente no pé que estava no ar depois dele passar. Nem vi nada, só vi mesmo quando bati no pé dele. Eu não parei, ele também não, eu ainda disse : Desculpe! Ele atrasou a corrida, mas não parou e assustou-se mesmo. Já de costas para ele, que ia a correr noutro sentido, ainda o ouvi dizer F.....! , com aquela entoação misto de ter levado uma pancada no pé e de ter escapado de não ter sido atropelado. E eu livrei-me de uma queda aparatosa.
O segundo acidente foi hoje. Ia de bicicleta com o meu Xtra-Cycle, ia apanhar maçãs no Lombomeão. Mas como estava a chover, tinha que me despachar. E nem tirei os óculos, pensei que a pala do boné os protegia de ficarem molhados e não me deixarem ver nada. Mas lá iam apanhando umas pingas e baixei mais a pala do boné. Baixei tanto que ia estrada fora sem conseguir ver o que estava à minha frente. E como conheço bem a rua, lá ia eu a pedalar à chuva, cabeça baixa. De repente: Trás! Nem tive tempo para travar, quando vi a carrinha branca já era tarde demais. Até saltei do selim, mas como a carrinha tinha as traseiras direitas, bati com a cara na porta traseira da carrinha (tipo Kangoo ou similar). Tinha acabado de embater numa carrinha estacionada a ocupar parte da via. A carrinha não sofreu nada (tinha uma barra de metal em vez de pára-choques, e foi aí que se deu o impacto).
E pronto, fiz uma ferida no nariz, outra dentro da boca e pouco mais. Só um bocado depois do choque é que vi que o garfo (parte que segura a roda da frente) se tinha empenado para trás. Eu fiquei em pé, curiosamente!

1 comentário:

mjvalinhas disse...

Ainda bem que não aconteceu nada. Quero ter companhia nas passeatas aos cogumelos, maçâs e outras iguarias ;) As melhoras!