Mais de um mês depois de ter dado novas no Malfadado, aqui estão as palavras de volta ao meu blogue. São poucas, mas antes agora, do que passar o Agosto com este espaço público às moscas. Estou sentadinho num alpendre de um alojamento turístico - que se designa Ecoland - a apanhar uma aragem fresca da manhã e a ouvir os vizinhos a falarem alentejano, e a ver um pequeno rebanho de ovelhas a restolhar nas ervas secas procurando algum pequeno-almoço. O Ecoland, com as suas bicicletas eléctricas, está situado entre Mértola e o famoso Pulo do Lobo, viemos Portugal abaixo para conhecer estas terras e estas paisagens. E valeu bem a pena. Viemos também ter uma experiência de dias quentes, pois na zona de Aveiro o Verão tem estado fresco, com um par de dias quentes muito de vez em quando. Só tem faltado é a chuva para ir regando, pelo que nas últimas semanas lá tenho passado os dias a regar nos terrenos onde andei a plantar árvores e arbustos. E vindo nós uns dias de férias, lá ficaram amigos e família a regar (aqui fica o nosso reconhecimento público), pois ainda não regressaram os dias de chuva à nossa região. E muito menos aqui ao Alentejo.
Para além das regas, estes dias pós-covid são marcados por tonturas ligeiras, que, curiosamente, todos os dias desaparecem por volta das 17 horas, só voltando depois das 21. Mas são dias úteis, pois lá andei eu a acompanhar as pequenas obras da casinha gandaresa, e a fazer alguns trabalhos de manutenção, aqui e ali. Foi também tempo para se resguardar mais do calor e tentar recuperar algum peso, longe de stresses e mais perto de bons filmes e séries, principalmente na RTP 2.
Hoje iniciamos a viagem de regresso, com um par de noites em Vila Viçosa. Com um bocadinho de sorte ainda partilho aqui umas fotos, mas tendo aqui entre mãos umas reclamações com a EDP Comercial em grande destaque, e com viagens e programas culturais alentejanos, talvez as fotos fiquem só para depois, quem sabe, um dia... quem sabe um dia os linces se vão reproduzindo e encontrando alimento, e possamos vir aqui para os observar livres na sua e nossa natureza castigada.
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