sexta-feira, setembro 07, 2018

UM DIA DO MELHOR

Há dias que começam bem e acabam ainda melhor. Esta semana, depois de uma noite muito bem dormida, como já não dormia há algum tempo, fui tratar de um assunto relacionado com as Jornadas de Voluntariado no Projeto Cabeço Santo; fui devolver as caixas, tabuleiros, panelas e talheres aos Pioneiros, que mais uma vez, no passado Sábado, forneceram o belo almoço aos voluntários presentes naquela Jornada de Aniversário tão singular (está tudo contado no melhor blogue ibérico de um projecto de conservação da natureza). E ia também com o propósito de falar com as cozinheiras, para agradecer e elogiar, mas também para combinar pormenores. Um dia de Verão fresquinho tinha nascido para ajudar nas missões para esse dia. Antes de chegar aos pioneiros houve tempo para estar com o Punti e com a família que agora é a dele, logo por acaso ele fez uma coisa que faz raramente e apareceu junto de nós todo contente. Andou a esfregar-se no estrume. Nojento! Boa oportunidade para mostrar como se deve lidar com uma situação deste género e como lavar o Punti e falar sobre dar banhos aos cães. Depois lá consegui tratar de tudo com sucesso e rumei à quinta paraíso da Mila, onde reencontrei amigos e também dois cães que passaram pelas minhas mãos e que estão muito bem, o Igor e a Windy (irmã da mais famosa Amélia). Apesar de estar a recuperar de um azar que lhe deu cabo da mão esquerda, a Mila fez uma bela paella vegetariana, com saladas a acompanhar, e ainda se lembrou de convidar o Pedro para pormos a conversa em dia. Ora o Pedro trouxe a sua cadela que há muito tempo atrás também passou aqui por casa, no tempos da Mindi. Essa cadela é a Jana, que também ficou tão contente de me rever. Mas a deslocação à quinta paraíso era para ir ver uma nova habitante, uma borreguita, e dar umas dicas sobre como cuidar dela. Mas aproveitei para ir fazer aquilo que mais gosto naquele lugar mágico, que é cuidar de uma zona tampão de expansão de acácias, com medronheiros, carvalhos, azevinhos e sobreiros, pequenas árvores que estão ali numa luta desigual e que eu vou ajudar a que um dia sejam eles quem faz sombra. Houve ainda tempo para trazer já alguma lenha cortadinha, para o frio que aí vem, e rumar de volta a casa, mas ainda passando pela nova família do Rubi, que ficou todo contente quando me viu. Fui ter com mãe e uma das gémeas, que estavam a passeá-lo junto à ria, lá veio ele a correr e a saltar com as patas cheias de lodo, feliz como não podia ser mais. Tempo para dar mais umas dicas sobre como lidar com o cachorrinho, estar com pais e crianças em breve conversa e receber uns produtos da horta biológica. E voltar a casa e aos abraços carinhosos já de noite, para um jantar e um pouco de escritório, para ver que já havia boas respostas ao meu pedido por e-mail para ajudarem votando e divulgando o 485 do OPP.

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