VOU DEPRIMIR, POIS VOU, VOU!

Ontem à noite cheguei a Coimbra e enquanto tirava coisas do carro para levar para casa dos meus pais, e jantava e preparava umas coisas, abriram o carro e levaram a minha Mobiky Genius. Entre as 20 e as 23.30 tiveram tempo para tudo, eu sei, mas nunca imaginei... quando a fui buscar para a trazer para cima, porque nunca a deixava sozinha, tinha partido para parte incerta!
Eu sei que há coisas mais graves, mas não posso deixar de deprimir!!!!
Quem sabe um dia o Pai Natal...

UM DIZ MATA...

A propósito do PS vir agora dizer que quer acabar com a ADSE para haver mais justiça em Portugal, é caso para dizer: Se o PS diz mata, o PSD esfola já a seguir!!!
Nivelam-se os direitos por baixo, mas só para quem trabalha! Haja pachorra!... Votam neles ciclicamente, agora há que aguentar. 

COMO ASSINAR A PETIÇÃO

Ainda a propósito da Petição para salvar a Coutada, ontem fotografei o momento em que o Presidente da Direção Nacional da Quercus dava o seu apoio à petição. A minha foto foi escolhida para divulgar o momento no Facebook (link para a foto no FB).
E mais uma vez aqui fica o link para a petição propriamente dita, para os leitores que possam dispensar 5 minutos para assinarem e divulgarem a quem possa juntar-se, ainda há, de certeza, quem não tenha medo!
http://www.avaaz.org/po/petition/Desistir_da_destruicao_dos_campos_agricolas_da_Coutada_1/?cBMLqab

NUMEROLOGIA

A propósito da petição de que falei aqui há dois dias atrás (sim, ainda há muita gente que eu conheço que não assinou!!!), hoje às 14.30, no evento do FB e na página da petição (clicar aqui para assinar, já imediatamente!!) apareceram estes números, dos convidados a assinarem e dos apoiantes que já assinaram. A minha dúvida é se a iniciativa é mesmo o início da revolução aqui no local, ou se é uma grande embrulhada e estamos mesmo destinados a ser... lixados! Algum especialista em numerologia entre os leitores?

PETIÇÃO

Nem só de reclamar vive o Homem, hoje é dia de ir à lenha! Mas também é o dia em que criei a minha primeira petição! Quer dizer, não é minha, é do CIDIHC, mas fui eu que tratei de a colocar na plataforma Avaaz!
http://www.avaaz.org/po/petition/Desistir_da_destruicao_dos_campos_agricolas_da_Coutada_1/?cBMLqab
Peço que assinem e que divulguem! Quem precisa de mais despesa pública para criar elefantes brancos??? Eu não, de certeza!

AS PRIMEIRAS RECLAMAÇÕES DO ANO

Nada como um Domingo para praticar a cidadania!
Seguem-se as reclamações enviadas hoje para a CP, por causa dos comboios urbanos do Porto, e para a Câmara Municipal de Ílhavo, por causa da falta de condições na ciclovia.

Para a CP preenchi on line e recebi esta simpática informação "A sua mensagem foi enviada com sucesso.
Logo que possível irá receber uma resposta.
Agradecemos a sua preferência."

Vamos lá ver quanto tempo demoram a responder a isto:

"Caros Senhores
Tenho em meu poder 4 Cartões Recarregáveis Ocasionais - CRO, utilizados apenas um par de vezes, em bom estado de conservação. Ontem, na estação de Aveiro, tentei devolvê-los para reaver os 0,50 euro de cada, mas os funcionários ali presentes recusaram-se a fazê-lo porque os bilhetes não estavam novos em folha, e porque caso fizessem a devolução poderiam depois serem obrigados a pagar a despesa do seu bolso. Os 4 CRO não apresentam dobras ou vincos, mas apenas marcas de terem sido utilizados, pois são em papel e qualquer coisa deixa uma marca. Como é óbvio não vale a pena perder muito tempo por causa de 2 euros, mas parece-me realmente abusiva esta situação, em que a empresa castiga os funcionários por coisas absurdas como pequenas marcas nos CRO. Qualquer dia vão dizer que só podem aceitar CRO desinfetados? Se o cartão funciona bem e não está sujo, nem vincado, é óbvio que deve ser trocado pelo seu valor, e caso algum funcionário tenha uma falha não deve ser logo perseguido, até porque é habitual haver muita gente nas bichas e este processo da troca acaba por ser mais um processo moroso!

Uma vez que tive que ficar com os CRO, e porque os funcionários da bilheteira transferiram a responsabilidade para quem fiscaliza estas devoluções e pune estes funcionários, agradecia que um desses fiscais me telefonasse, para combinar o meio de conseguir proceder à troca dos bilhetes, uma vez que não moro em Aveiro e não compensa voltar a ir a Aveiro apenas por causa de 2 euros.
João Paulo Pedrosa"

Para a Câmara foi por email, com conhecimento à empresa que anda a fazer um estudo sobre mobilidade na zona de Aveiro:

"Exmos Senhores

Ontem à noite passei mais uma vez na Ciclovia que acompanha a variante à N109, junto à Ria de Aveiro. Pela segunda vez que ali passo, e porque agora as noites são maiores, reparo que a iluminação pública está desligada em todo o troço que passa junto à Ria e a terrenos agrícolas da zona da Coutada, só voltando na zona em que existem habitações. Esta é uma ciclovia que serve também para as pessoas fazerem caminhadas, sendo assim uma via partilhada. Mesmo com as minhas luzes da bicicleta ligadas, e porque toda a estrada que é acompanhada pela ciclovia fica muito escura, alguns dos automóveis passam para máximos, e quem ali vai de bicicleta ou a pé mal consegue ver por onde passa. De bicicleta, com a velocidade, a situação é mais grave.

Agradeço assim que me expliquem a que se deve a falta de iluminação e qual a data prevista para voltar a ser ligada.

Não é o meu caso, pois sou de Vagos, mas esta situação é um verdadeiro desincentivo à utilização da bicicleta e à prática de caminhadas por parte da população. Sugeria ao responsável por esta situação fazer ali uma passagem de bicicleta, entre as 19h e as 20h, e perguntar às pessoas que  ali estão a caminhar (e que serão já menos do que antes, por evitarem essa zona) o que pensam da situação e se gostam mais assim ou com a luz ligada.

Mais do que muita gente sou a favor da poupança de energia, não estou a pedir para ligarem todos os candeeiros, mas que haja um mínimo de iluminação!

Com os melhores cumprimentos"

VAGOS - ESMORIZ

Hoje fui com o Pedro, da Coutada, participar no dia de apoio do BE ao seu candidato à Junta de Freguesia de Esmoriz. Fomos de comboio de Aveiro à Cortegaça, o resto foi de pedalada. Foi uma tarde bem passada, já tinha saudades de empunhar a minha bandeira vermelha! E descobri mais um pouco desta região, em contacto com as gentes locais.

2013 - ANO NOVO VIDA VELHA

Sou um cidadão comum, num país comum, igual a tantos outros. Hoje somos todos vítimas do sistema! A crise económica já não é só notícia de uma coisa num país distante. O desequilíbrio ambiental sente-se no ar que respiramos. Mas será que 2013 traz uma nova esperança? De quê?

São pelo menos 2012 anos em que o sistema é sempre o mesmo, uma minoria governa sobre uma maioria, os poderosos exploram os outros com base no medo imposto. Já houve revoluções em que o povo, a maioria, conseguiu impor-se às minorias. Mas o que acontece depois? Instala-se um sistema que pelo medo se impõe e explora os outros. Os poderosos voltam a ser os mesmos, ainda que haja novas vagas de pretendentes a poderosos.

2012 anos em que já passámos pelas invasões em que povos eram chacinados e escravizados, passámos pelo obscurantismo religioso, passámos pela inquisição mas de que ainda hoje há exemplos em várias zonas do mundo, passámos pela escravização de povos afastando-os das suas terras e gentes, passámos pela extinção de povos invadidos, mas nem isso acabou por completo, o genocídio continua nalguns países. Passámos pelo genocídio em massa mais frio e calculista, em países democráticos e republicanos, o Holocausto . Mas será que isso é tudo passado? Será que estamos tão longe disto tudo? De tudo o que no fundo representa a nossa cultura humana baseada na exploração?

Hoje temos a internet, que muito pode fazer pela realidade de uma aldeia global. Mas temos pessoas que acreditam que as guerras lá longe, com chacinas iguais às de séculos atrás, nada têm a ver connosco. Todos conhecemos o ditado: dividir para reinar. Mas muito poucos são os que entendem como este dividir  serve bem os regimes de exploração. Estou em Portugal e já todos sabemos: em termos de crise dos bancos Portugal não é a Grécia. Em Espanha todos dizem: em termos de crise dos bancos Espanha não é Portugal. E por aí fora… Mas nenhum político diz que em termos de exploração somos todos iguais, e que com crise, ou sem ela, todos caminhamos para um sistema em que temos que servir os mais poderosos. Os mesmos de sempre.

Os bancos têm sempre tudo, um poder económico que controla tudo desde há muitos anos. Os bancos têm dinheiro, os bancos têm empresas, os bancos têm terras, os bancos têm casas, os bancos até têm os políticos, os mesmos que o povo escolhe, ou nem por isso. Quando há bancos que estão prestes a falir, porque geriram mal o seu negócio, logo os políticos arranjam maneira de explorar as pessoas para dar dinheiro aos bancos. Os bancos não são só estruturas, eles têm por trás pessoas que ganham fortunas com os negócios, e que são protegidos pelo sistema. Essas pessoas por trás dos bancos impõem o medo.

Em Portugal houve uma revolução, o povo saiu à rua. Mas as mais variadas conquistas sociais estão hoje, 40 anos depois, completamente devassadas. Desde há alguns anos que o bem público deixou de ser importante. Importante é o tecido empresarial, importante é o sistema financeiro, cada vez mais privado, a deixar o poder de lucrar sem controlo algum. Em nome do desenvolvimento estraga-se o património ambiental, que é de todos. Estragam-se bens comuns como a atmosfera e a água, dos rios aos oceanos, numa escala global em que os mais fracos já sofrem os efeitos. Mas logo vem essa ideia de que é longe, são “outros”, e a culpa não é nossa.

O povo, a maioria, os 99% da população que vive em democracia, devem mostrar ao mundo que este sistema pode funcionar. Mas para isso têm que fazer alguma coisa. No Brasil a democracia funciona, mas no Brasil assiste-se ao genocídio diário do povo. “São índios”, dizem, mas é o povo a ser chacinado. Quem votou para que assim fosse, quem votou a favor do genocídio? No máximo 1% defende um genocídio, porque isso lhes dá poder. Todos os outros são contra. Mas as coisas acabam por acontecer.

Em Portugal era bem bom que as pessoas acordassem para a participação cívica. Mas não há essa tradição, a participação cívica resume-se praticamente às coisas folclóricas e à caridadezinha. A minha esperança para 2013 está em Espanha, onde existe uma outra consciência política, ainda que em termos eleitorais as coisas acabem por ser sempre mais do mesmo, o sistema está preparado para isso. Mas temos a Catalunha, onde até apareceu um partido do voto em branco, para dar expressão a todas as pessoas que não concordam com nenhum dos partidos e querem ver isso nos parlamentos, com cadeiras vazias. Mas também para que as verbas que os partidos recebem em cada eleição sejam diminuídas. Alguma coisa se poderá fazer para mudar o sistema, alguma coisa melhor do que ficar em casa a dizer-se que se é contra o sistema, pois é exatamente disso que o sistema precisa para se eternizar!

TENHA UM JANTAR DIGNO DE FILME - II

Em Outubro de 2012 falei aqui no blogue desta iniciativa dos cinemas no Fórum de Aveiro. Ontem aproveitámos outra vez esta promoção, fomos ver "The Paperboy". E o jantar foi um kebab e um k-roling, com sumol de ananás. Desta vez o jantar foi bem melhor do que a comida italiana em Outubro. E o filme é muito bom, é cinema a sério, sendo um filme americano não é aquela lamechice das comédias românticas nem as cowboiadas e tiroteios com perseguições. Para adultos, claro, conforme se pode ver no trailer original:

LICORES BARAÑANO

Acabámos ontem com a garrafinha de Crema de Orujo nos cocktails inventados (que ainda não têm nome...), garrafa que tinhamos trazido do País Basco há um par de anos, quando por lá andámos em licença sem vencimento, oferta da Nerea e do Gaizka. Também fomos agraciados com uma garrafa de licor Patxaran, mas essa ainda tem muito para saborear.
Aqui fica o link para um blogue dos Licores Barañano, onde tem toda a informação sobre licores do mundo, uma verdadeira enciclopédia na net. E também o link para o site sobre a empresa situada em Amurrio.

DIA DE NOVO ANO

Link para álbum de fotos do dia 1 de Janeiro de 2013