aqui se narram as aventuras de um portuguesito que desde tenra idade é vítima de erros vários, mas com abertura para outros textos de reflexão e de intervenção cívica
segunda-feira, dezembro 31, 2012
ANO MARCADO PELA LUTA
E a maior luta que travámos, e vamos continuar a travar aqui na zona em termos associativos, é a questão do Parque de Ciência e Inovação. Até deu origem à criação de uma associação local na Coutada, aqui fica o link para a página no Facebook do CIDIHC.
domingo, dezembro 30, 2012
O MEDO, COMO RECEITA PARA 2013
Segue-se um texto que recebi por mail em meados de Dezembro, e que mostra bem como vai ser o ano de 2013 em Portugal: quase todos com medo! Mas sei que há quem não tenha medo...
«Peço a quem tiver imagens minhas na manifestação de 14 de
Novembro (ou noutra manifestação qualquer) a tirar fotografias que as envie a
fim de constituírem prova neste processo. Obrigada pela vossa
solidariedade.»
Esta semana recebi um telefonema no meu telemóvel de uma
funcionária do DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal) para me
convocar para prestar declarações por ter sido “denunciada” por actos
supostamente praticados por mim na manifestação do dia da greve geral de 14 de
Novembro em São Bento. Quis saber qual a denúncia que recaía sobre a minha
pessoa e a senhora do outro lado da linha referiu, para meu grande espanto, que
eu tinha sido denunciada por cometer “ofensas à integridade física da
PSP”.
A primeira questão a saber é como conseguiram obter o número do
meu telemóvel cujo contrato nem sequer está em meu nome. A segunda questão é
saber como posso ter sido denunciada por um crime que não cometi e por actos que
não pratiquei.
Ontem apresentei-me no DIAP acompanhada de um advogado. Foi-me
lido o auto de denúncia e mostradas imagens captadas na manifestação. As imagens
todas elas de má qualidade e inconclusivas, mostram-me de braço no ar com um
objecto na mão que os “denunciantes” referiram ser pedras. Na verdade o objecto
que tenho na mão é nada mais do que a minha máquina fotográfica que costumo
elevar devido à minha estatura ser baixa para captar imagens, como sempre tenho
feito em todas as manifestações e protestos onde vou. Nas legendas das várias
imagens captadas aparecem aberrações do tipo: “acessório”, assinalando-se com um
círculo, pendurada na mochila, uma máscara dos Anonymous; o meu barrete de lã
colorido é indicado como sendo um capuz (lá vem o estigma dos “perigosos
encapuçados”); até a cor da roupa, preta, aparece referida (!); além disso, na
foto de qualidade duvidosa, onde se vê o meu braço erguido segurando o tal
objecto (máquina fotográfica) pode-se ler na legenda que arremessei à polícia
cerca de 20 pedras ou outros objectos…
Agora pergunto eu: se a PSP me identificou a arremessar 20
pedras e a colocar em causa a sua integridade física, por que não fui eu detida
logo ali? Por que não fui de imediato impedida de mandar mais projécteis que
pudessem atentar contra os agentes? Sim, como é possível ter sido vista a atirar
coisas, contarem uma a uma as cerca de 20 pedras que eu não atirei, mas que
alguém afirma ter-me visto atirar, e deixarem-me à solta para atirar
mais?
Colocada perante estas “provas” e com base nesta absurda
acusação fui constituída arguida com “termo de identidade e residência”, tendo
agora que arranjar forma de me defender.
Como é evidente trata-se de uma perseguição por parte da PSP a
pessoas que estiveram naquela manifestação. Faço notar que nem sequer fui das
pessoas detidas para identificação, estou sim a ser vítima de uma orquestração
por parte da PSP que visa lançar uma perseguição política a pessoas que eles
supõem ser os mais activos na contestação, pessoas que costumam ir às
manifestações, fotografar, passar informação nas redes sociais (o meu perfil de
FaceBook lá continua bloqueado a funcionar a meio gás, sem a possibilidade de
comentar vai para um mês).
Enfim, tal como antes já tinha previsto, no dia 14 de Novembro
começou uma intencional e persecutória caça às bruxas e desde então não param de
acontecer fenómenos sobrenaturais em democracia: identificam-se pessoas em
imagens duvidosas, denunciam-se situações que não aconteceram, subvertem-se
imagens dúbias e de qualidade duvidosa para servirem de prova a acusações
infundadas, usam-se telemóveis pessoais para enviar convocatórias do DIAP e hoje
aconteceu mais uma situação inédita: um telemóvel de um amigo com quem eu estava
tocou; qual o nosso espanto era eu a ligar do meu telemóvel e a chamada apareceu
registada no TM dele como sendo minha, mas o meu telemóvel estava ali mesmo à
mão, bloqueado, sem registo de nenhuma chamada efectuada… isto para além dos
estalidos em certas conversas telefónicas.
Todos os que me conhecem sabem que não sou pessoa para andar a
atirar pedras à polícia, que sempre defendi a estratégia da não violência, da
desobediência civil e da resistência pacífica. Que em todas as manifestações me
movimento de um lado para o outro a captar imagens e que muitas vezes me vejo
obrigada a erguer o braço para fotografar acima da minha estatura. Não há
ninguém que me reconheça ou possa apontar como sendo violenta ou capaz de andar
a arremessar objectos em manifestações, por muito que considere que a violência
com que o sistema nos ataca nos nossos direitos e nas nossas liberdades - e
agora também acometendo contra a integridade física de todos quantos estávamos
naquela praça - possa gerar a revolta e a reacção das pessoas.
A situação não é nova, nem a sinistra estratégia: no dia 5 de
Outubro o Ricardo Castelo Branco foi detido e alvo de idêntico processo de
acusação, também através de imagens dúbias e da mentira de dois denunciantes
(mal) amanhados pela PSP, acusado de atirar garrafas à polícia, mesmo com um
braço engessado e outro braço segurando uma máquina fotográfica. Com coragem e
determinação levou o caso às últimas consequências até por fim ser ilibado.
Por tudo isto decidi tornar pública esta absurda acusação e peço
a todas e a todos vós que divulguem este caso. Pela minha parte vou fazê-lo por
todos os meios ao meu dispor, incluindo a comunicação social. Hoje sou eu a
visada mas qualquer um pode vir a ser o próximo a ser alvo de falsas denúncias e
acusações. O que sempre mais me empolgou e indignou são as situações de
repressão, perseguição e de injustiça. A verdade é mais forte e há de vencer
todas as calúnias.
Peço a quem tiver imagens minhas na manifestação de 14 de
Novembro (ou noutra manifestação qualquer) a tirar fotografias que as envie a
fim de constituírem prova neste processo. Obrigada pela vossa solidariedade.
Paula Montez
sábado, dezembro 29, 2012
MARMELADA
Este ano não deu para fazer marmelada, andei lesionado de um cotovelo desde que fiz um docinho de pera, em Setembro. Mas ofereceram-me esta travessinha, esteve a secar ao sol e ao ar, agora passou-se com um pouco de aguardente na superfície e foi coberta com papel vegetal, e vai para cima do armário, para ficar mesmo boa.
sexta-feira, dezembro 28, 2012
DEMOROU DOIS ANOS
Mas ontem dei por concluído este trabalho, ilustrado nas fotos que estão neste link (clicar aqui): ISOLAR A CASA DA TEKAS.
quinta-feira, dezembro 27, 2012
BOAS FESTAS PELO CORREIO
Pois, já não se usa, mas a nossa amiga APP vai sempre usar! Este foi o único que recebemos este ano na caixa de correio, até dá direito a fotografia e tudo! Muito papel e tintas e dinheiro em cartões e selos se gastava antigamente!
terça-feira, dezembro 25, 2012
domingo, dezembro 23, 2012
sábado, dezembro 22, 2012
ECOLOGIA FLORESTAL - CONCLUÍDO
Foi hoje em Coimbra, a última sessão do Curso de Ecologia Florestal, em que apresentámos o trabalho prático sobre a Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto.
Foto tirada na visita ao Jardim Botânico.
Foto tirada na visita ao Jardim Botânico.
quinta-feira, dezembro 20, 2012
terça-feira, dezembro 18, 2012
SILVICULTURA URBANA
Passo a citar Sandra Domingues, minha formadora:
"Podemos ver a Silvicultura Urbana definida como “o ramo das ciências florestais dedicado ao estudo dos espécimes florestais em ambiente urbano”, sendo responsável pela gestão e conservação das árvores de rua, dos jardins, de solos abandonados, de parques urbanos e matas pertencentes à área urbana, ao perímetro urbano e respectiva zona de influência.
Este ramo das ciências florestais considera a árvore como elemento estrutural, ornamental, pedagógico e de diminuição da poluição, sendo que, a existência de árvores em contexto urbano: 1) diminui a agressividade da chamada “paisagem de betão”, tornando o espaço mais ameno; 2) suaviza a temperatura, através da intercepção da radiação solar e evapotranspiração; 3) diminui a velocidade do vento; 4) reduz consideravelmente o ruído; 5) diminui a possibilidade de ocorrência de cheias e, 6) reduz o brilho e reflexão da luz pelas superfícies dos pavimentos e edifícios, uma vez que intercepta e reflecte parte da radiação solar.
Apesar dos benefícios associados à introdução de árvores em contexto urbano, existem inúmeros factores que afectam e diminuem o vigor vegetativo destas, como: 1) os pavimentos; 2) os solos pobres, compactados e deficientes em água e oxigénio; 3) a presença de tubagens no solo; 4) a radiação solar; 5) a reflexão; 6) a poluição; 7) os danos causados por viaturas; 8) o vandalismo e, 9) a estupidez dos gestores dos espaços.
Os benefícios de ter espaços verdes (ou árvores isoladas) em ambiente urbano são inegáveis mas, como tudo, têm de ser bem geridos.
Uma boa gestão beneficia todos."
Agora adivinhem lá qual foi a alínea que eu acrescentei ao texto da minha formadora, na parte dos factores que afectam...
"Podemos ver a Silvicultura Urbana definida como “o ramo das ciências florestais dedicado ao estudo dos espécimes florestais em ambiente urbano”, sendo responsável pela gestão e conservação das árvores de rua, dos jardins, de solos abandonados, de parques urbanos e matas pertencentes à área urbana, ao perímetro urbano e respectiva zona de influência.
Este ramo das ciências florestais considera a árvore como elemento estrutural, ornamental, pedagógico e de diminuição da poluição, sendo que, a existência de árvores em contexto urbano: 1) diminui a agressividade da chamada “paisagem de betão”, tornando o espaço mais ameno; 2) suaviza a temperatura, através da intercepção da radiação solar e evapotranspiração; 3) diminui a velocidade do vento; 4) reduz consideravelmente o ruído; 5) diminui a possibilidade de ocorrência de cheias e, 6) reduz o brilho e reflexão da luz pelas superfícies dos pavimentos e edifícios, uma vez que intercepta e reflecte parte da radiação solar.
Apesar dos benefícios associados à introdução de árvores em contexto urbano, existem inúmeros factores que afectam e diminuem o vigor vegetativo destas, como: 1) os pavimentos; 2) os solos pobres, compactados e deficientes em água e oxigénio; 3) a presença de tubagens no solo; 4) a radiação solar; 5) a reflexão; 6) a poluição; 7) os danos causados por viaturas; 8) o vandalismo e, 9) a estupidez dos gestores dos espaços.
Os benefícios de ter espaços verdes (ou árvores isoladas) em ambiente urbano são inegáveis mas, como tudo, têm de ser bem geridos.
Uma boa gestão beneficia todos."
Agora adivinhem lá qual foi a alínea que eu acrescentei ao texto da minha formadora, na parte dos factores que afectam...
segunda-feira, dezembro 17, 2012
HORTAS SOCIAIS, SIM! E POMARES?
Aqui fica o texto que enviei como trabalho referente ao módulo 6 do Curso de ecologia Florestal, que está prestes a terminar:
"Os espaços verdes urbanos, ou perto dos centros urbanos, têm já uma longa história de ligação às populações urbanas. Mais numas culturas do que noutras, existe sempre uma forte ligação afetiva das pessoas aos jardins e matas disponibilizados para os momentos de lazer. Daí que seja muito importante a necessidade de proteger e realizar trabalhos de manutenção nas áreas existentes, bem como prever a criação de outras zonas verdes em locais onde faça sentido, dentro daquilo que se chama o ordenamento do território.
"Os espaços verdes urbanos, ou perto dos centros urbanos, têm já uma longa história de ligação às populações urbanas. Mais numas culturas do que noutras, existe sempre uma forte ligação afetiva das pessoas aos jardins e matas disponibilizados para os momentos de lazer. Daí que seja muito importante a necessidade de proteger e realizar trabalhos de manutenção nas áreas existentes, bem como prever a criação de outras zonas verdes em locais onde faça sentido, dentro daquilo que se chama o ordenamento do território.
Em
relação aos espécimes de interesse público, árvores cuja existência estará
ligada à cultura ou cujo desenvolvimento da parte aérea se torna algo de
notável, é preciso também haver um cuidado especial, nomeadamente na sua
manutenção, pois para além da sua importância como árvore, que é reconhecida
por toda a gente, pode ainda servir de atração turística ou de elemento
fundamental na educação ambiental.
Com
o crescer da consciencialização ecológica houve uma mudança na perspectiva de
como se devem fazer as zonas verdes. A escolha das espécies a utilizar, bem
como a gestão da água para rega, tornaram-se factores determinantes. Mesmo nas
zonas verdes existentes, algumas vezes se tem em consideração a substituição de
plantas, tendo em conta estes factores. Noutros casos, mantendo-se o espaço
verde, fazem-se grandes obras segundo projetos de arquitetura paisagista, em
que se faz um novo desenho das zonas de lazer, tornando os jardins em espaços
mais atrativos e com espécies melhor adaptadas.
Em
Portugal já existem até jardins cujos canteiros são feitos com espécies cultivares (link para Parque da Cidade de Castelo Branco), como que uma horta em que os produtos hortícolas, dispostos de
forma estudada, substituem as plantas decorativas, tornando-se em decoração e
cumprindo a função de produção de alimentos (link para fotos do mesmo Parque). É um exemplo em como a água
utilizada na rega do espaço de lazer acaba por ser melhor rentabilizada. É
diferente do conceito de horta social, mas as hortas sociais podem também ser
vistas como novas zonas verdes.
Hortas
sociais ou hortas urbanas são terrenos que as autarquias, ou outras entidades,
disponibilizam a quem se comprometa a fazer a sua utilização para a produção de
alimentos para auto-consumo. São zonas verdes do espaço urbano, outras vezes
terrenos descampados devolutos, que passam a ter uma organização do espaço e
que se tornam em espaços verdes com utilização diária por parte das pessoas que
ali produzem parte da sua alimentação, ao mesmo tempo que praticam atividade
física e desenvolvem o gosto pela proteção do ambiente. São espaços em que se
ensinam os métodos da agricultura biológica e ajudam na sensibilização para os
problemas ambientais, onde se incluem os cuidados a ter na conservação dos
espaços verdes.
Em
termos de conceito novo, e tendo em conta a importância das árvores no contexto
urbano, e na mesma linha de pensamento das hortas urbanas, era bom haver
entidades que promovessem o Pomar Social, uma ideia nada revolucionária, apenas
uma adaptação do que já se faz com as hortas. Poder-se-ia até pensar em que uma
entidade proprietária de um terreno devoluto fizesse uma zona verde de raiz,
com a utilização de plantas produtoras de frutos (árvores e arbustos) e depois cada
árvore e/ou arbustos seriam entregues aos cuidados de quem se candidatasse, que
passaria a ser quem depois aproveitaria a fruta produzida, complementando a sua
alimentação. E sendo uma zona verde teria corredores abertos a toda a
população, que assim desfrutaria de mais um espaço para percorrer em passeios
ou caminhadas. E quem sabe colher um ou outro fruto que pendesse para estes
corredores.
Nesta
época de crise orçamental é de esperar que certas práticas de manutenção das
árvores urbanas sejam revistas, no sentido de poupança de verbas. Mas sabemos
também que em muitos casos a crise orçamental levará a extremos, como sejam o
abandono de cuidados tidos até agora com zonas verdes ou árvores classificadas.
Nesse sentido é muito importante os cidadãos poderem intervir junto dos poderes
públicos chamando a sua atenção para a necessidade de manter os cuidados com as
árvores, ainda que seja necessária a reformulação de serviços, pois as zonas
verdes acabam por prestar um serviço ambiental e social cuja contabilização
económica será sempre muito superior aos investimentos feitos."
quinta-feira, dezembro 13, 2012
DUNAS DE S. JACINTO
Aqui ficam estas fotos, em jeito de resumo, da nossa visita ontem à Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto, em preparação do trabalho de grupo para o curso de ecologia florestal.
O dia começou muito nublado no ferryboat
mas eu já ia quentinho, de pedalar no Xtracycle
Chegámos até à beira do mar, por sobre o famoso passadiço sobre as dunas
E o passeio matinal acabou pleno de luz e uma temperatura bem amena.
terça-feira, dezembro 04, 2012
SARCODON IMBRICATUS
Desta espécie de cogumelos não tirei fotos antes de o preparar, mas estão aqui nesta foto disponibilizada por amigos:
Veio do workshop de Sábado e das barbas (sim, este cogumelo não tem lâminas por baixo, tem uma espécie de barbas, sendo por isso conhecido popularmente como "Barba de Bode") dos 3 exemplares fiz um pó de cogumelos para temperar cozinhados em que o sabor dos cogumelos possa dar um toque especial. Ainda não usei o pó, mas aqui ficam algumas fotos de como fiz:
A outra parte mais carnuda dos cogumelos foi feita à maneira polaca. Uma em conserva em vinagre, feita pelos amigos que partilharam esta foto do aspeto final:
A outra parte fiz panada, passada por ovo batido com natas e depois pão ralado. Não tirei fotos, mas ficaram bons, tem um sabor forte que liga bem com o sabor do panado frito.
segunda-feira, dezembro 03, 2012
DIA DE TERRA SÃ
Desta vez foi no Porto, e ofereci-me como voluntário para ajudar na organização. Saí de casa numa bicicleta recentemente recuperada, para fazer testes de afinação e correu tudo bem. Em Aveiro apanhei o comboio até Gaia - General Torres, por 3 euros, depois é só descer até ao Rio e atravessar a ponte, pedalar um pouco pela marginal, subir um pouco e estamos no Palácio de Cristal - Pavilhão Rosa Mota.
Esta feira, um certame habitual organizado pela AGROBIO, associação da qual fui um dos fundadores, decorreu entre 30 de Novembro e ontem, todo o fim-de-semana, mas só lá pude ir um dia. Era para ajudar na equipa da organização, mas ao chegar lá disseram-me que tinham aparecido muitos voluntários e que me dispensavam, que apenas no final poderia ajudar na desmontagem. E foi o que aconteceu, passei ali um dia em beleza, reencontrando amigos, provando alguns produtos e acabei por ser voluntário no stand da Quercus, ainda que não tenha tido muito trabalho.
Quase no final da feira apareceu o Tó Zé, amigo agricultor de Vagos, que acabou por me dar boleia a mim e à bicicleta, chegámos já bem de noite, mas sempre foi mais cedo do que se tivesse regressado de comboio e bicicleta!
sábado, dezembro 01, 2012
DIA DE WORKSHOP DE MICOLOGIA
Hoje foi dia de participar num pequeno workshop de micologia, no Jardim Botânico de Coimbra. Esteve um belo dia de frio, com o solinho a aparecer bem forte para nos aquecer. Para o piquenique levei uns cogumelos Lactarius deliciosus, aqui ficam algumas fotos:
O dia estava mesmo bonito, juntou-se um grupo bastante grande, cerca de 40 (?) pessoas e em conjunto com o nosso coordenador decidimos que depois da atividade da manhã logo decidiriamos se iriamos continuar no workshop ou dar o passeio previsto à Lousã.
A manhã foi curta, começámos por uma pequena introdução ao ar livre sobre cogumelos comestíveis (onde refletimos sobre pequenos erros que podemos cometer na identificação de Lactarius - e logo eu que tinha grelhado uns quantos para partilhar ao almoço agarrei no Lactarius não comestível!!! - e vimos que mesmo nos livros podem acontecer algumas gralhas - foi a Paula, uma das amigas que fez o curso e foi connosco até Coimbra, que viu que no livro da Marisa Azul dizia comestível e ela ali a dizer que era perigoso, a autora a olhar para o livro: - Onde? Onde?).
Partimos depois para a Mata do Botânico, um espaço florestal que não está aberto ao público, só a visitas organizadas. Aí é tanta a sombra que deu para passar algum frio, mas identificámos uma série de cogumelos que por ali estavam. Depois deste passeio guiado onde os especialistas falavam sobre os cogumelos, era já hora da pausa para almoço.
E foi um almoço de piquenique, ali mesmo na zona do Mercadinho do Botânico, a descongelar no mesmo Sol que entretanto, em fornos solares, tinha assado umas batas doces, umas castanhas e uns bolos de farinha de alfarroba, numa iniciativa do Celestino, um entusiasta dos fornos solares que veio do Algarve. Ali partilhámos o que tínhamos levado de casa, e quem não levou nada para comer também não passou fome, e ainda por cima BIO!!!
Fomos depois todos juntos tomar um café e ali reunidos decidimos que o melhor era continuar no workshop, pois os dias são curtos e teríamos que nos deslocar para depois voltar atrás. Muito mais ecológico, ficámos ali no workshop, numa exposição de montes de cogumelos, falando sobre as várias espécies e suas utilizações. Até lá tinhamos um participante que falou da sua experiência de consumidor no campo dos cogumelos enquanto psicotrópicos. Fez-se noite e ainda ali estivemos um bom bocado, no final ainda fomos a um café para repor energias e falarmos mais um bocado, mas já num grupo restrito!
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