terça-feira, dezembro 31, 2024

BALANÇO DO ANO 2024

 Aqui no Malfadado o ano fecha com pouco menos de 100 novas entradas. O balanço do ano só pode ser positivo, as reflexões ficam para 2025. Agora estamos fechados para balanços.


FOTOS E VÍDEOS

 A arte é uma coisa indescritível. Mas as fotos e vídeos, o cinema, são expressões artísticas que gosto de apreciar. Ao referir noutro texto que em novembro tinha reencontrado amigos, lembrei-me que já há algum tempo não partilhava aqui um trabalho do multipremiado veterinário Jorge Bacelar. Quando nos reencontrámos, no meio de muitas fotos que ali tinha de uma exposição, ofereceu-me um original com a modelo que melhor transmite a poesia de dureza e amor pela natureza das fotografias que ele executa. É ela a Silvina. É esta agricultora. Ou devo dizer esta supermodelo?


Também foi notícia por estes meses de Outono que um documentário realizado sobre a obra artística da minha amiga gaditana Marisa Martínez tinha sido premiado. Não vi mas quero ver um dia destes. Era interessante estas realizadoras de documentários poderem vir até aqui fazer um documentário sobre a obra do Jorge Bacelar. O que também gostava de ver era esta exposição de fotos (Histórias Sangradas - link para notícia), aqui com a minha amiga no centro da imagem, na inauguração da mesma. Mas o caminho é longo...


NOVEMBRO FOI DE REGRESSO AO CABEÇO SANTO

 Num dos fins-de-semana em que não participei na peregrinação ao Monte, tive a oportunidade de participar na primeira caminhada de Outono no Cabeço Santo. Uma visita guiada por um grande amigo, num dia muito agradável de luz e temperatura. Foi só uma manhã de passeio, finalizada com um piquenique partilhado que foi um verdadeiro banquete. Da parte da tarde uma pequena sesta na plateia da Assembleia Geral da Associação Cabeço Santo e depois visitar a casa em reconstrução de amigos, em Recardães, no caminho de regresso a Vagos. Amigos com quem não estava há muito tempo mas que recentemente tínhamos reencontrado na Torreira. Encontros e desencontros. Aqui fica a notícia do passeio, com fotos e tudo, neste link para o Facebook da ACS (clicar aqui). E fica esta fotomontagem de voluntárias, numa das habituais e terapêuticas Jornadas de Voluntariado, a praticar um método de substituir as acácias mimosas por carvalhos, o famoso e eficaz descasque das invasoras:



LIBERDADE E INSPIRAÇÃO - AS OBRAS DE MARIA JOÃO COM OUTROS ARTISTAS

 Algodão. O último trabalho discográfico editado pela Maria João. Desta vez com o músico André Mehmari.

O Coffeepaste fez a entrevista que se impunha, resultou nestes belos minutos de palestra que aqui partilho. Podem e devem consultar o site do Coffeepaste, subscrever e divulgar (link aqui para o artigo com esta entrevista).

A PAZ NO MUNDO

 Desta vez, em jeito de recuperar o atraso nas publicações aqui no Malfadado, ao contrário de atribuir um dia a cada publicação, vai tudo neste último dia de 2024.

Aqui fica a partilha de textos que me parecem relevantes sobre aquilo que mais me revolta neste momento, a protecção que se dá aos fascistas israelitas que se têm perpetuado no governo de um povo que merecia melhor sorte. Mas lá, como cá, a democracia tem perigosas limitações e problemas práticos.


De Carlos Matos Gomes (com menção a artigo de Alexandra Lucas Coelho)(link para o original, no Fb, aqui):

"Israel é a Santa Inquisição do Ocidente, ou o Ocidente é o braço secular de Israel?
Apanhei com as duas notícias quase em simultâneo. Israel destruiu o hospital Kamal Adwan, o último que ainda funcionava em Gaza. Os médicos e os doentes foram forçados a sair, alguns nus, como se encontravam, em fila indiana, antes do edifício ser incendiado.
No Público um artigo de Alexandra Lucas Coelho, com o título “Israel acabou. O futuro é da Palestina.”
“ Esse horror não seria possível sem as bombas e os milhões dos EUA. Biden é um criminoso de guerra. Como Scholz, Ursula, a maior parte da UE (com três ou quatro países a fazerem a diferença). O mundo que permite que se extermine um povo em nome de Deus, e ainda se considera religioso…”
O genocídio que Israel está a cometer na Palestina coloca a questão de ser a comunidade judaica que determina a política dos Estados Unidos ou se são os Estados Unidos que determinam a política de Israel. No fundo trata-se da mesma velha questão de saber se, enquanto existiu, era a Inquisição que determinava a política dos reinos de Portugal e de Espanha, ou se eram estes reinos, os Estados, que utilizavam a Inquisição como seu instrumento de poder. Israel elimina os palestinianos para impor o seu poder de forma inquestionável, em interesse próprio ou os Estados Unidos utilizavam Israel para imporem o seu poder no Médio Oriente?
A posição estratégica da Palestina no Médio Oriente faz com que o seu controlo constitua um objetivo vital para os Estados Unidos. Esse interesse é assegurado por Israel. A existência de palestinianos, os nativos, constitui um obstáculo para a justificação do direito de controlo absoluto do território por parte dos Estados Unidos. Israel foi criado, entre outras razões, com o argumento do direito dos judeus à posse do território pela ancestralidade bíblica (na realidade idêntica à de todos os povos semitas da região). Israel foi criado, existe e atua com a violência e a crueldade que são impossíveis de ignorar para eliminar os palestinianos, para eliminar os que colocam em causa o poder dos Estados Unidos na região através de Israel.
A Santa Inquisição dispunha de um Manual do Inquisidor que justificava a tortura para obter a confissão e mesmo a conversão dos judeus, que entregava os condenados ao braço secular para execução da sentença de morte, que tanto punia os relapsos, como ajudava os conversos a irem para o Paraíso mais cedo.
A dúvida que se coloca na relação atual entre os Estados Unidos e Israel nesta adaptação do Manual do Inquisidor de eliminação de um povo é a antiga dúvida se era a Inquisição que determinava ao Estado a política de morte dos hereges, ou se era este, o Estado, que utilizava a Inquisição como um instrumento da sua política de poder absoluto. Ou se ambos atuavam em conluio. O direito da Inquisição, que representava a maioria cristã, armada, se defender dos hereges é, curiosamente, o mesmo atualmente invocado do direito à existência de Israel, que está fortemente armado e constitui a maioria reinante.
No século XV em Estanha, era Tomás Torquemada, o Inquisidor mor, insano e fanático, ou Fernando de Aragão e Isabel de Castela, os reis católicos que governavam a Espanha e a “limpavam” de judeus e muçulmanos, e hoje, é Netanyahou ou o presidente dos Estados Unidos que determina a matança dos palestinianos, o auto de fé de Gaza?
O dramático, hoje, como há quinhentos anos, para quem tiver consciência, será responder à pergunta deixada pela Alexandra Lucas Coelho: - O que fizeram contra isto? - que filhos ou netos farão aos seus pais ou avós, sobre nós. Isto na esperança de os nossos filhos e netos não serem iguais a nós e nós não sermos iguais aos que participavam nos autos de fé em ambiente de festa."


Da redacção do Fumaça (link para este texto no site deste órgão de comunicação social) (a propósito de um prémio atribuído pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do nosso governo, Comissão Nacional da UNESCO)(mais um link, desta feita para o videozinho do discurso de agradecimento, colocado no Fb do Fumaça):


“O Ministério dos Negócios Estrangeiros e o governo escolheram o seu lado. Têm sangue palestiniano nas mãos, não vai ser fácil lavá-lo.”

Ganhámos um dos prémios de jornalismo “Direitos Humanos & Integração” para rádio pelo terceiro ano consecutivo, desta vez com a peça sobre perturbações do comportamento alimentar Trinta e dois e setecentos.

O galardão foi partilhado com a série Violeta, assinada por Filipe Santa Bárbara e Margarida Adão na TSF, sobre uma mulher trans romena a quem o estado português não soube ou não quis dar refúgio.

Ricardo Esteves Ribeiro, jornalista da nossa redação, foi receber o prémio, atribuído pela Comissão Nacional da UNESCO e pela #PortugalMediaLab, estrutura de missão para a Comunicação Social criada pelo governo.

Lê aqui o discurso, feito por Ricardo Esteves Ribeiro, na cerimónia de entrega de prémios, no dia 10 de dezembro, no Palácio das Necessidades, em Lisboa:

“Obrigado pelo prémio. Obrigado à Comissão Nacional da UNESCO e à Estrutura de Missão para a Comunicação Social do estado português. E parabéns a todas as outras jornalistas nomeadas e vencedoras.

Desde 2021, o júri dos Prémios de Jornalismo Direitos Humanos & Integração reconhece ao Fumaça trabalho de jornalismo digno de ser homenageado. E desde 2021 reconhecemos a ironia desta entrega de prémios. O estado português e o Ministério dos Negócios Estrangeiros (dentro do qual trabalha a Comissão Nacional da UNESCO) premeiam investigações e reportagens jornalísticas que demonstram falhas do estado. “Trinta e dois e setecentos”, tal como outros trabalhos sobre saúde e doença mental, espelha o desinvestimento público reiterado nas estruturas de cuidado e prevenção de problemas psicológicos e doenças psiquiátricas.

Mas no ano passado, falámos de uma ironia ainda maior: a de o Ministério dos Negócios Estrangeiros premiar uma redação jornalística que, desde a sua génese, se foca em reportar como o projeto colonial sionista está há décadas a efetivar a limpeza étnica do povo palestiniano com o apoio ou silêncio de sucessivos governos portugueses.

Há exatamente um ano, subimos a este palanque para denunciar a cumplicidade incondicional do então governo português no genocídio em curso em Gaza. Dissemos muito claramente: “O ministro, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e o governo escolheram o seu lado. E têm sangue palestiniano nas mãos. Não vai ser fácil lavá-lo.”

Entretanto, o governo mudou, não a política. No passado maio, Paulo Rangel disse ao jornal El País que “seria muito injusto dizer que Israel pretende eliminar o povo palestiniano”. Nesta altura, 35 mil pessoas palestinianas tinham sido mortas em cerca de sete meses. Recusou que estaríamos a assistir a um genocídio. A entrevista foi publicada dias antes do 76º aniversário da Nakba, em que mais de 500 vilas foram destruídas e centenas de milhares de pessoas feitas refugiadas durante a criação do “estado de Israel”.

Também foi o ministro Paulo Rangel quem, há poucos meses, negou que o navio MV Kathrin, com a bandeira portuguesa hasteada, levava explosivos para armas a usar contra pessoas palestinianas. Apenas com a pressão da população foi o ministro obrigado a reconhecer esse encobrimento, que garantiria a expansão de um arsenal usado para perpetuar um genocídio. E nunca decidiu que o estado português deveria retirar proteção legal ao barco (foi a empresa a pedi-lo).

E a 7 de outubro de 2024, no aniversário do maior intensificar do genocídio palestiniano desde 1948, com mais de 40 mil pessoas palestinianas mortas, das quais pelo menos 137 são jornalistas, milhares presas sem acusação nem julgamento, tortura e raptos em massa, condições de higiene epidémicas, centenas de milhares de pessoas refugiadas, fome generalizada e uma expansão colonial na Cisjordânia, Líbano, Iraque, Iémen e Síria, Paulo Rangel decidiu passar o dia ao lado do embaixador colonial sionista.

Nunca, neste ano de mandato, Paulo Rangel sancionou o estado sionista, as empresas que lucram com ele ou boicotou a produção de armas que diretamente assassinam pessoas palestinianas.

Hoje, 10 de dezembro, é celebrado internacionalmente o Dia dos Direitos Humanos. Por isso, perguntamos: para que servem, para o governo e estado portugueses, os chamados “direitos humanos”? São muletas das quais se lembram para, de quando em vez, entregarem prémios a jornalistas? São metáforas que utilizam para enfeitar bonitas cerimónias onde batemos palmas umas às outras, como se tudo estivesse bem? Ou são parte de um projeto colonial criado para perpetuar desequilíbrios racistas e manter no poder quem é branco? Se “direitos humanos” realmente existem, então, para o governo português, só pode haver uma maneira de resolver este dilema: pessoas palestinianas não são humanas. Estão na zona do “não ser”, são bestas. E, portanto, não têm direito a direitos.

O ministro, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e o governo escolheram o seu lado. Têm sangue palestiniano nas mãos. Não vai ser fácil lavá-lo.

Obrigado.”



NOVEMBRO FOI DE VOLUNTARIADO NO MONTE BARATA

 Há ideias muito peregrinas. E não é que se concretizam muitas delas?

Vale a pena contar a história:


No final do Verão reunimos no Monte Barata um grupo de gente que há um par de anos atrás arregaçou as mangas para salvar um projecto que prometia ser ruinoso para a Quercus. Foi uma reunião de comemoração, de alegria por se ter conseguido. Foi para convívio, reencontro e festejo.

Nesta reunião falou-se do que cada um dos presentes achava importante fazer no Monte Barata. E tratar da vegetação foi uma dessas coisas. É que no Monte Barata, desde que lá estive, a morte de azinheiras e sobreiros avança a olhos vistos. E os gestores da paisagem que se foram sucedendo ali não conseguiram travar esta desertificação. Uns porque as técnicas aplicadas mostraram poucos ou nenhuns resultados satisfatórios, outros porque se satisfizeram fazendo pouco ou nada para contrariar o problema.

Ora uma das voluntárias ali presentes, e que é sempre a grande locomotiva de diferentes empreendimentos, depressa motivou os presentes para se organizarem fins-de-semana de voluntariado de forma a tratar da questão. Um dos problemas era o seguinte: devemos cuidar das árvores mais velhas, ou promover o crescimento de árvores novas? A solução foi: ambas as coisas. Para isso existam voluntários suficientes.

Um destes dias falarei aqui sobre os trabalhos que ali se desenvolveram nos 4 fins-de-semana de Novembro. Para já fica aqui uma foto do último fim-de-semana, onde fomos 4 aqui do distrito de Aveiro (de 4 concelhos distintos, Santa Maria da Feira, Aveiro, Vagos e Águeda), três conhecedores e uma estreante. Os únicos que se inscreveram. Mas depois, quando já lá estávamos, a tal locomotiva que é imparável, ligou a dizer que afinal ia lá voltar ao Monte (tinha lá estado no fim-de-semana anterior), porque tinha angariado mais um par de estreantes. E lá arrancaram da margem sul do Tejo. Trouxeram alegria, crianças e novas vivências para partilharem. A primeira argelina, berbere, a pisar o Monte Barata deve ter sido uma delas. Já no primeiro fim-de-semana tinha conhecido outras pessoas estreantes no Monte Barata, curiosamente uma família de Aveiro.

O balanço foi positivo, mas aqui estarei depois para mostrar. Para já fica o registo destas peregrinações de muitos amigos em direcção ao interior do interior. Ao santuário da vida selvagem.


SALAME DE CHOCOLATE - VARIAÇÃO VEGANA

 Ainda a propósito do que deixei aqui sobre a participação na Caminhada de Outono no Cabeço Santo, lembrei-me que seria bom registar aqui a receita que escrevi, com base na receita dada por uma grande amiga e grande cozinheira de coisas alternativas, do salame que levei para o piquenique desse dia. Aqui fica ela:

SALAME DE CHOCOLATE - versão VEGANA (by Sara Jordão Biscaia)

1 pacote de bolachas Maria (sem derivados do leite nos ingredientes)
1 tablete de chocolate culinário
1 dl de bebida vegetal
1 punhado de pistácio tostado e salgado
1 punhado de avelãs tostadas
cacau em pó para polvilhar (opc.)

Usei um pacote de bolachas 200g Maria Integral Auchan, ao qual retirei 4 bolachas, para não ficar com muita bolacha, e parti aos pedaços para dentro de uma tigela todas as outras.
Triturar os pistácios e as avelãs, ou picar com faca, de modo a obter pedacinhos pequenos mas ainda visíveis. Misturar com os pedaços de bolacha.
Depois parti os 200g da tablete de chocolate (usei uma com 52% de cacau) em pedaços, e levei a derreter junto com a bebida vegetal, devo ter usado 1 decilitro, mas pode levar um pouquinho mais, a ideia é obter uma massa pastosa, mas suficientemente mole para envolver as bolachas, e suficientemente espessa para ao arrefecer ganhar a consistência do salame. Pode ser derretido em lume muito baixinho ou no microondas.
Deitar esta pasta ainda quente para dentro da tigela com os outros ingredientes, misturar tudo bem misturado e depois despejar em cima de papel vegetal, para enrolar em forma de salame, prensando bem.
Levar ao frigorífico. Quando estiver rijinho, antes de levar para qualquer lado, pode-se retirar o papel cuidadosamente e polvilhar o salame com cacau em pó (na receita original de um salame de chocolate polvilha-se com açúcar branco granulado, e há quem deite umas gotinhas de aguardente, também fica bom e continua a ser vegano), aproveitando o papel de enrolar para ajudar a espalhar o pó. Pode voltar a embrulhar-se para transportar.

Depois é só cortar às fatias e deliciar-se moderadamente. Ou à fartazana, porque cada um sabe de si.

AS BOAS FESTAS, EM VERSÃO EXAGERADA

 É tudo em versão exagerada, até a falta de tempo para ir registando aqui, de forma mais ou menos literário-informativa, ou de forma mais ou menos divulgadora, em registo de amigável partilha, as coisas que vou vendo, que me acontecem, que me merecem um pouco de atenção e que acho que valem a pena ser aqui mencionadas. Para manter os amigos informados, também, mas para ser a âncora das minhas memórias. Porque a minha cabeça por dentro, é como se o vento que me traz desgrenhado quando ando com o cabelo exageradamente grande, como nestes dias, me entrasse cá dentro da caixa dos neurónios e me levasse muitas das vivências, muitas das referências. É isto o Malfadado.

Reparei então que nos últimos dois meses nem sequer uma vez consegui registar aqui o que quer que fosse. Tenho uma boa porção de separadores no Chrome com coisas interessantes, mas depois falta-me o tempo para aqui estar sentadinho, comigo e com um punhado de bons amigos, a partilhar coisas.

O nosso cartãozinho de Boas Festas em 2024 foi ideia da Zeza, aproveitar a pintura mural no largo da Biblioteca Municipal de Vagos. Havia que ir lá tirar a foto numa altura em que estivessem as iluminações de Natal. Não foi fácil fazer a foto, porque o largo foi ocupado pelas barraquinhas da estranha Feira de Natal. Mas depois de lá andarmos a fotografar, lá se conseguiu compor qualquer coisa.

Normalmente faço 3 versões do cartãozinho, para depois escolhermos a melhor. A melhor para a Zeza normalmente é diferente da melhor para mim. Mas este ano exagerei, e fiz 5 versões. Uma enviou ela para a sua lista de amigos. Uma muito parecida enviei eu, outra foi para o meu Facebook. E outra vai ficar aqui no Malfadado, em rigoroso exclusivo. Outra é a versão Wapp, para partilhas e para trocas nessa plataforma em que eu não tenho conta, pois ainda tenho o velhinho Nokia. E aproveitei ainda, exagerando ainda mais, e fiz um cartãozinho com uma foto de uma árvore do Palácio Nacional de Queluz, cuja ideia inicial era enviar em resposta aos muitos amigos que enviaram/responderam com o seu cartãozinho ao nosso correio.

Mas como não tive tempo para responder, tal como já me aconteceu no ano passado, um a um, acho que vou apenas colocá-lo aqui amanhã, em jeito de intenção e gratidão pela amizade dos meus muitos amigos.