E pronto. Depois de muito ameaçar, é definitivo. A minha página (link, clicar aqui) vai permanecer activa enquanto for gratuito. O encerramento definitivo foi anunciado desta forma, com um texto que pode ser lido aqui (link), palavras que acompanham uma foto pouco recente a cozinhar uma receita de família, o famoso e delicioso Bacalhau à Senense. Uma receita tão original e com tanta história familiar que o melhor mesmo é combinarem uma visita e virem provar, ou desafiar-me para ir fazer onde for preciso. Há coisas que o Facebook não permite, que é o convívio saudável à volta da mesa.
Tinha mais de 700 amigos que na sua maioria me foram pedindo amizade, contam-se pelos dedos os que fui eu a convidar, porque de facto nunca gostei muito do Facebook. Mas andei horas e horas nesta plataforma, com activismos ligados ao ambiente, mais mesmo foram horas, dias, na página do CIDIHC, que também continua aberta, pelo registo histórico da corrupção e amiguismo em Portugal. Aderi a muitos grupos, muitos deles porque são as melhores plataformas para divulgar coisas. Ficaram as páginas do Punti, da Amélia e da Mindi (agora Windy), três cãezinhos que andam felizes nas suas quintas. Nenhum deles foi para as suas famílias graças ao Facebook, foi sempre pelo contacto directo que conquistaram as pessoas. Mas, pelo contrário e agora mesmo em Dezembro, foi possível encontrar nos meus amigos donos para 2 cachorrinhos, de uma ninhada de 7, através da partilha no Facebook. Fica também pelo caminho a minha participação em páginas onde era co-administrador, e onde de vez em quando ajudava na divulgação de iniciativas.
Muito mais fácil o Facebook que um blogue, de facto, tantas coisas que partilhei ali e que gostaria depois de escrever aqui um texto, mas depois o tempo não chegava para tudo. Aqui o Malfadado é a minha memória oficial, e ficou a perder com o Facebook. Mas agora, com uma nova década pela frente, já era tempo de mudar, de desacelerar, de organizar o tempo de forma mais racional.
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