aqui se narram as aventuras de um portuguesito que desde tenra idade é vítima de erros vários, mas com abertura para outros textos de reflexão e de intervenção cívica
segunda-feira, abril 30, 2012
SEMPRE ATRASADO
Comemora-se hoje o aniversário do meu amigo de infância, que mora não muito longe de Vagos. Mas longe o suficiente para não nos cruzarmos com frequência. Deixo aqui este texto, nesta data mas escrito no dia 19 de Maio, para deixar uma reflexão interna: é que deixo passar alguns aniversários de amigos e de familiares porque quero telefonar e não tenho aqueles momentos de sossego para uma boa conversa. E depois nem um mailzinho, nem nada, e quanto mais tempo passa pior... um dia vou conseguir organizar-me!!!
quinta-feira, abril 26, 2012
SENHORA DO ALMORTÃO
Este ano consegui ir à Senhora do Almortão, a romaria inesquecível das gentes da Idanha. Gostei porque foi um verdadeiro massacre das saudades: matei saudades de amigos, de lugares, de tradições. E nesta viagem, que incluiu ainda uns trabalhos de manutenção de silvados, a colheita de laranjas do Ti Ferreira e a compra de uns queijinhos regionais, dormi uma das noites no Monte Barata e a outra no nº 66 do Bairro Social em Idanha-a-Nova. Extraordinário, um excelente carregar de baterias!
sábado, abril 14, 2012
ATUALIZAÇÃO
Pois é pá! Como tem sido um Inverno seco, e início de Primavera também sequito (mas pelo menos aqui em Vagos já se pode dizer que choveu), e com muitas coisas para fazer, deixei o meu blogue desatualizar-se...
A atualização segue dentro de momentos, vou escrevendo umas coisas atrasadas e vou colocando com datas atrasadas!
Hoje foi dia de acompanhar as provas de atletismo de uma amiga nossa, que veio a Vagos inaugurar o novo estádio de atletismo, com um campo de futebol no meio (com relva sintética). Deixo-vos com a foto da Raquel, sorridente com a sua medalha do salto em comprimento.
quarta-feira, abril 11, 2012
DIA DE FORMAÇÃO
Hoje passei várias horas no concelho de Estarreja. Primeiro na freguesia de Veiros, terra que tem um sobreiro centenário fantástico. Aí estive em representação do Núcleo de Aveiro da QUERCUS, a fazer uma palestra na aula de cidadania de um curso de formação para pessoas que recebem o rendimento de inserção. Depois foi em Estarreja, em mais uma aula sobre cogumelos.
terça-feira, abril 10, 2012
SUICÍDIO
Um destes dias começou uma semana em que este tema ficou muito presente na minha vida. A primeira vez foi por causa de uma carta escrita pela filha de uma professora que se suicidou. Suicidou-se porque não aguentou o sistema, nas palavras da filha, e que aconselho a ler aqui neste blogue (clicar aqui no link) intitulado "professores", a quem não pedi autorização para citar. Fiquei preocupado com esta carta, porque conheço bem de perto o sistema de ensino público e já há muito tempo que acho que os professores e os pais deixaram as reformas chegarem longe demais. Os pais porque continuam a acreditar nos políticos, que repetem que as reformas são necessárias para ajudar o sistema a ter melhores resultados em termos de aproveitamento dos alunos. Os professores porque desde sempre tiveram a faca e o queijo na mão, mas são uma cambada de gente que se preocupa tanto com os alunos que se esquecem de lutar por um ensino de qualidade. E tanto os pais como os professores não sabem lutar, e isso é uma constante em Portugal. Por isso estamos como estamos...
Depois desta cena passámos em casa de amigos que vivem perto de Lisboa, num meio rural. Ali na aldeia tinham-se suicidado duas pessoas no mesmo dia, por razões económicas, pessoas que desde sempre viveram com dificuldades e que não aguentaram as dívidas, as incertezas, as vergonhas.
Logo a seguir passo por casa de amigos, ela é professora e conta-me, preocupada, a situação de uma colega que com os cortes no salário, a pressão das viagens para ir trabalhar, a situação familiar, se tinha tentado suicidar devido a não ver perspectivas de futuro em termos de uma vida aceitável. Ao viver, ao reviver esta situação, esta minha amiga estava mesmo preocupada, e queria ajudar essa sua colega, mas era nítida a sensação de impotência.
Juntei estes três casos que vivi pessoalmente com as notícias nos jornais, em que o número de suicídios aumentou devido à crise dos bancos. E ainda bem que a minha vivência foi um pouco à distância, porque um suicídio é sempre uma questão muito constrangedora. Mas a minha reflexão neste texto é mais sobre esta situação que vivemos, em que por razões de pressão do sistema as pessoas se suicidam, em vez de lutar contra o sistema, tentar danificá-lo, tentar melhorá-lo para que outros não passem pelo mesmo. É certo que nem todos os que têm problemas se suicidam, mas estas cenas são muito portuguesinhas, os brandos costumes e o aceitar o fado. São muitos anos de religião cristã, e estamos longe das coisas mudarem. Quer dizer, já estivemos mais longe...
Mas analisem lá as notícias e pensem bem: quantos suicídios houve e quantas sedes do PS ou PSD foram queimadas, quantos balcões do BPN foram vandalizados? Quem já não tem nada, o que é que tem a perder? A honra? O que é isso? Ah, já sei, aquilo sobre o que os políticos juram quando tomam a posse de cargos políticos: "Juro, por minha honra, defender com lealdade as funções que me são confiadas".
Depois desta cena passámos em casa de amigos que vivem perto de Lisboa, num meio rural. Ali na aldeia tinham-se suicidado duas pessoas no mesmo dia, por razões económicas, pessoas que desde sempre viveram com dificuldades e que não aguentaram as dívidas, as incertezas, as vergonhas.
Logo a seguir passo por casa de amigos, ela é professora e conta-me, preocupada, a situação de uma colega que com os cortes no salário, a pressão das viagens para ir trabalhar, a situação familiar, se tinha tentado suicidar devido a não ver perspectivas de futuro em termos de uma vida aceitável. Ao viver, ao reviver esta situação, esta minha amiga estava mesmo preocupada, e queria ajudar essa sua colega, mas era nítida a sensação de impotência.
Juntei estes três casos que vivi pessoalmente com as notícias nos jornais, em que o número de suicídios aumentou devido à crise dos bancos. E ainda bem que a minha vivência foi um pouco à distância, porque um suicídio é sempre uma questão muito constrangedora. Mas a minha reflexão neste texto é mais sobre esta situação que vivemos, em que por razões de pressão do sistema as pessoas se suicidam, em vez de lutar contra o sistema, tentar danificá-lo, tentar melhorá-lo para que outros não passem pelo mesmo. É certo que nem todos os que têm problemas se suicidam, mas estas cenas são muito portuguesinhas, os brandos costumes e o aceitar o fado. São muitos anos de religião cristã, e estamos longe das coisas mudarem. Quer dizer, já estivemos mais longe...
Mas analisem lá as notícias e pensem bem: quantos suicídios houve e quantas sedes do PS ou PSD foram queimadas, quantos balcões do BPN foram vandalizados? Quem já não tem nada, o que é que tem a perder? A honra? O que é isso? Ah, já sei, aquilo sobre o que os políticos juram quando tomam a posse de cargos políticos: "Juro, por minha honra, defender com lealdade as funções que me são confiadas".
segunda-feira, abril 09, 2012
ARABBI - EM GRANDE
No Sábado recebo um telefonema da dirigente associativa que desde há vários anos, mesmo perseguida de forma violenta e continuada pelos poderes instituídos, nomeadamente a "máfia" dos dinheiros agrícolas, tem conseguido manter de pé uma estrutura que dá um excelente apoio aos agricultores. Excelente não é exagero, já aqui falei neste blogue da Associação Regional dos Agricultores Biológicos da Beira Interior e da forma exemplar como tem ajudado os seus associados e muitos agricultores.
Nesse telefonema sou convidado a ir a Lisboa, a bordo do Navio Escola Sagres, para uma mostra de produtos biológicos que vai contar com a super ministra do Ambiente e Agricultura, ou vice-versa. E do Mar e do Ordenamento do Território. Ora bem, estavamos nós a caminho de Lisboa nesse mesmo dia, para ir buscar a nuestro hijo Ramiro, que chegava de uma visita à Áustria, no Domingo.
Foi assim que resolvemos ficar mais um dia em Lisboa, com a hospitalidade suprema da nossa amiga Rosina, para poder estar com a ministra Assunção, a quem tive o prazer de conhecer e dar um par de recados, bem como agradecer ter tido a amabilidade de se deslocar a esta mostra de produtos de agricultura biológica dos associados da ARABBI.
Aqui fica um par de fotos:
Quem quiser ver a reportagem da Laurinda Alves, que também esteve a bordo do Sagres, basta clicar aqui neste link!
Nesse telefonema sou convidado a ir a Lisboa, a bordo do Navio Escola Sagres, para uma mostra de produtos biológicos que vai contar com a super ministra do Ambiente e Agricultura, ou vice-versa. E do Mar e do Ordenamento do Território. Ora bem, estavamos nós a caminho de Lisboa nesse mesmo dia, para ir buscar a nuestro hijo Ramiro, que chegava de uma visita à Áustria, no Domingo.
Foi assim que resolvemos ficar mais um dia em Lisboa, com a hospitalidade suprema da nossa amiga Rosina, para poder estar com a ministra Assunção, a quem tive o prazer de conhecer e dar um par de recados, bem como agradecer ter tido a amabilidade de se deslocar a esta mostra de produtos de agricultura biológica dos associados da ARABBI.
Aqui fica um par de fotos:
Com Palmira Gonçalves (que abraça a neta Joana)
Zeza e Ramiro com o NRP Sagres em 2º plano
sexta-feira, abril 06, 2012
SANTA SEXTA-FEIRA
domingo, abril 01, 2012
MENTIRAS - DIA DE SANTO INOCENTE
Desta vez não publiquei aqui nenhuma mentira, mas consegui enganar uns amigos no Facebook, com uma treta sobre o corte de árvores em Coimbra. E mais umas mentiras via telefone, foi uma manhã bem divertida. Estava em Coimbra e lá estive a perder um tempinho para esta tradição que eu gosto tanto.
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