quarta-feira, maio 31, 2006

MINISTRO PARA A RUA

Vai ser neste Sábado, dia 3, a manifestação de agricultores em Lisboa. Um ministro da agricultura que quer poupar 9 milhões do Orçamento nacional, impedindo assim a entrada de 50 milhões de fundos europeus, sobre os quais depois as finanças podem recuperar no mínimo 10 milhões para o mesmo Orçamento nacional, é um gajo tão básico que nem os burros o quereriam junto de si num estábulo. Se tivesse sido merceeiro, ou agricultor, não se enganaria nas contas nem estaria a prejudicar, da forma que está a fazer, os agricultores!
A concentração é no Marquês de Pombal, às 14 horas e depois desce-se em direcção ao Terreiro do Paço. Os agricultores que ali vão, não dispensam a presença de consumidores, pois a política da agricultura é uma questão de sobrevivência do nosso Mundo Rural, ainda esquecido pelos políticos e cada vez mais ostracizado por este ministro da peta e da treta.
Eu vou lá estar no grupo da Associação dos Agricultores Biológicos da Beira Interior, atrás de uma faixa pintada a verde, onde se lê: TEMOS FAVAS CERTIFICADAS!! - SR. MINISTRO VÁ APANHÁ-LAS. Um dos nossos cânticos vai ser (com música do tradicional Ó Rama, ó que linda Rama): Ó Fava, ó que linda Fava, ó fava ó verde fava! Porque é que o nosso ministro, Não vai mas é à fava?

2 comentários:

apicultor disse...

Podes contar com as favas do meu faval.....
Abraço

João Paulo Pedrosa disse...

grande banhada afinal! Não houve manifestação nenhuma, foi só um desfile folclórico. A CAP não deixou a nossa associação levar a faixa, que assim ficou tanto trabalho inutilizado. Foi bonito para os turistas, mas dei logo por mal empregue o tempo investido nesta treta inventada pela CAP. Valeu a minha deslocação a Lisboa pelo convívio e por ter dado uma forcinha à malta da Plataforma Transgénicos Fora do Prato, pois estes tiveram problemas por estarem a distribuir uns simples folhetos informativos sobre os problemas dos transgénicos. Estes problemas, a dada altura transformaram-se mesmo em agressões físicas, o que depois levou a que o autor dessas agressões físicas, algum agricultor abrutalhado do interior, fosse identificado pela polícia. A malta depois decidiu não apresentar queixa, mas pelo menos ele sentiu que a sua estupidez não tinha sido esquecida.