quarta-feira, fevereiro 20, 2019

REÑOÑAS

Para memória: Reñoñas (Idanha-a-Nova 25.04.2003 - Coimbra 19.02.2019)

A Reñoñas devia o seu nome ao facto de ter sido adoptada de forma algo "brusca" e estar sempre a miar com um "renhau" metida atrás e debaixo das mobílias. A gatinha foi uma oferta de amigos, e foi uma segunda escolha. De facto, antes da Reñoñas, os nossos amigos tinham oferecido uma outra gatinha bebé, mas já vinha doente e fraquinha e não aguentou muito mais do que um par de horas. A gatinha tinha sido pedida para fazer companhia à São (na foto selfie, no tempo das fotos com negativos...)
, que já muito afectada pela ELA andava muito triste pelo facto da nossa gata Cinha ter desaparecido de vez há algumas semanas (pois, mas a Cinha acabou por aparecer, passado quase um ano!!!). E nada como ter outra gatinha. Voltámos a casa desses amigos e comunicámos a morte da bichinha que tinhamos levado, e dizem-nos que têm uma outra ninhada de gatos na garagem, mas são bravios e ninguém os consegue agarrar. Mas eu digo que vou tentar e lá vou eu. Sem luvas! Lá vejo a gata mãe a esgueirar-se atrás de umas caixas, e os gatinhos um a um atrás dela. Posiciono-me bem entre umas outras caixas, a gata mãe passa, passa um gatinho e o segundo que ia a passar, ZÁS!, leva com a minha mão em cima e agarro-o pelo cachaço e puxo rapidamente para fora, saio logo da garagem e trago para dentro do carro, e arrancámos de seguida para casa, onde a soltámos. Claro que andava por ali a miar e demorou um bom par de dias até se chegar a nós. E nesse par de dias ganhou o nome de Reñoñas, com ñ español, porque gostávamos muito da vizinha cultura espanhola.
A Reñoñas viveu muito bem e fez uma boa companhia por onde passou. Preparada para não espetar as garras nas pernas, não tinha medo de nada e gostava de andar de carro nos nossos passeios. Por duas vezes, sempre na zona de Coimbra, que saiu do carro e andou por ali uns dias até ser recuperada na mesma zona, e uma vez fugiu de casa, em Santa Clara - Coimbra, e andou desaparecida umas semanas até que voltou muito magrinha, mas voltou. Foi nessa altura que deixou a sua casa e foi para casa dos avós (os meus pais), uma vez que a sua fuga estava ligada a ser escorraçada pela Cinha, que tomou conta do novo espaço. Muito mais tarde ficou com alguns medos, e até de uma gatinha que veio da Croácia, nesse dia teve uma reacção mesmo estranha, escondendo-se atrás dos livros na estante e não saía de lá. A Reñoñas só deixa boas memórias. E como pesquisando na net aparecem poucas coisas, aqui fica este artigo no Malfadado, que assim se junta a uma foto publicada na plataforma Olhares (clicar aqui para ver esta foto). E fica ainda esta galeria com fotos recentes:



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