aqui se narram as aventuras de um portuguesito que desde tenra idade é vítima de erros vários, mas com abertura para outros textos de reflexão e de intervenção cívica
quinta-feira, novembro 26, 2009
LIVRO DA SÃO, PARA A SÃO
Vai ser o lançamento em Idanha-a-Nova, dia 5 de dezembro de 2009. O livro chama-se “À São” e é um livro tributo, com textos da São e de familiares e amigos que se juntaram nesta aventura editorial. Para este lançamento, todos os leitores deste blogue estão, desde logo, oficialmente convidados.
quarta-feira, novembro 25, 2009
CAMPANHA ELEITORAL - 1 EM 2
Devido aos muitos afazeres, desta vez participei pouco nas campanhas eleitorais. Para as autárquicas, em que fui candidato pelo Bloco de Esquerda no concelho de Castelo Branco, lá vim da Madeira ainda a tempo de fazer alguma coisa. Para as legislativas também ainda dei umas voltas e ajudei na distribuição de informação. Os resultados foram muito satisfatórios, até hoje ainda ando satisfeito, e o Bloco de Esquerda em Castelo Branco parece estar no bom caminho, para no futuro conseguir ter gente disponível a fazer alguma coisa pelo interior. Vamos lá ver se é desta....
terça-feira, novembro 24, 2009
EM SAGRES A VER PASSARADA
Não sei porquê, mas no Outono há uma propensão para os meus amigos se lembrarem de mim e me pedirem ajuda. O ano passado fui a Roma e não vi o Papa, mas lá estive a fazer uns cozinhados e a ajudar uns amigos que precisaram de uns braços suplementares numa altura complicada. Este ano foram uns amigos que acompanham todos os anos as aves selvagens na época da migração, na zona de Sagres, em Vila do Bispo, que precisaram de ajuda, e lá fui eu, com o meu kit “chefe de cozinha” (as facas, o robot de cozinha oferecido pelos amigos de Roma, avental, etc) dar essa ajuda. É que eles juntaram um grupo de ornitólogos que passam o dia a ver aves e a registar o que vêem, num trabalho tão intenso que nem conseguem parar para almoçar de garfo e faca, é só sandes na mão esquerda e a mão direita a agarrar os binóculos e a registar tudo. E quando chegam a casa ao fim do dia, ainda têm que registar e cruzar dados, sem tempo para se dedicarem à cozinha. É que depois de um dia de sandes sabe mesmo bem uma comida de prato! Vai daí lembraram-se de me perguntar se eu estaria disponível para ir fazer uma coisa que adoro: jantares para aquele grupo, que vai variando consoante as disponibilidades de tempo dos ornitólogos. Pensei eu: e porque não? Só fazer jantares ainda me deixa tempo livre para trabalhar no computador, vou finalmente actualizar o meu blogue e tantas outras coisas que tenho para tratar. E jantares faço eu sempre! E aceitei o convite, começaria ainda em Setembro, mas por ter apanhado uma doença comum a quem anda no campo (ver outro texto relativo a isso aqui no blogue), acabei por começar só em Outubro, por azar tive logo que interromper porque já tinha uma viagem à Madeira marcada anteriormente (ver outro texto relativo a isso aqui no blogue), e logo a seguir a essa viagem foram as eleições legislativas, em que ainda ajudei nos dois últimos dias de campanha em Castelo Branco (ver outro texto relativo a isso aqui no blogue). Depois é que comecei a sério, só interrompendo por ocasião do espectáculo que juntou o Sérgio Godinho, o Fausto e o José Mário Branco (ver outro texto relativo a isso aqui no blogue).
O problema é que pensei que ia ter muito tempo livre, mas entre arrumações, limpezas, estar um bocadinho com os amigos de Sagres (Miguel, Susana, Inês e Ricardo), telefonemas, assuntos na net do dia-a-dia, encontros com outros amigos (Maria José, Graça Figueiras), e principalmente com o tempo gasto a fazer compras (que é como um passatempo para mim, poupei só em descontos em cartão cerca de 70 euros, fora a oferta de um carrinho de compras cheio de produtos), acabei por nem sequer conseguir escrever sobre o Andanças, o que entretanto já fiz aqui “em cima” (ver outro texto relativo a isso aqui no blogue). É claro que fiz algumas coisas para além dos jantares simplesmente, como umas sobremesas, uns aproveitamentos para eles levarem no dia a seguir, mas o que é facto é que, até ao dia 13 de Novembro, não tive muito tempo para me dedicar à escrita aqui no blogue, mas também porque escrevi bastante noutras coisas. Pela minha parte fiquei muito contente com esta nova experiência, este Sábado vamos de fim-de-semana com ponte, com a Zeza, por aí abaixo em passeio, para a festa do último dia de observações, o último dia de Novembro.
A primeira pedrada a este texto atiro eu, que é a lista das comidas que preparei. Já sabem que algumas das receitas podem ser encontradas on line, na minha colecção de receitas que vou escrevendo e disponibilizando (basta clicar aqui).
Ah, esquecia-me de dizer que na equipa de ornitólogos reencontrei o Mitch (Miguel Sampaio) e o Camané (Camané para os amigos), o primeiro a ajudar-me a fazer alternativas vegetarianas todos os dias e o segundo, provavelmente não reencontraria tão cedo porque está a viver nos Açores, mas veio fazer uma perninha nesta actividade.
O problema é que pensei que ia ter muito tempo livre, mas entre arrumações, limpezas, estar um bocadinho com os amigos de Sagres (Miguel, Susana, Inês e Ricardo), telefonemas, assuntos na net do dia-a-dia, encontros com outros amigos (Maria José, Graça Figueiras), e principalmente com o tempo gasto a fazer compras (que é como um passatempo para mim, poupei só em descontos em cartão cerca de 70 euros, fora a oferta de um carrinho de compras cheio de produtos), acabei por nem sequer conseguir escrever sobre o Andanças, o que entretanto já fiz aqui “em cima” (ver outro texto relativo a isso aqui no blogue). É claro que fiz algumas coisas para além dos jantares simplesmente, como umas sobremesas, uns aproveitamentos para eles levarem no dia a seguir, mas o que é facto é que, até ao dia 13 de Novembro, não tive muito tempo para me dedicar à escrita aqui no blogue, mas também porque escrevi bastante noutras coisas. Pela minha parte fiquei muito contente com esta nova experiência, este Sábado vamos de fim-de-semana com ponte, com a Zeza, por aí abaixo em passeio, para a festa do último dia de observações, o último dia de Novembro.
A primeira pedrada a este texto atiro eu, que é a lista das comidas que preparei. Já sabem que algumas das receitas podem ser encontradas on line, na minha colecção de receitas que vou escrevendo e disponibilizando (basta clicar aqui).
Ah, esquecia-me de dizer que na equipa de ornitólogos reencontrei o Mitch (Miguel Sampaio) e o Camané (Camané para os amigos), o primeiro a ajudar-me a fazer alternativas vegetarianas todos os dias e o segundo, provavelmente não reencontraria tão cedo porque está a viver nos Açores, mas veio fazer uma perninha nesta actividade.
segunda-feira, novembro 23, 2009
VIAGEM À MADEIRA
Esta viagem foi marcada de modo a eu poder participar na reunião do Conselho de Representantes da QUERCUS, que decorreu no dia 3 de Outubro no Funchal. Só que aproveitei a viagem para ficar a conhecer melhor esta ilha, aproveitando o facto de ter ali a residir dois bons amigos, aproveitando para conviver com eles, que as saudades também já eram muitas. O clima não ajudou do lado sul, mas do lado norte estava mesmo bom, ainda presenciei belos espectáculos naturais. E gostei muito de estar com os amigos.
A ver se em breve aparecem as fotos relativas a esta visita...
A ver se em breve aparecem as fotos relativas a esta visita...
domingo, novembro 22, 2009
FEBRE DA CARRAÇA
Tem pouco para contar, andei a pintar um muro de uma escola, na povoação de Cebolais de Cima, depois passei pelo Monte Barata para ir buscar umas coisas que lá tinha guardadas, deve ter sido num desses locais, uma carraça tomou a minha perna esquerda de assalto e ferrou duas vezes, nem dei por nada (uma vergonha para mim, que me gabo de sentir até as pulgas a percorrerem as pernas). Só sei que depois segui para Setúbal, fui visitar amigos de há longa data, e no final do dia sentia sempre um bocado de frio, de noite era frio e depois calor, de manhã sentia-me melhor, sei que vim até casa da Zeza já um pouco febril durante toda a viagem, e no dia a seguir lá fui ao Centro de Saúde de Vagos, onde fui diagnosticado. Na verdade nunca pensei que fosse febre da carraça, mas as febres leves que sentia nos dias anteriores comecei a relacionar com as picadas, que tinham um aspecto esquisito, e foi por isso que fui ao Centro de Saúde, pensando numa picada de aranha ou de outro bicho, quando a médica levantou a hipótese de ser de carraça, só aí é que pensei nisso e vi logo que só podia ter razão. Agora resta saber porque é que a carraça me mordeu duas vezes e foi logo embora, há quem diga que ficou enjoada com tanto açúcar a correr no meu sangue!!!
resumindo: na última semana de Setembro tive que parar obrigatoriamente para me recompor totalmente, até porque depois tive febres mesmo altas e lá caí nos antibióticos para me livrar desta maleita, maldita maleita!
resumindo: na última semana de Setembro tive que parar obrigatoriamente para me recompor totalmente, até porque depois tive febres mesmo altas e lá caí nos antibióticos para me livrar desta maleita, maldita maleita!
sábado, novembro 21, 2009
ANDANÇAS
Finalmente tempo para escrever sobre as minhas actividades... recomeço com a mais antiga, e que ainda hoje guardo excelentes memórias e que vou contando a amigos...
Mais um ano em que participei como voluntário no Andanças. Mais uma vez como ajudante da cozinheira vegetariana, na cozinha da cantina. Se nos primeiros dias tive a companhia da Zeza, para os momentos de dança, depois fiquei sozinho na tenda, onde dormia umas belas sestas para depois aguentar melhor as 4 horas de trabalho, e a diversão pela noite fora. Pela primeira vez desde que vou ao Festival fiz uma directa, acontecendo uma cena que nunca vou esquecer e que não vou contar aqui porque é quase inacreditável (não conto porque demora muito a descrever, pode ser que um dia acrescente num comentário...).
Revi amigos que não via há muito tempo, o Paulo da Ana Cristina (era uma criança a última vez) e a própria Ana Cristina, e também o Kiko, do Zé Amorim e da Fátima, que era um puto da última vez e que agora estava ali a tocar trompete à minha frente. Escusado será dizer que foram eles que me conheceram e falaram comigo, senão passava ao lado e nem os conhecia. Esteve lá também o Zé Jorge, a primeira vez que foi ao festival, e logo como músico (do pequeno grupo Velha Gaiteira). Vi também a malta da QUERCUS, alguns dos voluntários que tinha conhecido no ano passado, o Casaínho e as suas bicicletas, apareceram também o Naré e a Natália, que desta vez ficaram no parque de campismo do Pisão (os bilhetes para o Festival são realmente caros!!!), o Júlio Piscarreta e os seus fornos solares, ainda comi uns bolinhos feitos ao sol, estive com o Humberto, no seu gabinete de massagens, reencontrei outros, gente de outras andanças.
A organização do festival esteve melhor nesta edição, notei uma melhoria geral, a comida vegetariana também me pareceu ter saído melhor. Só me pergunto porque não há mais festivais deste género, quem sabe organizados por autarquias, aproveitando esta experiência que é única em Portugal e acredito que seja muito difícil haver semelhante noutro local.
Para os participantes, que têm dinheiro para pagar, de certeza que dão o seu dinheiro por bem empregue, quando não podem pagar por mais dias vale a pena ficar menos dias. Para os voluntários, mais do que uma hipótese de se divertirem sem pagar as entradas, em troca de 4 horas de trabalho, estou certo que é uma experiência educativa que moldará para sempre a sua maneira de ser.
Mais um ano em que participei como voluntário no Andanças. Mais uma vez como ajudante da cozinheira vegetariana, na cozinha da cantina. Se nos primeiros dias tive a companhia da Zeza, para os momentos de dança, depois fiquei sozinho na tenda, onde dormia umas belas sestas para depois aguentar melhor as 4 horas de trabalho, e a diversão pela noite fora. Pela primeira vez desde que vou ao Festival fiz uma directa, acontecendo uma cena que nunca vou esquecer e que não vou contar aqui porque é quase inacreditável (não conto porque demora muito a descrever, pode ser que um dia acrescente num comentário...).
Revi amigos que não via há muito tempo, o Paulo da Ana Cristina (era uma criança a última vez) e a própria Ana Cristina, e também o Kiko, do Zé Amorim e da Fátima, que era um puto da última vez e que agora estava ali a tocar trompete à minha frente. Escusado será dizer que foram eles que me conheceram e falaram comigo, senão passava ao lado e nem os conhecia. Esteve lá também o Zé Jorge, a primeira vez que foi ao festival, e logo como músico (do pequeno grupo Velha Gaiteira). Vi também a malta da QUERCUS, alguns dos voluntários que tinha conhecido no ano passado, o Casaínho e as suas bicicletas, apareceram também o Naré e a Natália, que desta vez ficaram no parque de campismo do Pisão (os bilhetes para o Festival são realmente caros!!!), o Júlio Piscarreta e os seus fornos solares, ainda comi uns bolinhos feitos ao sol, estive com o Humberto, no seu gabinete de massagens, reencontrei outros, gente de outras andanças.
A organização do festival esteve melhor nesta edição, notei uma melhoria geral, a comida vegetariana também me pareceu ter saído melhor. Só me pergunto porque não há mais festivais deste género, quem sabe organizados por autarquias, aproveitando esta experiência que é única em Portugal e acredito que seja muito difícil haver semelhante noutro local.
Para os participantes, que têm dinheiro para pagar, de certeza que dão o seu dinheiro por bem empregue, quando não podem pagar por mais dias vale a pena ficar menos dias. Para os voluntários, mais do que uma hipótese de se divertirem sem pagar as entradas, em troca de 4 horas de trabalho, estou certo que é uma experiência educativa que moldará para sempre a sua maneira de ser.
terça-feira, novembro 10, 2009
NOVEMBRO EM SAGRES
Mas só nos primeiros 15 dias do mês. E que andará o malfadado a fazer, que não tem tempo de escrever no seu blogue? Esta pergunta, e muitas outras, terão resposta em breve.
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