domingo, setembro 28, 2008

MARIA JOÃO E MÁRIO LAGINHA, NO JARDIM DA ESTRELA



Esta tarde eu estive ali também, e asseguro que mais uma vez foi tão bom e tão diferente que a imensa plateia adorou. Uma oportunidade para um reencontro com os membros do Clube de Fãs, se bem que poucos responderam à chamada!!!!
Mário Laginha sempre genial, Maria João fora de série!

ATENÇÃO: Cliquem em Play Concert, e deixem carregar o vídeo, para depois assistirem a tudo, pois o som está excepcional, as imagens também estão muito boas, dadas as condições do local. Para verem no monitor todo, basta clicar depois no canto inferior direito.
Este roubei-o directamente do blogue que está aqui ao lado e que aconselho sempre, feito pela minha amiga Rita, a qual tive o privilégio de conhecer no Clube de Fãs

terça-feira, setembro 16, 2008

COMENTA DOR

O comentario é de rir tanto que até faz doer a barriga! Cliquem aqui e vao directamente para a tosta que eu deixei no piadinhas e torradinhas

segunda-feira, setembro 15, 2008

IR A ROMA PARA NAO VER O PAPA

De facto, isto nao é o mais normal, uma pessoa ter a vida organizadinha e receber um telefonema a dizerem que precisam dela a muitos Km de distancia. Uma hora para pensar e dar uma resposta, partida tao breve quanto possivel, estadia tao longa quanto possivel.
Pensei e resolvi dizer que sim, poderia adiar o que tinha para fazer, e como a viagem ficava por conta dos amigos, so tinha a ganhar em vir até aqui. e aqui estou, parto de regresso a 18, ja falta pouco.
A ideia que me transmitiram é que vinha para aqui fundamentalmente porque eles os dois trabalham e precisaram de alguém para substituir momentaneamente a pessoa que normalmente lhes trata das crianças, mas que infelizmente adoeceu e foi hospitalizada para intervençao cirurgica.. E poderia aproveitar para jardinar à vontade, porque espaço e plantas bonitas aqui nao faltam.


Como um azar nunca vem so, no dia em que cheguei, o meu amigo daqui teve um ataque de dores insuportaveis nos rins, funçao de uma pedra que se formou. E por sorte eu ja ca estava, para as miudas nao ficarem em casa sozinhas enquanto eles foram para as urgencias hospitalares.

Por agora é tudo, isto tem sido muito animado, mas depois conto pormenores.

domingo, setembro 14, 2008

OPTIMUS, DOS TELEMOVEIS, ROUBA SALDO DE VIAJANTES

Ja nao chegavam os preços altos das chamadas, a falta de competitividade em relaçao a ofertas que suplantem os concorrentes, a OPTIMUS passou a roubar aos pobres para dar aos ricos.
E nao estou a falar desses concursos estupidos em que tens que mandar uma sms com um custo altissimo para tentar ganhar um carro fora do comum, e que sera pago, e ainda sobra, com o dinheiro das pessoas que igualmente e estupidamente participam nestas coisas, sem verem que é um preço muito alto para tentarem a sorte (se é que hoje em dia se pode considerar sorte ter um automovel a gasolina...).
A questao é que eu estou em Italia e ja por mais que uma vez deixo o telemovel em casa ligado, quando chego ao pe dele tenho o registo de uma chamada nao atendida e a mensagem de que o saldo foi debitado. Saldo debitado? Achei estranho, até ao dia em que estava ao pé do telemovel quando ele tocou, deixei tocar e nao atendi. Assim que deixou de tocar, la veio a mensagem de debito do saldo.
A quantas pessoas nao terao ja feito este "roubo", e quantas se terao apercebido e pedido o dinheiro de volta? Sera que este dinheiro surripiado aos incautos serve para ajudar a pagar os automoveis do sorteio, em caso das pessoas se aperceberem de que os concursos sao uma treta? Ou sera para ajudar a pagar a gasolina aos carrinhos potentes de Belmiros e outros administradores? Ou sera um esquema de desvio de dinheiros engendrado por algum funcionario, e os Belmiros nem imaginam?
Vou escrever um oficio a OPTIMUS e pedirei esclarecimentos, que depois colocarei aqui nas pedradas... porque isto so visto!

sábado, setembro 13, 2008

ANDANçAS 2008 - COMO FOI LINDO!

Uma fotografia vale mais do que mil palavras, mas como nao tirei fotografias, aqui vao as mil palavras, e ainda assim sera pouco para contar como foi.

Introduçao:
Sem ter sido dos participantes dos festivais iniciais, pode dizer-se que sou um veterano do Andanças, ja ha muitos anos que participo e desde sempre adoro aquele ambiente que se vive numa semana de Agosto, ali em Carvalhais, concelho de S. Pedro do Sul. Porque também gosto de dançar e mesmo sem ser muito dotado sempre aprendo alguma coisa nova e, principalmente, divirto-me bastante.
Como adepto incondicional dos pic-nics, nunca experimentei a comida confeccionada no festival, apesar de vendida a um preço muito convidativo. Mas no ano passado, ao cruzar-me com a Susana, outra veterana, ela lançou a ideia de que eu estaria mesmo bem era na cozinha, de voluntario, para fazer uns bons pratinhos vegetarianos. Vai dai pos-me em contacto com o Jorge, da organizaçao, mas depois da troca de alguns emilios ele acabou por dizer que nao tinha conseguido estabelecer a ponte necessaria (uma ponte em forma de cunha, claro esta) e assim, inscrevi-me no voluntariado geral, pondo como preferencia trabalhar na cantina, que sempre estaria mais perto da cozinha!

A chegada
No Domingo, dia marcado para a recepçao aos visitantes, la fui eu com o carro da minha sobrinha Sofia, que esta na Croacia e este ano falhou o Andanças, carregado com tendas (tinha dito aos amigos para aparecerem que eu emprestava as tendas - so o Naré é que aproveitou esta oferta, foi la passar 3 dias com a Natalia), comida para os pic-nics, pouca roupa porque é Verao, saco-cama e mantinhas porque as noites arrefecem na serra e a novidade deste ano, uma ventoinha de ligar ao isqueiro do carro, da loja dos chineses, e as duas baterias portateis, que essas ja as conhecia bem dos passeios com a Sao. A ideia resultou em pleno, pois instalei a pequena ventoinha dentro da tenda, e dormi umas sestas revigorantes, quando àquela hora nunca se consegue dormir dentro das tendas por causa do calor. Mas eu conseguia e sem moscas, sem nada para chatear.
Cheguei bem a horas, e como estava calor deixei a instalaçao para o final da tarde. La fui para o salao da cantina, onde se iria realizar a reuniao geral dos voluntarios, para fazer a chamada e se organizarem as equipas e os turnos. Os voluntarios do Andanças trabalham cerca de 4 horas por dia, e t^em direito a uma refeiçao na cantina e a participar em todas as catividades do Festival. E sao cerca de 400, repartidos pelas diferentes tarefas. Na cantina eram 80 voluntarios, e os nomes la iam sendo chamados, e iam saindo para fora, para debaixo de uma tenda enorme onde a malta vai comer, para depois a responsavel ir la ter e organizar tudo. La vou eu também, na minha vez, e enquanto esperavamos vou falando com a malta ali ao pé de mim, conhecendo logo novas pessoas, e até uma espanhola que vinha de voluntaria, a Lua, que estava com um grupo de amigos que nao eram voluntarios. Entretanto chega a responsavel e passa a palavra a um senhor encarregado da cozinha e cantina, que explicou os conceitos basicos de higiene e que teriamos que cumprir com a legislaçao aplicavel, até porque estariamos sujeitos a uma inspecçao da ASAE.
Depois, anunciou que iria falar outra pessoa, antes de passar à organizaçao das equipas, que era a cozinheira da comida vegetariana. E diz ela que vai precisar de voluntarios para a ajudarem na cozinha e pergunta se esta ali alguém interessado, ela ja tem dois voluntarios, mas precisa de mais dois. Alguns braços se levantam, e ela restringe: tem que ser alguém com experiencia de cozinha para muita gente. Alguns braços voltam a baixar, mas ficam alguns e ela começa a perguntar aos que estao mais perto, se t^em experiencia. Aceita um voluntario, mas hesita noutro e fica ali a hesitar e nao me ve la ao fundo. Mas também nao sou de gritar a dizer: eu, eu, eu! Ela continua na hesitaçao, quando atras dela uma voz ergue-se e aponta para mim: - Aquele bacano tem experiencia, cozinha bem!
Ela olha finalmente para mim, pergunta-me se tenho experiencia, digo que sim, alguma, e pronto, aceita logo sem mais hesitaçoes. Fiquei todo contente, mas fiquei a pensar quem seria o "bacano" que tinha dito que eu cozinhava bem. La fomos os 5 para a cozinha, a Sara, grande cozinheira entre outros oficios, eu, um brasileiro, uma francesa e um portugues filho de alemaes, muito alto. Introduçao ao que iriamos fazer, combinar os turnos e ja esta, ficamos logo livres, começava na 2a de manha. Aproveitei e fui ate à tenda onde estavam reunidos os voluntarios da cantina e fui ter com o gajo que me tinha feito publicidade, para perguntar de onde ele me conhecia, ao que ele responde: - De lado nenhum, mas ela estava a hesitar e eu via-te ao fundo com o braço sempre levantado e resolvi dizer aquilo.
Que sorte a minha, um gajo a meter uma cunha para mim, sem me conhecer!

CONTINUAçAO ANDANçAS 2008

O festival
Este ano fui sem companhia, mas encontrei logo a Susana na reuniao dos voluntarios, que me disse para montar a tenda num sitio muito bom e tranquilo, perta da dela e do Julio Piscarreta, um amigo meu de outras andanças, divulgador dos fornos solares. E sem companhia, participava nalguns dos ateliers, este ano muito poucos, por sinal, porque se trabalhava de manha perdia os dois da manha, depois o da tarde estava a dormir a sesta e estava muito calor para andar ali aos saltinhos e acabava por fazer so o do fim da tarde. Se trabalhava ao fim da tarde, fazia os dois ateliers da manha, sendo que o primeiro das manhas é sempre um atelier para ginasticar o corpo e acordar os sentidos. O mais interessante dos ateliers em que participei chamava-se Jazz, era ao som de Glenn MIller, e era uma introduçao a uma teoria e pratica, chamada Dança Duende. Muito boa a professora e muito interessante o conceito. Este ano participei também nos ateliers de musica folclorica portuguesa, o que foi uma estreia.
Para além dos ateliers, as noites sao sempre muito animadas, com muita musica ao vivo, e este ano la andei eu de tenda em tenda, ou no palco grande, a ouvir e a dançar muito boa musica, alguma ate surpreendente. Na Mazurka ainda tive a Susana como professora à noite (mas depois foi-se embora com baixa medica), e uma ou outra participante, mas ainda tenho muito para aprender. Mas divertia-me muito e uma das noites, quando cheguei à tenda e me deitei, ao ouvir o sino da igreja a dar as horas, ate me assustei: 4 da manha!!! Numa das noites também voltei cedo para a tenda, por nao me estar a sentir muito bem.

O trabalho
Qual trabalho? Aquilo era puro prazer. A Sara é que tinha todo o trabalho, de pensar e decidir, e ainda de nos ensinar como fazer, porque uma coisa é cozinhar para muita gente e para grupos grandes, outra coisa é trabalhar numa cantina, fazendo mais de 600 refeiçoes. Na cozinha o ambiente era familiar, algum stress, mas sempre com os passos todos controladinhos pelas experientes cozinheiras, de modo a que tudo estivesse pronto a horas. Por isso havia espaço para conversar enquanto se preparavam os alimentos, para algum convivio saudavel. Estava calor dentro da cozinha, mas nada que nao se suportasse, e por isso gostei tanto de estar ali, de volta do seitan, ou da couve-flor, ou de fritar os peixinhos da horta à laia de patanisca.
E depois de cozinhar ia perguntando à malta que encontrava se tinham gostado da comida, e todos disseram que sim. Eu também gostei, apesar da Sara e eu termos alguns conceitos diferentes no que diz respeito aos molhos e temperos, a comida estava sempre boa, e ela conseguiu com facilidade integrar os voluntarios e nao perder a paciencia, memso nos momentos mais stressantes e apesar do cansaço. Sim, porque nos so faziamos 4 horas, mas ela estava la nas 2 refeiçoes, tal como todo o pessoal da cozinha, que trabalhavam mesmo demais, mas que faziam esse esforço por uma semana, para que tudo corresse bem. E ha que dizer que a comida tradicional também era boa, nao comia mas via-a a sair e cheirava, e os temperos estavam apuradinhos.

A malta
Pois mais uma vez encontrei la gente conhecida, como o Casainho, que levou a sua bicicleta (também devia ter levado a minha Mobiky Genius, para fazer umas demonstraçoes), o Paulo Adriano e a Belinha, que ganharam uns bilhetes na RUC, o Jorge, que foi com eles passar a tarde e noite, embora tivessem regressado cedo a Coimbra, a Miriam, da Quercus e ainda o Pedro Pires, o homem das borboletas da Quercus, que encontrei com a mulher dele, enquanto as crianças ainda dormiam na tenda, ja se preparava ele para dar mais umas liçoes diurnas, depois das liçoes nocturnas. Uma das noites encontrei também a ... que participa regularmnete na bicicletada de Coimbra, ela apareceu à minha frente a dançar e a fazer caretas, mas ainda demorei um bocado até associar a cara conhecida a quem era. Ela deve ter pensado que eu estava bebado!!!

Conclusao
Para além de tudo, o Andanças tenta ser um festival que contribui para a consciencializaçao ecologica, e este ano fizeram o "descartavel zero", o que teve como consequencia nao haver lixo por toda a parte, como acontece geralmente nos festivais de Verao, os restos de comida e guardanapos iam todos para compostagem, etc, etc! Para além do convivio, da boa musica, do bom ambiente, ainda se organizam montes de actividades paralelas, como o "borboletismo", de que ja falei, a astronomia, instrumentos musicais, videos, outras musicas, passeios pedestres. O Andanças nao é do melhor que ha, é mesmo o melhor festival de todos. Espero é que um dia destes se organizem mais festivais assim, porque se corre o risco de o Andanças rebentar pelas costuras. E se este Festival traz tantos beneficios e animaçao para a regiao, era bom que as entidades oficiais abrissem os olhinhos e ajudassem a organizar outras coisas semelhantes.

quarta-feira, setembro 10, 2008

EM DIA DE BACALHAU à SENENSE

Vim aqui à net à procura de umas receitas minhas, pra ver se fazia aqui em Roma (sim, em Italia, depois de escrever sobre o Andanças, escrevo como vim aqui parar) umas coisas das minhas, e lembrei-me que poderia por aqui uma ligaçao, para todos poderem consultar e usarem como apetecer.

Aqui vai



é que hoje fiz um bacalhau à senense para o jantar, que ficou 5 estrelas, e lembrei-me que nunca escrevi esta velha receita de familia, importada da beira serra (concelho de Seia) e uma das favoritas da casa de pasto que os meus avos tinham em Lisboa.