terça-feira, fevereiro 28, 2006

ROUBAR AOS POBRES PARA DAR AOS RICOS

Fiquem pois a saber como faz o IFADAP/INGA (acho que estas siglas hoje em dia querem dizer: Instituto Financiado por Agricultores que Devolvem Ajudas Prévias / Instituto Nacional dos Gatunos Administrativos): manda uma carta aos pequenos agricultores, dizendo que em virtude de um qualquer procedimento administrativo não ter sido cumprido, o mesmo agricultor tem que devolver as ajudas recebidas em anos anteriores, sendo esta a decisão final. Ora, segundo a lei em vigor, para um qualquer organismo tomar uma decisão final, tem que abrir um processo. O que o IFADAP/INGA não faz. Sem averiguar nada, acusa os agricultores de infringirem a lei. Um desses casos passou-me pelas mãos, e consegui que esse agricultor não devolvesse mais de mil euros. Bastou enviar o atestado médico que comprovou a sua incapacidade física. E consegui provar, recorrendo ao CADA, da Assembleia da República, que realmente, ao não abrirem um processo, conseguem mais facilmente roubar o dinheiro aos agricultores. Dinheiro que é na sua maior parte europeu e que depois fica pelos cofres portugueses. A pouca vergonha continua à solta...

AS AGRO-AMBIENTAIS CRIAM MAU AMBIENTE

Nunca tal se imaginaria em Portugal: o Ministério da Agricultura inventa uma nova Medida Agro-Ambiental, para redução da poluição por nitratos agrícolas, que dá aos agricultores que adiram prémios em média 4 vezes superiores aos prémios que recebem os agricultores que seguem o método da agricultura biológica. Só isso já seria um escândalo, mas como as nossas associações de defesa do ambiente estão vendidas ao poder instalado, a coisa foi mesmo para a frente. É que todos os anos Portugal deixava uns milhões de euros por receber da União Europeia, porque as Medidas Agro-Ambientais nunca atingiam o valor posto à nossa disposição. Apareceu então esta ideia de dar muito dinheiro a quem reduzisse em cerca de 25% a quantidade de adubos azotados utilizados normalmente, os agricultores e o estado comprometeram-se para o ano de 2005. Mas agora o Ministro da Agricultura, que não pagou em 2005 e portanto desperdiçou as verbas da União, tendo agora que pagá-las do orçamento do estado português, diz que não vai pagar esta nova Medida. Porque sai caro ao Ministério! Um ministro que decide assim não respeitar um compromisso estabelecido com os agricultores é no mínimo um gajo desonesto. É este o exemplo para a recuperação económica? A roubar aos agricultores também eu equilibrava qualquer orçamento...

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

FORA O ÁRBITRO!!!

Já saíram as notícias, na sequência da conferência de imprensa. Para quem quiser ver, pode ler em www.reconquista.pt, escolhendo a secção sociedade. Até vem lá a referência a este blogue, se bem que ficou assim: malfadado-o-contestatário, com acento no "a". Mas o que me traz aqui hoje é esta questão da falta de qualidade dos juízes, que anda a dificultar uma apreciação séria do meu processo. Se no futebol, quando o árbitro não tem qualidade, toda a gente pode gritar em uníssono: Filho da puta!, já na justiça põem juízes, que nem qualidade têm para arbitrar questões da 3ª divisão, a ajuizar sobre questões importantes, da primeira divisão, mas parece que é crime alguém lhes chamar, com todo o respeito por suas meretíssimas excelências: Filhos da meretriz! Aqui vai na 1ª pedrada, como é costume, um texto onde se analisa, resumidamente, as decisões dos juízes sobre a questão da agricultura biológica. Digam lá se não ficam com a sensação de estar a ver um Porto-Benfica arbitrado por um juiz com falta de classe, apenas admitido em jogos de solteiros-casados (equipas mistas de preferência!).

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

É já amanhã, a partir das 15 horas, em Castelo Branco. Como poucos têm acesso a este blogue, aqui deixo em rigoroso exclusivo o texto que vou ler. Faz lá referência a uns documentos que vou entregar aos jornalistas, mas são textos que já estão aqui ou que passarão a estar em breve, são as decisões judiciais comentadas por este contestatário, que tem esperança que este encontro com os jornalistas sirva para abanar o sistema. Se houver reacções oficiais também terão eco aqui! Eu atiro a primeira pedrada, com as minhas palavras!

terça-feira, fevereiro 14, 2006

O MEU PROCESSO EM CONTO INFANTIL - 3ª PARTE

Continuando esta ideia de talhar em versão de conto infantil o processo judicial que me opõe ao estado português, e cujos primeiros 2 livrinhos podes encontrar nas pedradas deste blogue, com as datas de Fevereiro 03 (Um conto de fadas), e de Fevereiro 10 (2º Livro Infantil), aqui fica na primeira pedrada deste texto o terceiro livrinho desta novela da vida real, adaptada para uma fábula, onde o nosso amiguinho jardineiro sofre mais uma vez com uma atitude inqualificável dos poderosos governadores daquele país inimaginável.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

2º LIVRO INFANTIL - O CONTO QUE CONTINUA

O nosso amiguinho jardineiro continua as suas aventuras no reino onde a inteligência não reina nas instituições. Desta vez seguimos as suas aventuras nos Palácios da Justiça, onde a cegueira dos Juízes é tal que não sabem sequer avaliar as leis. Para ler na pedrada, e depois aguardar o novo capítulo. No primeiro livro, o jardineiro tinha acabado a sua denúncia pública da incompetência dos técnicos gorduchinhos, e abandona a sua actividade preferida. Que vai ele fazer a seguir?

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

MALFADADOS, MAS BEM ...

Há poucos dias, de passagem por terras de Idanha, fui visitar um jovem casal, que vive numa quinta, com muitas dificuldades. Ele nos últimos tempos desempregado, ela a tomar conta da casa, da quinta e dos animais, e de um filho com uma deficiência física que o impossibilita de se movimentar normalmente. Já quase a sair, desabafam que no dia a seguir vão ter que pagar uma multa, por causa de não terem ido levar a Castelo Branco umas cópias de umas guias - guias essas que ainda têm em seu poder - relativas a uma venda de 3 animais. O final deste caso verídico está desenvolvido na primeira pedrada.

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

UM CONTO DE FADAS

Para se perceber melhor todo o meu processo que corre em tribunais - contra o Ministério da Agricultura - estou a transformá-lo num conto infantil, numa tentativa de se perceber melhor o que se passa, pois a realidade está cheia de pormenores técnicos e detalhes burocráticos. Aqui fica o primeiro livrinho, podes ler nas pedradas. Em breve publico aqui os próximos capítulos. Para o livrinho infantil de hoje, proponho uma aventura de um jardineiro que queria alindar uma rotunda, num país inimaginável!!!